Parlamentar afegão pede execução de cristãos
Mídia Sem Máscara
| 05 Junho 2010
Artigos - Religião
Segundo a lei afegã, o proselitismo é ilegal e conversão do islamismo para qualquer outra religião é punível com a morte
A International Christian Concern (ICC) disse à ASSIST News Service (ANS) que tomou conhecimento que um secretário parlamentar afegão pediu a execução pública dos cristãos convertidos a partir do piso do parlamento, informa Dan Wooding, fundador da ASSIST Ministérios.
Na terça-feira, a Associated Free Press informou que Abdul Sattar Khawasi, vice-secretário da casa mais baixa do parlamento afegão, pediu a execução de cristãos convertidos do Islã.
Falando sobre um vídeo transmitido pela rede de televisão afegã Noorin TV mostrando imagens de homens cristãos sendo batizados e rezando em persa, Khawasi disse: "Aqueles afegãos que apareceram neste filme de vídeo devem ser executados em público. A Casa deve ordenar o procurador-geral e a NDS (agência de inteligência) para prender estes afegãos e executá-los".
Um porta-voz da ICC disse: "A transmissão provocou um protesto de centenas de estudantes da Universidade de Cabul na segunda-feira, que gritavam ameaças de morte e exigiam a expulsão de estrangeiros acusados de evangelismo cristão".
"Como resultado, as operações da Norwegian Church Aid (NCA) e a norte-americana Church World Service (CWS) foram suspensas por acusações de proselitismo. O governo afegão está atualmente a realizar uma intensa investigação sobre o assunto.
"Segundo a lei afegã, o proselitismo é ilegal e conversão do islamismo para qualquer outra religião é punível com a morte".
Fontes da ICC no Afeganistão relataram que muitos cristãos nacionais estão escondidos, com medo de execução. Sob pressão do governo durante as investigações, alguns afegãos relataram nomes e localizações de cristãos convertidos.
Aidan Clay, gerente regional da ICC para o Oriente Médio, disse: "É absolutamente lamentável que a execução de cristãos seja promovida no chão do parlamento afegão. A declaração de Khawasi declaração soou como o manifesto tirânico do Talibã, e não de um aliado dos Estados Unidos. Vidas americanas estão sendo perdidas na luta contra o terrorismo e defesa da liberdade no Afeganistão - ainda cristãos estão a ser oprimidos dentro das fronteiras afegãs.
"Isto vem depois de bilhões de dólares dos Estados Unidos serem investidos no esforço de guerra, e milhões mais foram dados em ajuda. O governo dos Estados Unidos deve intervir para proteger a liberdade religiosa e os direitos humanos de todos os afegãos. Os EUA não são um mero espectador de fora - mas está estreitamente ligado no âmbito da política do Afeganistão".
Clay acrescentou: "A intervenção não é uma escolha, mas uma responsabilidade, assim como as políticas afegãs refletem a habilidade e compromisso do governo americano de garantir um governo estável no Afeganistão".
Fonte: Christian Telegraph
Tradução: Júlio Lins, editor do blog Mente Conservadora.
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