As consequências da morte de 'Mono Jojoy'
Mídia Sem Máscara
Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido | 24 Setembro 2010
Internacional - América Latina
Jojoy era o mais sanguinário e recalcitrante dos cabeças do Secretariado das FARC. Impositivo, agressivo e despótico, exercia seus argumentos pela força e instigava os terroristas a arrasar a Colômbia por meio da violência.
A baixa em combate de "Mono Jojoy" assinala um avanço significativo para a continuidade da estratégia da segurança democrática, a moral combativa das Forças Militares, a tranqüilidade da população colombiana, a consolidação da defesa nacional e uma clara derrota para os interesses expansionistas de Lula, Chávez e Correa com a idiotice do Socialismo do Século XXI.
Jojoy era o mais sanguinário e recalcitrante dos cabeças do Secretariado das FARC. Impositivo, agressivo e despótico, exercia seus argumentos pela força e instigava os terroristas a arrasar a Colômbia por meio da violência. Não vacilava em ordenar assassinatos, ações terroristas com explosivos, envenenar aquedutos, seqüestrar civis, ou chantagear as vítimas atuais e potenciais. Sua personalidade era muito parecida com a de Tirofijo, embora mais loquaz que o velho terrorista. Hoje caiu em uma ação similar à que caíram "Acacio", "Reyes", "Biojó", "Felipe Rincón", "Mariana", "El Paisa", "Martín Caballero", etc.
Sua morte traz consigo profundas implicações políticas e estratégicas para a projeção do grupo armado e seus comparsas políticos, assim como para os cenários de paz e guerra na Colômbia.
Além do desdobramento jornalístico que os computadores e documentos que se apreendam na guarida de Jojoy possam trazer, a loquaz porta-bandeira das FARC que foi à Europa dizer que a Colômbia é "uma fossa comum", e seus sócios da alma Chávez, Correa e Lula, perderam um bispo no xadrez de sua guerra política contra a Colômbia. A palhaçada de fazer a paz dirigida a legitimar o grupo terrorista e a dar-lhe embaixadas nos países do hemisfério governados por comunistas, para depois atacar a Colômbia com apoio desses países desinfla cada vez mais, pois a comunidade internacional observa que a Colômbia está derrotando o terrorismo. O Partido Comunista Colombiano perde um pilar-chave do estratagema da combinação de todas as formas de luta. As FARC perdem um cabeça obcecado. E a Colômbia ganha mais tranqüilidade e sossego.
Com este êxito militar, o governo nacional fortalece a imagem da segurança democrática e demanda novas e mais contundentes ações militares contra as FARC em seu conjunto, até submetê-las ao império da lei.
Porém, a ação militar tão abnegada por si só não basta. Esse é o momento oportuno de desatar uma campanha de operações de guerra psicológica destinada à desmobilização total dos bandidos, uma campanha de ações jurídicas para blindar os membros das Forças Militares das tendenciosas demandas penais instauradas contra elas por ONGs inclinadas ao narco-terrorismo e, em especial, sem mais dilações nem desculpas, uma série de programas de desenvolvimento sócio-econômico objetivando desengarrafar zonas agropecuárias onde tem havido presença histórica das FARC, somadas às demandas internacionais concretas contra os governos vizinhos que apóiam o terrorismo na Colômbia.
Também é o momento histórico para que o governo nacional revise com seriedade a tabela salarial dos militares e policiais que diariamente expõem suas vidas, e que a custa de ingentes sacrifícios realizam operações militares tão valiosas para a saúde da pátria como estas, que são exemplo de qualificação e precisão profissional para qualquer Exército do mundo, e que, por sua natureza, causam profundas mudanças na situação político-estratégica da guerra.
Não é justo que homens com tanto profissionalismo e tão acendrada mística recebam pagamentos tão irrisórios em compensação por seu inestimável trabalho, ou que para fazer valer seus direitos tenham que recorrer a avarentos advogados para cobrar atualizações legítimas de acordo com o IPC.
* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com
Tradução: Graça Salgueiro
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