Planned Parenthood: aborto, racismo e eugenia
Mídia Sem Máscara
Steve Mosher | 30 Março 2011
Artigos - Aborto
Front Royal, Virginia (pop.org/Notícias Pró-Família): Todos nós vimos as gravações. Funcionários da Federação de Planejamento Familiar (Planned Parenthood) foram recentemente pegos em vídeo se engajando em atividades ilegais: colaborando com o tráfico sexual de menores de idade, acobertando estupro estatutário e até mesmo treinando meninas menores de idade a evitar revelar a idade dos homens adultos que as engravidaram.
Sabemos também que a Planned Parenthood é - sempre foi e sempre será - uma organização de aborto. Seus médicos aborteiros cometeram 337 mil abortos em 2009, ou mais de um para cada quatro abortos feitos nos EUA durante o curso daquele mesmo ano. De cada 100 mulheres grávidas que entram numa clínica da Planned Parenthood, 98 saem com o útero vazio. Em conclusão, sabemos que o negócio de aborto da Planned Parenthood é muito, muito lucrativo. Essa organização faz um "negócio" de um bilhão de dólares por ano. Só o aborto representa mais de um terço desse rendimento, muito embora apenas uma de cada 10 pacientes chegue até eles atrás de aborto. Outro terço do rendimento vem de você e de mim na forma de verbas e contratos governamentais. Como consequência dessa exploração, essa organização construiu aproximadamente um bilhão em ativos, tornando-a uma das mais ricas companhias "sem fins lucrativos" da história dos EUA, ao mesmo tempo em que ela empobreceu mais o resto de nós ao eliminar milhões de pessoas da nossa população. Mas o que talvez você não saiba é que a Planned Parenthood dos Estados Unidos é um grande protagonista no movimento internacional de controle populacional em sua própria força. A cada ano essa organização manda dezenas de milhares de dólares ao exterior para financiar campanhas de aborto, sem mencionar iniciativas legais e sociais para pressionar em favor da legalização do aborto em países com leis pró-vida, tais como as Filipinas.
Nisso a organização continua a seguir nos passos de sua fundadora, Margaret Sanger, que tinha total desprezo pelas "raças asiáticas", conforme ela e seus amigos do movimento eugênico as chamavam. Durante sua vida inteira, ela propôs que o número de asiáticos fosse drasticamente reduzido. Mas as preferências de Sanger iam além de raça. Em seu livro de 1922 "Pivot of Civilization" (Eixo da Civilização) ela descaradamente recomendou o extermínio de "ervas daninhas... que invadem o jardim humano"; a segregação dos "retardados e dos desajustados"; e a esterilização das "raças geneticamente inferiores". Foi mais tarde que ela selecionou os chineses como alvo de sua atenção, escrevendo em sua autobiografia sobre "a incessante fertilidade dos milhões de [chineses que] se espalham como praga".
Não dá para se duvidar que Sanger teria ficado descontroladamente entusiasmada com a política de um só filho da China, pois seu livro "Code to Stop Overproduction of Children" (Código para Deter a Produção Excessiva de Bebês), publicado em 1934, decretou que "nenhuma mulher poderá ter o direito legal de ter um bebê sem autorização oficial... nenhuma autorização oficial será válida para se ter mais que um bebê". Quanto à eliminação seletiva que o governo da China faz de bebês deficientes e abandonados, ela teria ficado encantada que Pequim tivesse dado ouvidos às recomendações que ela vinha fazendo por décadas exatamente em favor de tais políticas eugênicas.
Sanger não era alguém de sutilezas em tais questões. Sem rodeios, ela definiu o "controle da natalidade", um termo que ela havia inventado, como "o processo para extirpar indivíduos fisicamente desqualificados" com o objetivo de "criar um super-homem". Ela muitas vezes opinava que "a coisa mais misericordiosa que uma família grande pode fazer para seus bebês é matá-los" e que "todos os nossos problemas são a consequência do excesso de procriação na classe operária". Gente, ela estava se referindo a você e a mim.
Sanger frequentemente dava destaque para racistas e eugenicistas em sua revista, Birth Control Review (Examinando o Controle da Natalidade). Lothrop Stoddard, que era um dos colaboradores e também atuava na diretoria da entidade de Sanger, escreveu em seu livro "The Rising Tide of Color Against White World-Supremacy" (A Crescente Maré de Negros Contra a Supremacia do Mundo dos Brancos) que "temos de nos opor, de forma decidida, à infiltração asiática de áreas da raça branca e à inundação asiática das áreas não brancas, mas igualmente regiões não asiáticas habitadas pelas raças realmente inferiores". Cada edição de Birth Control Review vinha repleta de tais ideias.
Mas Sanger não estava contente em meramente publicar propaganda racista; a revista também fazia propostas de políticas concretas, tais como a criação de "comunidades de retardados", a produção forçada de filhos por parte dos indivíduos "qualificados" e a esterilização compulsória e até mesmo a eliminação dos "desqualificados".
As próprias opiniões racistas de Sanger eram males diferentes em seu ultraje. Em 1939 ela e Clarence Gamble fizeram uma proposta infame chamada "Birth Control and the Negro" (O Controle da Natalidade e os Negros), que afirmava que "as áreas mais pobres, principalmente no Sul... estão produzindo de forma alarmante mais do que sua parte [merecida] de futuras gerações". A "religião de controle da natalidade" dela, conforme ela escreveu, "aliviaria o peso financeiro de se cuidar, com verbas públicas... de bebês destinados a se tornarem uma carga para si mesmos, para suas famílias e no final das contas para a nação".
A guerra dos EUA contra a Alemanha, junto com as narrativas sombrias de como os nazistas estavam colocando em prática as teorias dela sobre "ervas daninhas humanas" e "raças geneticamente inferiores", apavoraram Sanger, que mudou o nome e a retórica de sua organização. O "controle da natalidade", com seu tom de coerção, virou "planejamento familiar". Os "desqualificados" e os "deficientes" se tornaram meramente "os pobres". A Liga Americana de Controle da Natalidade virou a Planned Parenthood dos Estados Unidos.
Depois da morte de Sanger em 1966, a Planned Parenthood se sentiu tão confiante em que tinha de forma segura enterrado seu passado que começou a se gabar do "legado de Margaret Sanger". E começou a entregar de modo esperto prêmios batizados com o nome de Maggie [o diminutivo do nome dela] para inocentes que muitas vezes não tinham a menor suspeita das reais opiniões dela. A primeira pessoa a receber tal prêmio foi Martin Luther King - que claramente não tinha ideia alguma de que Sanger havia inaugurado um projeto para "libertar" o povo dele - "libertá-los" de sua própria descendência. "Nós não queremos que vaze a informação de que queremos exterminar a população negra e o pastor evangélico é o homem ideal para dissipar confusões se algum membro mais rebelde da população negra chegar a suspeitar [de nossas intenções]", Sanger havia antes escrito para Gamble.
A boa notícia é que a aura de respeitabilidade de Sanger - e a da Planned Parenthood - finalmente se desgastaram.
É hora de cortar para sempre do orçamente federal essa organização racista, sugadora de dinheiro e que só pensa em aborto.
Nota:
1. Para mais detalhes, veja o documento em inglês "Defunding Planned Parenthood Fact Sheet" desenvolvido pela Fundação Chiaroscuro.
Tradução: Julio Severo
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/want-to-stop-abortion-not-to-mention-racism-and-bigotry-defund-planned-pare
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