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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A bandeira brasileira não mais reinará sozinha e soberana sobre todo o territorio nacional

Brasil acima de tudo

29 de dezembro de 2009

Por Armindo Abreu (*)

Dentro em breve, os brasileiros também deverão prestar homenagem, continência e lealdade ao pavilhão do Mercosul!

Na calada da noite, os socialistas internacionalistas que nos governam com o manso apoio de um congresso venal e que não mais representa os anseios do povo, acabam de dar mais um passo à frente no desmanche do estado-nacional brasileiro.

Através da LEI Nº 12.157, de 23 de dezembro de 2009, fica modificada a LEI Nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais, e dá outras providências.

Nessa nova forma, pelo artigo 13 da LEI 5700, agora modificado, fica estatuído que devem ser hasteadas, diariamente, a bandeira nacional e a bandeira do mercosul.

Considerando que o novo passaporte brasileiro, já em vigor, ostenta em destaque a designação “Mercosul” no topo da capa, acima das Armas da República e do nome do nosso país, depreende-se que a nacionalidade ímpar e o estado-nacional brasileiros estejam em acelerado processo de desmanche, outorgando-nos uma nova qualificação como cidadãos (exatamente como lhes havia advertido no livro “o poder secreto!”).

Seguem, abaixo, excertos desses dois diplomas legais, para a prezada verificação do leitor:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Mensagem de veto Altera o art. 13 da Lei no 5.700, de 1o de setembro de 1971.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O caput do art. 13 da Lei no 5.700, de 1o de setembro de 1971, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 13. Hasteia-se diariamente a Bandeira Nacional e a do Mercosul:
..........................................................................” (NR)

Art. 2o (VETADO)
Brasília, 23 de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro

Lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971
Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
Disposição Preliminar
Art. 1º São Símbolos Nacionais, e inalteráveis:
I - A Bandeira Nacional;
II - O Hino Nacional.
Parágrafo único. São também Símbolos Nacionais, na forma da lei que os instituiu:
I - As Armas Nacionais;
II - O Sêlo Nacional.

X...
Art. 13. Hasteia-se diàriamente a Bandeira Nacional ( AGORA, TAMBÉM, A DO MERCOSUL. N.A.):
I - No Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da República;
II - Nos edifícios-sede dos Ministérios;
III - Nas Casas do Congresso Nacional;
IV - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de Recursos;
V - Nos edifícios-sede dos podêres executivo, legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal;
VI - Nas Prefeituras e Câmaras Municipais;
VII - Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa de fronteira;
VIII - Nas Missões Diplomáticas, Delegações junto a Organismo Internacionais e Repartições Consulares de carreira respeitados os usos locais dos países em que tiverem sede.
IX - Nas unidades da Marinha Mercante, de acôrdo com as Leis e Regulamentos da navegação, polícia naval e praxes internacionais.




(*) Fonte: http://armindoabreu.blogspot.com/2009/12/bandeira-brasileira-nao-mais-reinara.html

A ESG como o diabo gosta

Mídia Sem Máscara

Christina Fontenelle | 29 Dezembro 2009
Notícias Faltantes - Denúncias

Em trecho de depoimento publicado no site Imortais Guerreiros, Christina Fontanelle denuncia o estado atual da Escola Superior de Guerra.

Caros leitores, amigos, colaboradores,

Estive, logo depois da mudança residencial de cidade, no início do ano, fazendo um curso, de agosto a novembro deste ano de 2009, na Escola Superior de Guerra - lugar que hoje, infelizmente, devo confessar, posso descrever, na minha opinião, como território de liberdades parlatórias cerceadas, como vigiado, e como onde já exista, digamos, uma indesejável grande quantidade de gente, ou condescendente com, ou sem coragem para mudar, a atual situação corrupto-caótica, esquerdopata e xenófoba anti-americanista em que se encontra nosso país - esta última, especificamente, provocada por pessoas que ainda não foram capazes de separar o povo norte-americano republicano e seus verdadeiros representantes no Congresso e no Governo, das mega-organizações internacionalistas, e, é lógico, de seus representantes, tanto republicanos como democratas, no Congresso e no Governo dos EUA. Devo dizer que fui expulsa da ESG, sob a justificativa de excesso de faltas. Meus colegas de curso, entretanto, sabem, perfeitamente, que houve pessoas que faltaram mais do que eu - e não por estarem agindo em benefício da ESG, como foi o meu caso, na maior parte da vezes em que tive que me ausentar (e, no final do filme abaixo, poderão saber um pouco melhor sobre isso) - nas quais não obtive um só abono, nem naquelas em que houve apresentação de atestado médico. Fui expulsa por discriminação político-ideológica mesmo - o que eu teria facilmente admitido como total e completo direito da Instituição, se tivesse sido esse o motivo declarado oficialmente. Coisa que não aconteceu. Alguma vaga idéia da coisa toda será explicada ao final do filme que assistirão abaixo - que é longo, eu sei, merecendo, porém, ser visto com cuidado. Entretanto, há muito mais o que ser contado sobre este episódio da minha vida, cujo sofrimento só me fez ter mais certeza ainda daquilo que desejo e pelo que lutarei até o fim.

