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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Colômbia versus FARC: Santos ignora informações fundamentais

Mídia Sem Máscara

Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido | 18 Maio 2011
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo

Os computadores de Raúl Reyes são um tesouro informativo que não foi valorizado em sua dimensão devida. Eles são uma fonte ampla e sustentada de todos os componentes ideológicos e pragmáticos do plano estratégico das FARC.

O informe do Instituto de Estudos Estratégicos da Inglaterra acerca dos conteúdos dos computadores de Raúl Reyes, corrobora assuntos medulares de importância capital para a defesa nacional, o entorno geo-político hemisférico e o destino da Colômbia.

1. O complô contra a Colômbia continua vivo porque as FARC fazem parte do projeto expansionista de Chávez e do sonho totalitário da ditadura cubana. Os conspiradores mudaram de método mas não de objetivos. 2. Os correios eletrônicos que precisam a relação das FARC com Chávez, confirmam que os terroristas têm um projeto estratégico a longo prazo, em aliança com o governo venezuelano, porque ambos coincidem nos mesmos propósitos.

3. As fanfarronices e fingida dignidade de vitrine de Rafael Correa são trapaças próprias da tradicional cartilha comunista que agride e depois se declara agredido: ele sabe que se esses computadores chegarem à Corte Penal Internacional, terá problemas por seus nexos com um grupo terrorista.

4. Não basta a estultice de "virar a página" para que Chávez não desrespeite a Colômbia de novo. A decisão do presidente Santos de reconhecer a existência de um conflito na Colômbia, resulta em um triunfo para os terroristas e seus cúmplices do Foro de São Paulo. Este é um dos passos que eles esperavam para o eventual status de beligerância das FARC, ativação do Plano Guaycapuro contra a Colômbia e posicionamento de embaixadas das FARC em Quito, Manágua, Caracas, Buenos Aires, La Paz, Montevidéu, Assunção e Brasil. E em Lima, se Ollanta ganhar as eleições presidenciais no Peru.

5. Nem as FARC renunciaram a seu objetivo de tomar o poder, nem o governo colombiano de turno, do mesmo modo que seus antecessores, entendeu o Plano Estratégico dos terroristas.

6. A mútua diplomacia hipócrita de Santos, Correa e Chávez só serviu para que tirem de Santos sua maior preocupação, derivada da ordem de captura no Equador pelo bombardeio à guarida de Reyes, para que Chávez tivesse tempo de re-situar Márquez e Timochenko, e para coordenar com eles sucessivas farsas de entregas à justiça colombiana de desertores como supostos membros ativos das FARC, inclusive o bandido que vinha da Europa que, ao que parece, foi traído pelas FARC, devido a que se sobressaiu em gastos da organização. E isso em troca da entrega do narco Makled à justiça venezuelana.

7. Ninguém pode entender porquê, com base nos computadores de Reyes Piedad Córdoba foi destituída, foi pedida a extradição do terrorista chileno Manuel Olate, foi detida a relações internacionais de Fensuagro e das FARC, etc., mas ao mesmo tempo a revelação de que as FARC são sócias de Rafael Correa ou que Chávez conseguiu entregar 50 milhões de dólares dos 300 prometidos às FARC, resultem desimportantes e até sejam motivo para idiotices verbais, como a proferida pelo camarada Angelino Garzón, de que o governo nacional não se pronuncia frente a um informe tão grave, produto de um estudo solicitado pelo governo anterior.

8. Nem os meios de comunicação, nem o Congresso da República, nem os colombianos afetados pediram ao presidente Santos que deixe de lado seu plano re-eleitoral e o desejo permanente de figuração midiática, para que tome ações legais e políticas fortes com relação aos conteúdos dos computadores de Jojoy e Tirofijo apreendidos em La Macarena, porque os comunistas são trapaceiros e a qualquer momento as FARC e seus cúmplices lhe dão a punhalada traiçoeira.

Em essência, os computadores de Raúl Reyes são um tesouro informativo que não foi valorizado em sua dimensão devida. Eles são uma fonte ampla e sustentada de todos os componentes ideológicos e pragmáticos do plano estratégico das FARC, aspecto do qual os dirigentes colombianos parecem não querer se inteirar.

Em que pese que a guerra contra a institucionalidade, patrocinada pelo Partido Comunista e seu braço armado seja notícia diária, em lugar de utilizar com contundência os conteúdos dos computadores de Reyes para as ações judiciais nacionais e internacionais pertinentes, muitos dirigentes ou estão comprometidos nos consuetudinários atos de corrupção, ou estão dedicados à politicagem para futuras eleições ou cargos, ou quotas burocráticas.

Uma vez mais fica claro que não há objetivos nacionais, que as FARC e seus cúmplices vão se sair com as suas e que a miopia ou cegueira frente ao plano estratégico dos terroristas, devido ao interesse re-eleitoral de Santos, vão permitir que "o novo melhor amigo" faça dano à Colômbia.


Tradução: Graça Salgueiro

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