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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Brasil: opção preferencial pela ilegalidade - Parte 2

Mídia Sem Máscara

Que recaia sobre os ombros e a responsabilidade dos Srs. Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim, os danos físicos, morais e materiais que ocorrerem ao povo hondurenho. E se houver um massacre, não culpem o presidente Micheletti ou as Forças de Segurança hondurenhas, mas aos que agiram clandestinamente, de má-fé e calculadamente, tramando desde o Foro de São Paulo, conluiados com a OEA, a ALBA e a ONU.

Ontem o governo brasileiro desferiu o golpe mais baixo, desrespeitoso e ilegal contra o governo de fato de Honduras, quando participou da conspiração para abrigar clandestinamente em sua embaixada o presidente deposto constitucionalmente Manuel Zelaya.

Para que se possa compreender este fato, é necessário recuar um pouco no tempo e ler o que diz na Resolução Final do XV Encontro do Foro de São Paulo, ocorrido no México entre 22 e 23 de agosto, em seu parágrafo décimo quinto, item 2, onde os principais temas debatidos foram o acordo militar Colômbia-Estados Unidos e o "golpe" em Honduras:

"Décimo quinto (...)

2. Apoiar decididamente a esquerda hondurenha nos termos da resolução particular por este XV Encontro" (http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=81039&Itemid=195).

Ora, o que de tão secreto acordou-se nesta "resolução particular" que apenas os eleitos puderam tomar conhecimento? Não se sabe mas é possível presumir, depois do que ocorreu ontem em Honduras. Desde que Zelaya foi deposto a posição do Brasil sempre foi coerente, não com os fatos e a realidade, tampouco com o que diz da boca para fora ao defender a democracia, a soberania nacional e a auto-determinação dos povos, mas ao ideário comunista. Cortou vários acordos bilaterais que mantinha com aquele país, desconheceu o novo governo bem como os funcionários da embaixada, cancelou os vistos dos hondurenhos residentes no Brasil, além de insistentemente exigir do comuno-muçulmano presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que apertasse o cerco contra o novo governo de Roberto Micheletti.

Obama apertou mas não tanto quanto desejavam Lula-Chávez-FARC, que queriam a caveira de Micheletti e seu acólito Zelaya outra vez no poder, para dar prosseguimento aos planos de comunizar Honduras e fazer dela um paraíso do narco-terrorismo como esteve quase a ponto de se tornar.

Agora, depois que atiçaram fogo ao paiol de pólvora, reagem em um coro cínico e hipócrita todos os que contribuíram para este fato. Inzulsa deixa cair a máscara e novamente volta a insistir na aprovação do pacto de São José da Costa Rica, proposto pelo presidente Oscar Arias, que pede a anistia a Zelaya e sua volta ao poder. Ademais, joga o mesmo jogo sujo que as FARC e Chávez fazem com Uribe, quando dizem que "ele" não quer se abrir ao diálogo. Em um comunicado emitido ao governo hondurenho, Inzulsa diz: "Quero fazer um chamado à calma aos atores envolvidos neste processo, e assinalar às autoridades do governo de fato que devem tornar-se responsáveis pela segurança do presidente Zelaya e da embaixada do Brasil". Ora, se cabe alguma responsabilidade nisso é ao Sr. Luiz Inácio e ao Sr. Hugo Chávez, mentores da patifaria!

O embaixador do Brasil em Honduras, Ruy Casaes, por sua vez, diz que Zelaya chegou "por meios próprios, pacíficos e acompanhado de sua esposa e outras pessoas". As palavras-chave neste momento são "diálogo", "calma" "pacificação", "respeito à democracia". São repetidas à exaustão para que o povo fixe apenas o que é dito, enquanto as ações não têm NADA de pacífico e muito menos democrático. Os seguidores de Zelaya já começaram seus atos de vandalismo, depredando, saqueando e até um carro da Polícia foi incendiado e, no entanto, todos os favoráveis à desordem e ao desrespeito à Constituição, acusam a oposição daquilo que eles fazem.

Uma das provas mais fidedignas de que este retorno de Zelaya estava planejado desde o Foro de São Paulo e de comum acordo entre Lula e Chávez é que, quem primeiro deu a notícia foi a rede de TV TeleSul, e a primeira pessoa a falar com Zelaya por telefone foi Chávez. Ousado, este delinqüente bolivariano mandou uma clara ameaça a Micheletti: "Esperamos que os golpistas entreguem o poder e não vão massacrar esse povo ou tentar uma loucura. O mundo está na expectativa". No entanto, logo após se certificar de que a embaixada do Brasil havia recebido clandestinamente Zelaya, o presidente Micheletti fez este comunicado que apenas pede o que é legal: que o Brasil ofereça asilo político a Zelaya ou o entregue às autoridades para ser julgado como qualquer outro cidadão que tem um processo pendente na justiça.

Até agora o Brasil não se pronunciou mas Lula disse desde New York - onde foi para a reunião da comunista e cúmplice ONU -, muito inflamado e com os olhos esbugalhados, que "não se pode mais admitir na América Latina, que militares dêem golpe de Estado e fiquem impunes; isto é intolerável!".

Esta atitude mesquinha, covarde, ilegal e condenável sob todos os aspectos do governo brasileiro, trará, como já está sendo visto, conseqüências muito nefastas, sobretudo aos hondurenhos que serão as vítimas desta rebelião que começa a se formar. Que recaia sobre os ombros e a responsabilidade dos Srs. Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim, os danos físicos, morais e materiais que ocorrerem ao povo hondurenho. E se houver um massacre, não culpem o presidente Micheletti ou as Forças de Segurança hondurenhas, mas aos que agiram clandestinamente, de má-fé e calculadamente, tramando desde o Foro de São Paulo, conluiados com a OEA, a ALBA e a ONU.

Se houver um massacre em Honduras, terá sido planejado e executado por estes mesmos que advogam pelo "retorno à democracia", ou ainda pelo próprio Zelaya que chegou adaptando o slogan bolivariano "Pátria, restituição ou morte!". Do mesmo modo que foram planejados os massacres de 11 de abril de 2002 na Venezuela, e em 11 de setembro de 2008 na Bolívia, seus autores são os mesmos de sempre e nós os conhecemos bem!

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