Enfim, foi por isso que fiquei sem escrever durante algum tempo, e mais algum para me recuperar de todos os golpes que me atingiram durante aquele período. O resultado, falando apenas no que veio a ser fisica e visivelmente manifestado, foi um distúrbio psicossomático que me fez reter líquidos em excesso (4 Kg de peso ganhos, em 1 mês, somente por isso), que causou feridas e coceiras nas mãos e nos pés e, posteriormente, queda excessiva de cabelos. Ainda hoje estou em tratamento.

Aos colegas de curso, especialmente,

Devo dizer que, já nos últimos dias de curso, recusei-me a fazer minha defesa por escrito - pois tinha e tenho material comprobatório para isso, inclusive tendo recebido faltas em dias nos quais estive presente nas aulas (*) - já que esta tenha sido a única forma a mim oferecida como a que seria válida e aceita. Recusei-me porque, para isso, teria que citar, por escrito, todos os que tivessem tido mais faltas do que eu, todos os que tivessem passado o curso todo 'na internet' (completamente 'não estou nem aí...') e todos para os quais houvessem sido abertas exceções com horários de chegada, de saída, além de licenças para viagens de trabalho. Também teria que revelar os nomes daqueles que seriam, digamos, radicais no sentido de como eliminar os 'inimigos' - que, no caso, seriam os corruptos, os empresários, os grandes produtores rurais, 'gente desse tipo', como costumavam expor, à boca pequena, é claro, aqueles cujo livro de cabeceira ainda é o velho O Capital, de Karl Marx. Além disso, teria que citar aqueles que tivessem cometido irregularidades disciplinares descritas nos códigos militares (e elas aconteceram), além de ter que escrever o nome da pessoa que disse ao sub-comandante da Escola ter-me enviado comunicado/aviso preventivo, por escrito, por ter atingido os 3% de faltas - o que JAMAIS ocorreu - e que foi a mesma que nunca levou ao conhecimento do sub-comandante e do comandante que, à certa altura, eu tivesse pedido para que me houvesse sido dada a opção de requerer o meu afastamento do curso - na medida em que o que eu não suportava era ser alienada do mesmo por faltas (já que estas haviam ocorrido por estar eu, na maioria absoluta dos casos, trabalhando pela ESG e já que eu não havia tido nenhuma outra falta qualquer abonada - uma justificada com atestado médico, outra com orçamento de oficina por ter tido o carro quebrado no caminho para a Escola e outra por ter comparecido à missa pelo falecimento do pediatra de meus filhos (amigo de mais de 16 anos), sendo que, nesta última, somente pelo período da manhã). Aliás, raríssimas foram as vezes em que tenha faltado o dia todo.

Mas, algumas pessoas, talvez por saberem exatamente o que haviam feito comigo, convenceram-me a fazer uma tentativa não tanto radical... Assim sendo, para evitar maiores e mais e mais constrangimentos, concordei em assinar um documento no qual 'pedia' para continuar no curso, como ouvinte, mesmo sabendo que não receberia certificado no final do mesmo. Assim procedi para que não tivesse que prejudicar ninguém, e, talvez, quem sabe, para que pudesse ter a oportunidade de mostrar à turma que os ideais, a lealdade, a perseverança, a abnegação e o altruísmo fossem valores que precisassem ser cultivados e incentivados (e o são, na minha opinião), COM EXEMPLOS e ATITUDES, e não só com palavras. De que teriam valido minhas atitudes de enfrentamento, de coragem de dizer a verdade, de reagir ao que, a mim pelo menos, perecesse errado, se, na hora em que tivesse que suportar o exercício do sacrifício, eu simplesmente tivesse colocado meu orgulho, minha raiva, meu ego em primeiro lugar? Não. Eu precisava mostrar ao grupo que servir e se sacrificar pelos outros deve fazer parte da vida daqueles que têm autoconfiança, que acreditam no que fazem e no que possa haver de corajoso e de valioso nos seres humanos.

