Nacionalismo e esquerdismo nas Forças Armadas
Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008
Félix Maier
26/10/2003
1 - Introdução
Como outras instituições da sociedade brasileira, as Forças Armadas também têm sofrido a influência da ideologia comunista desde que foi criado no Brasil, em 25 de março de 1922, o Partido Comunista-Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC), que depois de 1934 passou a denominar-se Partido Comunista do Brasil e, em 1960, Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Desde então, os comunistas já tentaram tomar o poder no Brasil em três ocasiões: com a Intentona Comunista (1935); durante o Governo João Goulart (1961-64); e durante os "anos da matraca", que teve início em 1968, no auge da "Revolução Estudantil" que agitou todo o mundo Ocidental, e terminou em 1974, depois de um bem-sucedido trabalho repressivo das Forças de Segurança, com o desbaratamento dos grupos terroristas, atuantes principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, e o fim da Guerrilha do Araguaia, ocorrida no Sul do Pará.
O nacionalismo nas Forças Armadas - mormente o do Exército -, por sua vez, confunde-se com os primeiros movimentos nativistas surgidos ainda na época do Brasil colônia, como a invasão holandesa em Pernambuco. Quanto à influência comunista nas Forças Armadas, pode-se acrescentar que sempre houve uma pregação do nacionalismo por parte das correntes esquerdistas, de modo a cooptar o sentimento patriótico dos militares. Foi assim em todas as ocasiões em que a esquerda tentou tomar o poder, sempre colocando o sentimento nacionalista do militar brasileiro - um sentimento, em si, justo e digno - contra a influência do "imperialismo" capitalista mundial, especialmente o norte-americano, tido pelas esquerdas como o maior entrave à soberania e ao desenvolvimento nacionais.
Leia o ensaio completo em http://www.rberga.kit.net/hp64/hp64/felix-3.html.
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