Advogados pedem a liberdade de Peña Esclusa
Mídia Sem Máscara
El Universal | 05 Julho 2011
Notícias Faltantes - Comunismo
Para Indira de Peña Esclusa, é "inconcebível" que a família do detido tenha tido que "rogar" para que se dê o tratamento necessário a seu esposo para combater o câncer de próstata, "enquanto que ao Presidente se lhe atenda imediatamente e em outro país.
Caracas - Alfredo Weil e Sorelis Mendoza, advogados defensores de Alejandro Peña Esclusa, solicitaram ante o Tribunal Vigésimo-Segundo de Primeira Instância com Competência Exclusiva em Terrorismo, a revocatória da medida de privação de liberdade.
A solicitação é assegurada pela defesa com o informe médico emitido por um especialista do Hospital Oncológico Padre Machado, segundo o qual se corrobora o diagnóstico de câncer. Os advogados invocam na solicitação razões humanitárias, e a necessidade de que o detido possa receber o tratamento médico adequado, única maneira de "garantir que se respeite seu direito à vida, à dignidade humana e à saúde que o amparam, e que se encontram consagrados na Constituição".
Para Indira de Peña Esclusa, é "inconcebível" que a família do detido tenha tido que "rogar" para que se dê o tratamento necessário a seu esposo para combater o câncer de próstata, "enquanto que ao Presidente se lhe atenda imediatamente e em outro país. Por acaso meu esposo não merece atenção médica padecendo de uma enfermidade que se não se atende é mortal?", declarou. A defesa acrescenta que o informe médico constitui um novo elemento "para anular o julgamento contra ele". A defesa assinala que "é uma evidência de que Alejandro Peña Esclusa se encontrava fisicamente impossibilitado de se reunir com o provável terrorista salvadorenho enviado a Cuba, Francisco Chávez Abarca, na data assinalada pela parte acusadora", devido a que naquela data ele encontrava-se convalescente pela realização de uma intervenção cirúrgica.
No próximo dia 12 de julho Alejandro Peña Esclusa completará um ano preso nos calabouços do SEBIN e seu julgamento nem sequer tem data de início, assinala a nota da imprensa.
O advogado Alfredo Weil assinalou que "o tribunal não deveria ter nenhum reparo em outorgar a revocatória, porque seu defendido demonstrou disposição para enfrentar o julgamento".
"Ele poderia ter argumentado seu problema de saúde desde o princípio para esquivar-se da prisão e não fez, confiado em sua inocência, já que possui suficientes provas a seu favor. Só uma recaída no câncer comprovada com provas bioquímicas e o atraso a ser transferido para receber atenção médica, o obrigaram a tornar pública esta situação e solicitar uma medida humanitária".
Do El Universal.
Tradução: Graça Salgueiro
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