Nesse meio tempo, entre espera resposta daqui, aguarda procedimento dali, o comandante da ESG ordenara a minha retirada da Escola - sem que, naturalmente, absolutamente uma única só palavra a respeito disso me tivesse sido comunicada. O que somente aconteceu quando faltavam nada mais do que 5 dias para o término do curso. Tanto é assim que foi por 'pura e santa intuição' que não tenha comparecido ao momento da foto oficial de turma e da cerimônia à Bandeira - coisa que a mim foi cobrada pelo comandante, para minha enorme surpresa, na reunião que tivemos no último dia em que estive naquela Escola, que, ao ter-me visto ao final do café da manhã coletivo naquela oportunidade, interpretou como se tivesse se tratado de ato desafiador de minha parte às suas ordens. Enfim, ao saber daquela decisão do comando da ESG, é lógico, pedi audiência com o subcomandante e com o comandante. Afinal, queria eu saber, o que poderia significar aquele tratamento que a mim dispensavam, o que poderiam eles não estar sabendo e/ou mesmo sabendo de forma distorcida. Pois bem, durante minha audiência somente com o subcomandante, primeiro, e, três dias depois, com ele e com o comandante da ESG, pude dizer aos mesmos tudo o que pensava sobre o que se passava com as FFAA, com a Escola, com a hipocrisia disciplinar, aplicada com diferente rigor, entre uns e outros, e na qual, muitas vezes, alguns se escudavam para simplesmente não fazer o que devesse ser feito. Pude falar da vergonha que sentia das FFAA pela falta de reação às calúnias que se professam a respeito do Contragolpe de 1964; pela entrega de medalhas a conhecidos terroristas; pela submissão à realidade corrupto-esquerdopata que se instala no país; e pelo fiel e voluntário descumprimento à Constituição no que diz respeito ao juramento de manter a liberdade, a democracia e a integridade constitucional e territorial de nosso país - diante de um visível, inegável e contínuo aviltamento de cada um destes itens, já a alguns governos, mas principalmente neste último. Ao ouvir que as FFAA deveriam ser apolíticas e não ter ideologia, aterrorizada, fui obrigada a dizer que, em sendo assim, passaria a lutar para que o povo passasse a ter direito de eleger aqueles a quem permitiria portar as Armas e usar fardamentos das FFAA, já que, o mínimo que se esperava das mesmas era de que tivessem, sim, compromisso POLÍTICO e IDEOLÓGICO constitucinalmente estabelecido com a DEMOCRACIA e com a LIBERDADE, como sempre havia sido demonstrado haver na História de nossas FFAA.

Disse também ao comandante da ESG, como a mim me fora imputado, que não julgava ter cometido erro nenhum durante a aula inaugural, com as observações que fiz, porque eu penso que quem sobe ao púlpito como mestre tem a obrigação de respeitar a inteligência e o nível de informação de sua platéia, não devendo, de forma alguma, falar sobre o que não sabe e/ou dizer coisas que possam vir a ofendê-la, por parecer achar que esteja diante de pessoas que não considera inteligentes, bem informadas e capazes de raciocinar. Assim sendo, considero dever incondicional do ouvinte informar ao professor sobre aquilo que se pense, que se saiba, com boa argumentação, para que o mesmo se reoriente em relação ao rumo que deva dar a sua aula. Ou seja, quando este tipo de situação acontece, o ofendido é quem está na platéia e é quem tem o dever de informar ao mestre para que este tenha a oportunidade de transformar sua aula. Ao contrário, ofendendo, sim, ao mestre, estarão aqueles que não lhe derem essa chance, por estarem, preconceituosamente, duvidando de sua capacidade, de seus conhecimentos e por estarem lhe roubando a oportunidade de ensinar o que de melhor possa ter para fazê-lo.

Aproveitei para falar sobre a oportunidade que se perde ao não se permitir que material intelectual, especialmente os produzidos por militares, seja oficialmente comercializado, principalmente em ambientes acadêmicos, nos quais, obviamente, está concentrado o público mais interessado em assuntos que geralmente são específicos. Vender este material onde? Nas Bienais? Não me parece uma regra disciplinar inteligente. Penso que, em cada unidade militar do país, devesse haver uma loja que pudesse vender lembranças, brindes e principalmente material intelectual. Isso geraria renda, promoveria propaganda e patriotismo e poderia vir a dissipar pontos de vista pouco conhecidos sobre vários temas, já que a indústria editorial privada quase não se interessa por este tipo de literatura. Achei que seria bom deixar esse meu ponto de vista bem marcado, uma vez que havia citado, em puro instinto de defesa, que, se os princípios disciplinares, insistentemente alegados para o meu desligamento (no caso, as faltas) fossem tão inalienáveis em relação ao meu caso, também, e muito mais, o deveriam ser em relação a aqueles que deveriam dar o exemplo. Como se isso já não tivesse sido o bastante, estes mesmos que o exemplo deveriam dar e que somente de alguns exigiam 'tanta inquebrantável disciplina regulamentar' tenham sido aqueles que simplesmente ausentaram-se do curso, acompanhados por um dos próprios estagiários, por cerca de 4 dias inteiros - o que, por si só já seria suficiente para reprovar este estagiário, também como a mim era alegado, por excesso de faltas, principalmente, se estas tivessem sido (e não foram) suas únicas ausências ao longo do curso. Por acaso este aluno viria a ser, também, retirado do curso? É claro que não - como não o foi. E nem era de meu especial interesse que ninguém o tivesse sido, na medida em penso terem todos feito o melhor que lhes estivesse ao alcance, como eu mesma o o tenha feito, para fazer um bom curso. Entretanto, é engraçado como pessoas que estufam o peito e apontam seus dedos com tanta facilidade para os supostos erros de outras sintam-se tão ofendidas quando o mesmo acontece com elas - apesar de saberem não ter razão, nem no que tenham feito, e muito menos para que venham a se melindrar. Porém, ao contrário, fazem-se de vítimas, de injustamente atacadas, por aqueles que simplesmente tenham dito a verdade, de modo a transformarem este último num monstro. Não, não há monstruosidade nenhuma naqueles que estejam se defendendo, honestamente, do que julgam ser a prática de uma injustiça contra si, principalmente quando não puderem ter contado com o apoio, com a presença, nem ao menos com a possibilidade de terem tido um tempo para dialogar, com aqueles que, hoje, se fazem de vítima, durante todo o processo que tenha acabado resultando numa situação extremamente desagradável, constrangedora e que tivesse podido, com um mínimo de diálogo, de honestidade e de previdência, ter sido evitada.

