Preso pai de filho raptado pelo governo da Suécia
Mídia Sem Máscara
| 09 Dezembro 2010
Internacional - Europa
De acordo com a ADLEEC, na Suécia é medida rotineira, quando os pais fazem objeção à interferência do Estado na vida de seus filhos, forçar os pais a fazer avaliação e diagnóstico psiquiátrico. Mais tarde, as autoridades podem usar isso como justificativa para tomar os filhos e colocá-los numa instituição estatal.
GOTLAND, Suécia, 8 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) - Um tribunal sueco prendeu o pai de um menino, que fora raptado pelo governo, por levar seu filho para casa para uma visita de noite "sem autorização", informou a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (ADLEEC). Christer Johansson, pai de Dominic Johansson, está sendo mantido na cadeia para aguardar um julgamento no fim deste mês.
Johansson removeu seu filho de uma visita supervisionada para levá-lo para ver seus avós e passar uma noite em casa. Na quarta-feira, 24 de novembro, o pai telefonou para a polícia para informá-los de que ele e Dominic estavam em casa. Christer foi preso naquela noite, e acusado e encarcerado no dia seguinte.
O menino tem permissão para ver sua família em visitas somente de uma hora, sob a supervisão de assistentes sociais, uma única vez a cada cinco semanas.
Christer Johansson está sendo mantido preso "sob a suspeita de detenção ilegal" ou "insensibilidade para com uma criança". De acordo com o Capítulo 4 Seção 2 do Código Criminal, essa atitude é punível com prisão de no mínimo um ano e no máximo dez anos.
Remover uma criança com menos de quinze anos do trabalho das assistentes sociais pode constituir crime contra a liberdade ou promoção de fuga e é punível com multas ou uma sentença de prisão de até um ano.
Contudo, o Estado só realizará um julgamento quando Johansson tiver passado por um exame psiquiátrico. De acordo com a ADLEEC, na Suécia é medida rotineira, quando os pais fazem objeção à interferência do Estado na vida de seus filhos, forçar os pais a fazer avaliação e diagnóstico psiquiátrico. Mais tarde, as autoridades podem usar isso como justificativa para tomar os filhos e colocá-los numa instituição estatal.
Mike Donnelly, advogado da ADLEEC especialista em casos internacionais, comentou no passado que os Serviços Sociais de Gotland e as autoridades estatais provavelmente estão tentando "encobrir seus rastros" em face de revolta internacional por causa do caso.
Ruby Harrold-Claesson, advogado de direitos humanos e presidente da Comissão Nórdica de Direitos Humanos, está lidando com o recurso da família Johansson no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. De acordo com a imprensa, ela teve negado seu pedido de ter acesso a Christer enquanto ele está na cadeia.
Harrold-Claesson, cuja especialidade é defender pais suecos cujos filhos foram tomados pelo Estado, disse em outubro: "Em 20 anos de profissão nunca vi um caso tratado de forma mais perversa. Essa família foi de tal modo traumatizada que talvez nunca se recupere".
Em 25 de junho de 2009, autoridades da municipalidade de Gotland raptaram Dominic, então com oito anos de idade, removendo-o de um avião no Aeroporto Internacional de Arlanda em Estocolmo sem um mandado. Dominic e seus pais estavam a caminho da Índia para trabalhar num projeto humanitário. Os Johanssons haviam planejado colocar Dominic numa escolar pública na Índia.
Dominic foi levado por policiais armados e entregue para autoridades estatais, e então colocado num orfanato onde ele tem vivido desde então. Embora os Johanssons não tivessem sido acusados de crime algum, um tribunal deu o veredicto em outubro de que Dominic não poderia ser devolvido para sua família. Dominic foi levado a pretexto de que ele tinha algumas cavidades dentárias não tratadas e não tinha recebido as vacinações mais recentes programadas pelo governo.
Os Serviços Sociais de Gotland afirmaram que o menino exibia conduta "aberrante" na escola, inclusive rir e abraçar outras crianças na sala de aula e beijá-las na face. Eles afirmaram que Dominic "não sabe como se relacionar com crianças de sua idade". As assistentes sociais, justificando a manutenção do menino sob sua custódia, disseram para um tribunal que a educação de Dominic estava "atrasada" e que ele gostava de "brincar com crianças mais novas".
Num relatório sobre o caso, a ADLEEC disse: "O que isso realmente significa, é evidente, é que as assistentes sociais acreditam que não dá para Dominic ser criado por seus pais simplesmente porque o Estado tem uma opinião diferente de como as crianças têm de ser criadas".
Para fazer contato com os Serviços Sociais de Gotland:
sofi.rosenqvist@gotland.se
caroline.palmqvist@gotland.se
kristina.djerf@gotland.se
marika.gardell@gotland.se
Embaixada da Suécia no Brasil
SES, Avenida das Nações, Qd 807, Lt 2970419-900, Brasília - DF
Tel:+55-61-3442 52 00
Tel emergência:+55- 61-8127 42 69
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Email: ambassaden.brasilia@foreign.
Embaixada da Suécia em Portugal
Rua Miguel Lupi 12-2°-Dto1249-077 Lisboa
Telefone:+351-213 942 260
Fax:+351-213 942 261
Email: ambassaden.lissabon@foreign.
Para assinar uma petição para que as autoridades suecas devolvam Dominic para sua família, clique aqui.
Tradução: Julio Severo
Fonte: http://
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/
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