Do derrotismo contra a Colômbia à prefeitura de Bogotá
Mídia Sem Máscara
Escrito por Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido | 11 Janeiro 2012
Internacional - América Latina
Merecerá um terrorista governar os bogotanos?
A eleição de Gustavo Petro, terrorista desmobilizado do M-19, como prefeito de Bogotá, é a mais evidente burla à justiça e à democracia na Colômbia. Condenado por delitos atrozes, Petro não podia, nem merecia ser a primeira autoridade dos bogotanos, nem muito menos ocupar o segundo cargo político mais importante do país.
Com uma folha corrida manchada de sangue e terror contra os colombianos, Petro é o responsável pela morte do cabo Wilson López da Escola de Engenheiros, que ofereceu sua vida desativando uns explosivos que Petro e outros bandoleiros do M-19 deixaram como armas mortais contra as tropas e a população civil, depois de assaltar um dos municípios de Sabana de Bogotá em agosto de 1986.
Entretanto, este crime foi perdoado ao terrorista que depois tornou-se “boa pessoa” e até moralista, que julga outros politiqueiros de sua mesma estirpe, quer dizer, daqueles que paralelamente ao narco-terrorismo comunista ensangüentaram a Colômbia, mas com o desvio das finanças públicas para seus bolsos.
Que pensarão a mãe, o pai e os irmãos do falecido cabo Wilson López? Isto é justiça? Merecerá um terrorista governar os bogotanos? Estas e mil perguntas mais surgem desta realidade. Para completar, Petro pôs Antonio Navarro Wolff na Secretaria de Governo, outro terrorista desmobilizado do M-19, responsável pelo holocausto do Palácio da Justiça junto com os demais bandidos que dirigiam o grupo terrorista.
Todavia, este patife saiu pela tangente com a desculpa maniqueísta de que ele estava no México quando ocorreu o assalto narco-terrorista ao Palácio da Justiça, em que pese que os fatos históricos demonstram que toda a malta que integra a cúpula de qualquer organização delitiva comunista participa das decisões transcendentais, pois a isso os camaradas denominam “democracia interna”.
O contraditório do assunto é que todos estes terroristas desmobilizados agora são autoridades com salários pagos pela “burguesia” que eles queriam destruir, e são protegidos pelos soldados e policiais aos quais eles assassinaram ou ordenaram assassinar em covardes emboscadas.
Valeria a pena que alguma organização política, democrática e com líderes honestos, começasse uma campanha de revocatória de mandato destes personagens com antecedentes obscuros, pois eles não merecem esses cargos, nem os bogotanos têm porque sustentar com seu dinheiro os que quiseram destruir a cidade e encheram de inquietação e terror diferentes lugares da geografia nacional. Aqui não vale o argumento da tolerância, do perdão e do esquecimento, porque os criminosos devem pagar por seus atos.
A única forma de perdoar suas maldades é que purguem uma condenação e depois se arrependam em público, em frente às suas vítimas sem ter direito a ocupara cargos públicos, como aconteceu com a maioria dos terroristas desmobilizados salvadorenhos do FMLN (Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional), impedidos de participar da política pelo resto da vida.
As tentativas populistas dos personagens em andamento têm como pano de fundo buscar o prêmio maior, pois querem no futuro a presidência da Colômbia, a custa de embustes aos eleitores, e de utilizar para seu propósito totalitário os impostos que os bogotanos pagam a quem tanto odiavam quando empunhavam o fuzil para assassinar a vida em primavera.
Nos anúncios de que as camadas mais pobres da sociedade não pagarão água e que os “ricos” devem pagar um pedágio por usar o carro particular, do qual em contraste estão tributando por seu uso os 365 impostos estaduais e nacionais, há um evidente viés e a intencionalidade de promover a arcaica idéia da luta de classes, de pobres contra ricos. E o pior é que tudo isso o fazem com o dinheiro arrecadado dos impostos dos odiados ricos, cujo silêncio é manifesto, pois dentro da lógica perversa comunista é rico quem tenha um veículo particular, sem importar sua marca e modelo.
Porém, por outro lado, é inconcebível que homens sem mácula moral, como o general Jesús Armando Arias Cabrales e o coronel Luis Alfonso Plazas Vega, estejam privados da liberdade por haver salvado a república em uma de suas horas mais críticas, quando os comparsas de Petro e Navarro Wolff assaltaram a sangue e fogo o Palácio da Justiça, assassinaram soldados, policiais, magistrado e civis por todo lado, e o que é pior, é que este par de sujeitos agora sejam os que governam a cidade.
E uma pérola mais: em dezembro passado, os que meses antes emboscaram pessoas humildes nos bairros de Suba, em Bogotá, para que votassem pelo “camarada” Petro como prefeito, também estiveram repartindo presentes de Natal entre as crianças pobres, em nome do movimento político.
Vale a pena que a Procuradoria investigue: quem financiou a compra desses presentes? Seria com dinheiro da Prefeitura de Bogotá? Seria com dinheiro da campanha de Petro? Ou seria uma doação do camarada bolivariano de Caracas?
Para completar, ocorreu ao camarada Petro a idéia genial de suprimir o porte de armas legítimas, como se ele, que atuou por muitos anos como terrorista urbano e rural contra a Colômbia, não soubesse que não importa nem um pouco aos delinqüentes a lei que regula o porte de armas, e que, pelo contrário, esta idéia lançada irresponsavelmente, em vez de intimar os bandidos para voltar à legalidade, os estimula para cometer mais delitos.
A solução para o problema do tráfico de armas a têm a Polícia Nacional, as aduanas, as guarda-costeiras, as patrulhas terrestres do Exército e a Justiça, impondo castigos exemplarizantes para quem cometa estes delitos.
Para evitar crimes cometido com armas de fogo, não se deve utilizar o dinheiro dos contribuintes “burgueses” para fazer politicagem e levar a cidade à polarização entre pobres e ricos, nem promover de maneira encoberta o tráfico de armas e o estímulo aos delinqüentes para assassinar a vida em primavera, ou cometer mil delitos contra os inermes cidadãos, que com seus impostos pagam os elevados salários que hoje recebem dois questionados personagens, que há alguns anos utilizaram o terrorismo e a violência para destruir o país.
Tradução: Graça Salgueiro
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