Da mesma forma, aproveito para dizer aos colegas que não pude comparecer ao churrasco de fim de curso, por estar em reunião com o comandante da ESG, em horário incompatível, e que, igualmente, não pude comparecer à cerimônia de formatura por estar proibida de pisar em solo esguiano. Mas, enviei alguns recados por colegas, que não sei se chegaram a ser repassados. De qualquer forma, ao ler o discurso proferido pelo orador da turma durante a cerimônia, e que suponho ter sido aprovado por todos, pude perceber que fui especialmente homenageada na parte em que dizia: "E se, em algum momento do presente ou do futuro, alguma voz dissonante, se levantar contra a Escola ou contra as pessoas honradas que aqui labutam diariamente em prol da pátria, 28 vozes uníssonas se levantarão na defesa da verdade, da honra e da dignidade com que esta casa vem desempenhando seu glorioso papel na História do Brasil".

Gostei especialmente da precisão do número 28 - 28 vozes - o que, honesta e evidentemente, me exclui do grupo (que, comigo, era de 29 alunos), mas, ao mesmo tempo, lembra a todos de minha passagem por ele. Graças a Deus! Porque, minha voz dissonante levantar-se-á, sim, se for para o bem da Escola, para o bem do Brasil e para o bem dos que por ela passarem; se for para que os que não ajam com coragem e com empenho pelo bem da mesma nela não permaneçam; se for para que nela sejam feitas todas as mudanças necessárias a fim de que na mesma possam voltar a conviver a verdade, a justiça, a liberdade e o compromisso com a descrição honesta das realidades nacionais; se for para que psicólogos e professores que, por acaso, quem sabe, possam estar recebendo diárias anuais acima da média de todos os que por lá trabalhem, não sejam talvez os olhos e as vozes que possam estar decidindo quem fica e quem não fica na Escola; e, principalmente, se for para livrá-la de todo e qualquer aparelhamento e patrulhamento político-ideológico, pois concordo plenamente que 'esta casa', em tempos passados, tenha realmente, 'desempenhado seu glorioso papel na História do Brasil'.

Quanto à parte que fala sobre as "vozes uníssonas"... que "se levantarão na defesa da verdade, da honra e da dignidade com que esta casa vem desempenhando seu glorioso papel na História do Brasil", fico pensando... Será que vozes que não tenham sido capazes nem de se levantar para defender ou para protestar contra o que se passava comigo, que era visivelmente injusto, por ter sido simplesmente notório o fato de que havia quem tivesse faltado mais do que eu ao curso... (Está certo, nem eu valia à pena nem a causa era tão grande e importante assim como a de uma defesa da ESG)... Mas que era uma causa tão pequena e tão próxima, serão capazes de se levantar para defender grandes causas? É que grandes causas exigem comprometimento que, certamente, resultam em conseqüências, que podem nem sempre ser fáceis de lidar... Sei que é difícil escrever discursos...

Saibam que, EM TODOS OS MOMENTOS em que estive no curso, fui, DE TODAS AS FORMAS, solidária a vocês, até mesmo quando não tinha condições, nem pessoais nem financeiras de o ser, particularmente com o orador, divulgando e defendendo suas habilidades e conhecimentos como historiador, bem como sua palestra registrada em DVD. Lamento, portanto, não ter recebido nem um único telefonema, nem um único e-mail de solidariedade de absolutamente ninguém. Certa vez, durante nossa viagem a São Paulo, surpreendi um colega de classe falando mal de minha pessoa, em voz alta, com um dos dirigentes do grupo, dentro do ônibus - o que, certamente, fez com que muitos que lá estivessem pudessem ter ouvido tais comentários. Talvez, quem sabe, possam ter-lhes dito coisas a meu respeito que, fora de contexto, tenham lhes feito fazer juízo errado a respeito do que quer que tenha feito e/ou dito, quando estive na presença do subcomandante, na do comandante da ESG e até em outras ocasiões...

