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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A construção de igrejas no Egito e a mesquita do Marco Zero

Mídia Sem Máscara

Ao contrário dos cidadãos muçulmanos, que só precisam de uma autorização municipal para construir mesquitas, os coptas precisam de uma aprovação presidencial para uma igreja, baseado no Decreto Otomano Hamayoni de 1856, além de dez humilhantes condições estabelecidas pelo Decreto Ezaby Pasha de 1934, antes da apreciação para um decreto presidencial.

(AINA) - Os egípcios, tanto os muçulmanos quanto os cristãos, estão acompanhando de perto a polêmica em torno do projeto da Mesquita do Marco Zero, embora por razões distintas. A mídia egípcia está dando cobertura completa ao assunto, com artigos que em sua maior parte acusam os americanos de islamofobia, e apoiando os muçulmanos a exercerem seus direitos de construir uma mesquita em qualquer parte, como é assegurado pela Constituição dos Estados Unidos, independentemente do que os americanos pensem. Por outro lado, alguns muçulmanos influentes rejeitaram a idéia de uma mesquita próximo ao Marco Zero só pelo motivo de que isto traria repercussões negativas ao Islã, por ligá-lo aos eventos de 11 de setembro. O Dr. Abdel Motey Bayoumi, membro da Academia de Pesquisa Islâmica de Al Azhar, acredita que ela poderia ser uma "conspiração sionista" para prejudicar o Islã.

Coptas egípcio-americanos também foram acusados de organizar um evento com Geert Wilders que deve ocorrer no 11 de setembro, informou o diário Egípcio "Youm7" em 20 de agosto de 2010.

"Não consigo acreditar no jogo duplo dos muçulmanos egípcios," comenta o ativista copta Magdy Guindi. "É óbvio que os americanos não aprovam esta mesquita estar perto do Marco Zero. Não é esta uma das condições aplicadas à construção de igrejas no Egito?"

Boa parte das atuais contendas sectárias ocorrendo atualmente no Egito está relacionada à possibilidade de se construir igrejas. Ao contrário dos cidadãos muçulmanos, que só precisam de uma autorização municipal para construir mesquitas, os coptas precisam de uma aprovação presidencial para uma igreja, baseado no Decreto Otomano Hamayoni de 1856, além de dez humilhantes condições estabelecidas pelo Decreto Ezaby Pasha de 1934, antes da apreciação para um decreto presidencial. Estas incluem a aprovação da comunidade muçulmana do bairro.

"Os clérigos muçulmanos e os islamisas facilmente persuadem os muçulmanos de que uma igreja é o equivalente a uma difamação do Islã, então eles se aproveitam desta condição de 'aprovação muçulmana' ", diz Guindi.

Mesmo depois de obter licença para construir uma igreja, os muçulmanos ainda atacam os cristãos e demolem ou queimam suas igrejas (AINA 12 -7-2009). Rumores de que cristãos estão se reunindo para rezar são o bastante para os vizinhos muçulmanos cometerem atos de violência contra eles. (AINA 21-8-2009). Em diversas ocasiões, basta que muçulmanos protestem contra a construção de uma igreja para que as autoridades de segurança parem as obras, sob o pretexto de que ela está causando contendas sectárias.

Em 2005, o presidente Mubarak emitiu um decreto que delegou aos 26 governadores do país autoridade para conceder licenças aos cristãos para expandir ou reformar as igrejas existentes. Ao invés de facilitar as coisas, muitas autoridades locais postergam deliberadamente ou se recusam a analisar as solicitações sem "documentos complementares" que são praticamente impossíveis de se conseguir. Autoridades de área de segurança frequentemente os impedem de usar autorizações que foram concedidas, com base em "razões de segurança."

No mês passado, surgiu um problema entre o governador de Minya e Anba Agathon, bispo da diocese de Maghagha e Edwah, que ainda não foi resolvido, apesar dos esforços de mediação por parte do papa copta Shenouda III.