Costuma-se muito atualmente dizer que sobre fatos há sempre pelo menos três verdades: a de um lado, a de outro lado e o que realmente tenha acontecido. Não concordo. Fatos são fatos e por trás deles só há uma única verdade - aquilo que realmente aconteceu. O que varia sobre um mesmo fato são as versões dos que nele estiverem envolvidos. Essas sim podem ser várias. Mas, se bem apuradas e bem investigadas, dentro de condições normais e sem trapaças, provas concretas e circunstanciais acabarão por fazer prevalecer aquela versão que mais se aproxime do que quer que realmente tenha acontecido. Verdade está relacionada a fatos, a provas; versões relacionam-se a pontos de vista pessoais sobre fatos. Jamais se deixem iludir por esta falácia que pretende relativizar a verdade, sempre com propósitos ilícitos de favorecer esse ou aquele, isso ou aquilo.

Não guardo mágoas porque quem deve julgar as pessoas é Deus e porque realmente acredito na capacidade humana de mudar para melhor... Porque é assim que eu gostaria que fizessem comigo... Porque provoca doenças... Porque considero tratar-se de pobreza de espírito... Porque simplesmente falo o que penso, na frente das pessoas e não por trás delas, o que penso tratar-se de falsa polidez, covardia e falta de amor pelo próximo - com raríssimas ocasiões em que se deva abrir exceções...

Da primeira cena que vi naquela Escola, que foi a do soldado Leonardo discursando, em sua despedida. Bendito foi aquele pronunciamento que se atreveu, no bom sentido, é claro, a fazer um paralelo entre um pensamento do filósofo Sócrates e um trecho de um dos Salmos bíblicos. Foi muito emocionante e muito acertado...
Do incentivador, misericordioso e brilhante discurso do Tenente Coronel Barroso para um determinado palestrante. Discurso que aplaudi de pé - sozinha evidentemente. Entretanto, ainda bem, depois das curtas palavras do emocionado palestrante, todos também aplaudiram de pé...
Da gentileza, da solidariedade e da inteligência do Sargento Alexandre... Da boa vontade do soldado Dias...
Da paciência e da sensibilidade do Tenente Coronel Esteves...
Da solicitude do Coronel Freire...
Da atenção e do apoio do Coronel Barros Moreira, embora possamos ter discordado um pouco sobre formas e meios, já no finalzinho de meu suplício naquela escola...
Do carinho e da atenção do João Paulo, por quem tinha especial carinho devido à sua semelhança com meu irmão mais novo, e a quem também admirava, principalmente por causa da sensibilidade... Daqueles que admirava: Barroso, Medina, Robmilson... Daqueles cujos sorrisos me animavam: Rodrigo e Borges
Do pessoal da limpeza e do cafezinho que com tanto carinho me tratava...
Da Sra. Maria Eliza, de quem não tive oportunidade de me despedir, mas de quem, diariamente, procurava saber notícias e enviar recados de que estaria disponível para ajudar no que quer que precisasse. Não sei se ela jamais ficou sabendo disso...
Do herói rebelde, do rebelde útil, que foi o nome pelo qual passei a chamar o admirável CEL. CELESCUEKCI, do DEA, e de seu companheiro de palestras - os dois homens sérios, brilhantes e gentís... Que foram testemunhas de grosserias explícitas a mim dirigidas, mas que foram capazes de ficar ao meu lado e de, ao final do dia, deixassem, para que levasse no meu coração, palavras de solidariedade... E do passeio de helicóptero, é claro... Dos inteligentes, solícitos, receptivos e educadíssimos funcionários civís e militares de Aramar... Do Major Mariano, que veio de Manaus ao Rio de Janeiro para nos brindar com uma excelente palestra e com raras atitudes de gentileza e de solidariedade que só grandes homens são capazes de ter...

(*) Na aula do Cel. Freire, por exemplo, cuja minha presença na mesma foi confirmada, pelo próprio, ao subcomandante, levei falta em 7 tempos.

Clique aqui para ler o depoimento inteiro.

Esquerda evangélica quer unificação de evangélicos do Brasil

Mídia Sem Máscara

Julio Severo | 29 Dezembro 2009
Artigos - Religião

A patota interessada em fazer os evangélicos brasileiros apoiarem e elegerem os legitimadores políticos do narcotráfico continental, do terrorismo, das políticas pró-aborto e pró-gayzismo já começa a conspirar para 2010.

Aí vamos nós de novo. Com a aproximação da eleição presidencial de 2010, os evangélicos marxistas - que detestam ficar de fora das eleições - ressurgem. Como sempre, com as propostas mais elegantes e enfeitadas para unir os evangélicos.

De acordo com a revista Ultimato, umas das mais antigas publicações evangélicas esquerdistas do Brasil, "no dia 14 de dezembro, cerca de 90 líderes de diversos movimentos, associações, organizações e redes evangélicas reuniram-se na Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo, SP. Na pauta estava a proposta de formação de uma aliança que agregue organizações, movimentos, denominações e redes evangélicas no Brasil".

A igreja do encontro é dirigida por Ed René Kiviz, considerado por Ariovaldo Ramos um dos principais desbravadores socialistas evangélicos do Brasil. Aliás, ao citar sua própria participação na comemoração dos 25 anos de MST, Ramos também mencionou outros socialistas evangélicos importantes: Geter Borges, Robinson Cavalcanti, Caio Fábio, Marina Silva, Valdir Steuernagel e tantos outros.

O "espírito" do evento pode ser percebido vendo-se o autor da carta-convite: Valdir Steuernagel, durante anos articulista da revista Ultimato.

Esse "espírito" pode também ser percebido vendo-se os autores das principais palavras da reunião: Ed René Kivitz e Paul Freston.

Kivitz dirigiu a primeira palavra, lembrando aos pastores presentes: "Precisamos de uma rede que se articule para chamar a igreja para o serviço. E não para representatividade. Não é para trabalharmos 'por nós', mas sim mobilizarmos as igrejas para esta bem-aventurança [compaixão e solidariedade]".

No entanto, não se sabe se ele se lembrou de mencionar aos pastores suas ligações pessoais com a ideologia marxista, conforme está exposto neste artigo: http://juliosevero.blogspot.com/2009/06/evangelicos-progressistas-evangelicais.html

Freston, que deu a segunda palavra, já foi militante do PT e também tem ligações com a Ultimato, sendo autor de matérias de capa nela.

E, como não poderia deixar de ser, lá estava também o bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti, igualmente ligado à revista Ultimato, ex-militante do PT e um dos fundadores do Movimento Evangélico Progressista (MEP), que trabalhou intensamente pela eleição de Lula em anos passados. Ele também deu sua palavra.

Por algum motivo que desconheço, a matéria da Ultimato não mencionou a presença no evento de outro evangélico progressista também ligado a Ultimato: Ricardo Gondim. Será que Steuernagel se esqueceu de mandar uma carta-convite para seu irmão-kamarada? Pobre Gondim! Deve ser terrivelmente deprimente ficar de fora de uma genuína trama marxista com disfarce evangélico.

Ultimato, porém, faz questão de citar a participação de Silas Tostes, presidente da AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras) e Débora Fahur, da RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social). Inocentes úteis?

Houve a participação de muitos pastores e líderes que, sabendo ou não, estavam ali sendo direcionados por um time majoritariamente da Ultimato para a formação de algo que ninguém "sabe" o que é ou o que será.

O resultado final do encontro produziu uma "Carta de Princípios" - ao que tudo indica, a fim de incitar a algum tipo de aliança evangélica diante das eleições de 2010. O nome ainda não está definido, pois o objetivo primordial agora é atrair mais líderes para a visão dessa "aliança".

Talvez não seja difícil, principalmente porque eles têm sempre uma grande mídia evangélica marxista a seu lado, financiada muitas vezes por recursos de origem duvidosa. Além disso, com muitos discursos de flores e rosas, pode ser possível vencer qualquer resistência e suspeita.

O que me preocupa é o que virá no final, depois de todas as melosidades iniciais.

Valdir Steuernagel admitiu que ainda será preciso caminhar um pouco mais quanto à fundação da aliança. "Fica definido que a próxima reunião ainda não será a assembleia fundadora. Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta", concluiu Valdir, conforme matéria da Ultimato, que finalizou deixando claro: "A Editora Ultimato, que tem apoiado o Grupo de Trabalho, estava presente à reunião".

Totalmente presente!

É preciso dizer mais?

Em uma mesa de bar...

Mídia Sem Máscara

Leonardo Bruno | 29 Dezembro 2009
Artigos - Cultura

Certos artistas, em nossa democracia, contraditoriamente, sonham com esse sistema estéril de controles governamentais policialescos e delações premiadas. Ou na pior das hipóteses, não percebem a monstruosidade que defendem. Nem por isso deixam de ser os idiotas úteis de sempre.

Um amigo meu, produtor e diretor de teatro, convida-me a assistir a sua mais nova peça. É a história de um casalzinho que, depois de uma noitada de sexo, começa a se envolver e a se apaixonar, num enredo cômico. Depois do espetáculo, acompanhei-o, junto com outros amigos, até o Bar do Parque, um lugar decadente, mas que já teve seu glamour em outras épocas. É um ambiente muito pouco familiar: muitas prostitutas e travestis horrorosos, turistas, ripongas e também alguns mendigos, quase sempre bêbados, que infernizam as turmas da mesa de bar, pedindo cigarros ou alguns trocados para beber. Sob determinados aspectos lembra o Fórum Social Mundial. Contudo, também é o ponto de encontro dos artistas de Belém. Até porque esse lugar fica ao lado do suntuoso Teatro da Paz, defronte da Praça da República, relíquia do tempo da borracha.