O governador de repente suspendeu a licença obtida para a revitalização da diocese de Maghagha, estabelecida em 1934, inclusive a igreja, depois que foi demolida, conforme o combinado com o governador. O pretexto para a suspensão foi o de que os 45 metros quadrados de cômodos onde o bispo vive não foram demolidos também. Embora o bispo tenha confirmado que o governador concordou verbalmente com sua permanência em sua residência até que novas acomodações fossem construídas no novo local, o governador agora insiste em que o bispo "ache um outro lugar para dormir."

Desde de 16 de março de 2010, após a demolição da antiga igreja, o bispo e a congregação celebram a missa em uma tenda de pano, montada no pátio para onde a igreja está planejada, sob o calor de mais d 45 graus do verão. A diocese de Maghaha atende a 250 000 coptas.

Percebendo que o governador os enganou, fazendo-os demolir a antiga igreja primeiro, o bispo Agathon, 75 clérigos e quase 150 000 comptas de paróquias de toda a diocese de Maghagha e Edwah fizeram uma manifestação pacífica de 3 dias na tenda que serve de igreja, a partir do dia 25 de julho de 2010, em protesto contra a intransigência do governador de Minya. Eles queriam viajar ao Cairo para continuar sua manifestação no Patriarcado Copta do Cairo, depois de apresentarem um abaixo-assinado subscrito por 160 000 coptas da diocese ao presidente Mubarak. A informação é de que o papa, que estava passando por tratamento médico nos Estado Unidos, pediu ao bispo que aguardasse até seu retorno.

A maioria dos coptas entrevistados sobre o assundo da Mesquita do Marco Zero achava que mesmo que os muçulmanos tivessem o direito de construir uma mesquita, teria que ser em um outro lugar, para poupar as famílias de qualquer dor. Outros achavam que a atitude muçulmana era típica. "Eles vão para um país e tentam tomá-lo, utilizando-se ao máximo dos direitos democráticos em benefício próprio, mas quando se trata de países islâmicos, as coisas são diferentes, e eles se esquecem dos direitos dos outros," comentou uma jovem copta.

"Deixe os muçulmanos experimentarem a raiva e frustração pela qual passamos há séculos, a cada vez que queremos construir ou reformar uma igreja caindo aos pedaços em nosso próprio país," comenta o ativista copta Mina Hanna, no que soa como Schadenfreude. "Seria interessante ver o que aconteceria se o Ocidente começasse a tratar os muçulmanos como os cristãos são tratados no Egito."

Mary Abdelmassih, para a Assyrian International News Agency.

Tradução de João Carlos de Almeida, da equipe do blog DEXTRA.

Artigo original AQUI.

Para informações diárias sobre as barbáries inomináveis cometidas por muçulmanos todos os dias contra todas as minorias religiosas em países de maioria islâmica (ou onde eles sequer são maioria), bem como sobre a campanha islâmica global para a subverção das sociedes ocidentais (ambos os fenômenos criminosamente ocultados pela grande mídia ocidental esquerdista e covarde), acesse os seguintes sites:

Anti-Jihad Resistance

Asia News


Assyrian International News Agency


Atlas Shrugs


Australian Islamist Monitor


Bare Naked Islam


Bivouac-ID


Christian Persecution Information


Compass Direct


Counterjihad Europa


Creeping Sharia


Drawing Muhammad


Europe News


Faith Freedom


Frontpage Magazine


Gates of Vienna


Gloria Center


Infidel Blogger's Alliance


International Institute for Counter-Terrorism


Islamic Farming


Islam Watch


Jihad Watch


Lee Jay Walker


MEMRI


Pakistan Christian Post


Spengler


Serbianna


The Battle for Britain


The Bloody Borders Project


The Jawa Report


The Modern Tokyo Times


The Persecution Times


The Religion of Peace


Voice of the Martyrs


Walid Shoebat


Winds of Jihad

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