Os artistas, em geral, são pessoas bastante despojadas, irreverentes, descompromissadas, boêmias. Para eles, os horários não existem, salvo na hora do espetáculo. Não há para eles algo como os dias e as noites. Os horários, por assim dizer, são desencontrados. Meus amigos artistas ora dormem de manhã, ora dormem de tarde, ora dormem de noite. Ou então ficam acordados de manhã, de tarde ou de noite. Não me espantaria se, de madrugada, ligassem pra minha casa só pra sair e trocar idéias. Salvo quando possuem algum outro oficio, as horas não existem para eles.

E numa dessas discussões da filosofia de botequim, pensávamos sobre essa coisa tão simples como sentar numa mesa de bar, entre grades de cerveja e horas a passar, falando de altos papos e fofocas sem fim dos outros. Essas regalias são um verdadeiro luxo, um privilégio, uma dádiva das nossas democracias. Dormir à hora que quiser, bebericar num bar, falar livremente, gesticular e filosofar numa mesa de bar é um capricho que só um sistema de liberdades permite. E assim meditávamos: - Neste mesmíssimo momento de quase madrugada, os norte-coreanos estariam no seu eterno toque de recolher, junto com os cubanos e os chineses!

A atriz da peça estava sentada ao meu lado e só achava graça de nossos comentários. O meu amigo ator é uma figura curiosa, sui generis, dentro dos padrões de sua classe: é um fervoroso, hidrófobo e incorrigível anticomunista. Por amar demais a liberdade, por crer que o espírito da liberdade está na alma individualista do artista e da própria arte, soaria intolerável para ele os controles exigidos por uma burocracia estatal iluminada. O coletivismo sufoca, esmaga a criatividade. Como dizia Nelson Rodrigues, no regime socialista ninguém é individuo, todo mundo é grupo, padrão, uma antipessoa. E como não devia deixar de ser, a unanimidade é burra!

No entanto, esse jeito polêmico de pensar causou alguns problemas a ele. Alguns atores e diretores esquerdistas, tomando conhecimento de suas tendências pró-liberais e capitalistas, começaram a fazer fofocas e mesmo estigmatizá-lo nos meios culturais belenenses. Tal como um patrulhamento ideológico comunista, os proxenetas vermelhóides, inclusive, exortavam a alguns conhecidos do meio artístico a evitá-lo ou simplesmente boicotá-lo.

Certos artistas, em nossa democracia, contraditoriamente, sonham com esse sistema estéril de controles governamentais policialescos e delações premiadas. Ou na pior das hipóteses, não percebem a monstruosidade que defendem. Nem por isso deixam de ser os idiotas úteis de sempre. O cantor Chico Buarque é o eterno defensor do tiranete do Caribe Fidel Castro, mas não deixa de beber o seu whisky e ter uma cobertura para o mar. O mesmo se aplica ao velhaco arquiteto Niemeyer, cuja riqueza é diretamente proporcional à sanha de stalinista psicótica e totalitária. Bertolt Brecht, um teatrólogo genial e patife notável, era também uma empregadinha doméstica de Stálin, junto com outro mentiroso compulsivo, mau caráter e artista notável, o pintor Pablo Picasso. Todos eles, sem exceção, atacaram ou atacam o capitalismo, a burguesia e as próprias elites que os financiam. Nem por isso abandonaram as maravilhas do conforto burguês. É muito dinheiro capitalista para muito comunista!

Por falar em artes, comentávamos sobre filmes interessantes, que tocam na liberdade do artista. Recordei-me do filme alemão "Mephisto", que falava da história de um ator que vendeu sua alma ao diabo ao aceitar o apoio monumental do Partido Nazista, ainda que o preço fosse a delação de amigos, a rejeição da namorada negra e mesmo a perseguição e matança de seus amigos atores e escritores judeus. Embora o tema seja o nazismo, a descrição se encaixaria perfeitamente a Bertolt Brecht: um indivíduo que apoiou os expurgos de Moscou, nos anos 30 e se debandou para a Alemanha Oriental, apoiando alegremente o regime do Muro de Berlim. Ele também se tornou o todo-poderoso das artes cênicas neste país, ditando ordens sobre artistas, scripts, cenógrafos e produtores, como se fosse uma miniatura de um tirano comunista no teatro. E como um membro da nomenklatura soviética, tinha certos luxos, como um carro próprio, casa bem confortável e até os direitos autorais sobre suas obras no mundo capitalista, com direito de receber salário em moeda conversível e abrir conta em bancos ocidentais. Essa realidade de luxo destoava da esmagadora maioria da população alemã oriental, que vivia em casas caindo aos pedaços, recebia comida racionada e levava tiro se pulasse o outro lado do Muro de Berlim.

Outro filme interessantíssimo surgiu em nossas conversas, que retratava a vida difícil dos livres pensadores da Alemanha Oriental: "A vida dos outros". É a história de um agente da polícia política alemã, a STASI, que espionava os passos de um escritor de teatro. A namorada do teatrólogo, uma famosa atriz, foi obrigada a trabalhar como espiã para delatar amigos e companheiros, sob pena de nunca mais atuar. Isso é a morte para o artista. E foi de fato o que ocorreu: a mulher, desesperada, acaba se matando no final. A atriz do bar ficou chocada com a história.

Bertolt Brecht não está só nessa empreitada. O que há de artistas, professores e intelectuais defendendo a destruição das liberdades em geral é algo espantoso. Recentemente, uma turma de jornalistas esquerdistas se reuniu num evento em Brasília chamado Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), que supostamente se prestava a discutir "meios para a construção de direitos e da cidadania na era digital". E o que esse povinho pregava? Em nome da "democratização" da imprensa, a estatização completa da imprensa e a destruição dos meios de comunicação privados. Em outras palavras, os jornalistas se reuniam justamente para destruir a liberdade de expressão e de imprensa e pregarem o controle total do governo sobre as opiniões que deveriam ser publicadas. Porém, os comunistas têm uma expressão típica de uma linguagem totalitária: o "controle social" da informação.

Na terra das liberdades, a obsessão dessa gente é o "controle". Os jornalistas querem revogar o livre mercado dos jornais, pago pelos próprios leitores, para que o Estado subsidie e tenha completo domínio sobre a informação. Claro, as empresas privadas de comunicação são acusadas de servirem ao capital. O negócio mesmo é que sirvam ao "outro capital", ou seja, a do próprio Estado, censurando, ditando e determinando o que a população deve ou não saber. Alguns militantes histéricos pediam o fechamento da Rede Globo ou de outras emissoras privadas, como que inspirados no tiranete sargentão da Venezuela, o ditador-presidente Hugo Chavez. O paradoxo da liberdade de imprensa é que essas idéias têm popularidade entre os jornalistas brasileiros. Os jornalistas não confiam nos seus leitores. Se bem que os (desin)formadores de opinião mintam um bocado para eles. E se pregam controle estatal em tudo, não é por acaso que a imprensa brasileira atual, infelizmente, já sente os braços do Estado, através de pesados subsídios governamentais para defender as opiniões e mentiras do governo. Por que os jornalistas, com essas boquinhas, pensariam diferente?

Entre os artistas, a situação é parecida. Na revolta contra a "ditadura do capital", deve ser bastante dispendioso para certas pessoas procurarem patrocínios privados da comunidade, seja através de empresas ou de seus próprios espectadores. Melhor mesmo que o Estado pague previamente os espetáculos, à revelia dos contribuintes, ainda que para isso, o cidadão comum seja forçado a tirar o dinheiro do seu bolso por algo que não quer pagar. A estatal Embrafilme, a produtora dos filmes brasileiros, ainda passa pela memória quando o assunto é filme ruim. Os artistas e cineastas faziam a farra! E o povo odiava aquilo e não extraia um níquel sequer, salvo quando pagava os impostos! Se nos países totalitários, o artista é um capataz, um lacaio bovino do regime, nos países democráticos, quando recebe dinheiro público, é uma besta quadrada, um verdadeiro funcionário público!

Se bem que a eterna dependência do Estado não é vício somente de artistas e diretores de cinema. Alguns dos maiores empresários do país, beneficiados com os empréstimos do BNDES, deram uma dinheirama para fabricar o mito da história do Presidente Lula, financiando o seu filme "O Filho do Brasil". Claro que isso foi o paraíso para os lacaios próximos do poder. É muito mais grotesco: o presidente aceita uma espécie indireta de suborno das empresas para futura troca de favores. No final das contas, o filme, messiânico, patético, cheio de mentiras bem elaboradas e fantasiosas, bem ao gosto do oficialismo estatal das artes, vai servir para a futura campanha da ministra terrorista Dilma Roussef à Presidência da República.

Não há como não se espantar com o presidente Lula: ele é um grande artista do fingimento, preparado para qualquer platéia! Dizem que chorou quando viu o filme sobre sua vida. Entretanto, é curioso como alguém seja capaz de chorar por uma biografia irreal de sua vida, por algo que não viveu. Isso lembra a cena de uma propaganda soviética, em que o tiranete da Geórgia, Josef Stálin, aparecia descendo dos céus, sob os escombros de Berlim, aclamado por todos como o Messias da Rússia! Comenta-se que o próprio Stálin chorou pela cena fictícia. Qualquer semelhança não é mera coincidência!

Filosofar em uma mesa de bar continua sendo uma dádiva da liberdade. Há certos idiotas que não entendem isso. . .

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