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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ditadura gay: cortesia da OAB

Mídia Sem Máscara

O termo "homofobia" é a pérola do jargão de um grupo organizado cuja base de ação consiste na intimidação psicológica e na autovitimização histérica.

Além de terem instituído a disseminação do analfabetismo como meta do sistema educacional, os esquerdistas que nos governam estão trabalhando para enfiar a doutrinação gay no currículo escolar, a pretexto de fomentar a "tolerância" e combater a "homofobia", entre outros termos da novilíngua usada para iludir o público externo.

Depois de ficarem ar-ra-sa-dos com o revés do kit gay, os serelepes militantes planejam agora impor seu proselitismo sexual nas salas de aula com a colaboração da Ordem dos Advogados do Brasil, que pretende reescrever a Constituição Federal segundo as mais tirânicas, ofensivas e absurdas exigências de um pobre e perseguido lobby que conta apenas com o apoio do governo federal, dos meios de comunicação de massa, da ONU, da Fundação Ford, do George Soros e por aí vai.

A OAB fez chegar ao Senado uma proposta de Estatuto da Diversidade Sexual. Conforme suas disposições gerais, "visa a combater a discriminação e a intolerância por orientação sexual ou identidade de gênero e criminalizar a homofobia, de modo a garantir a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos individuais, coletivos e difusos". Quem praticar "condutas discriminatórias ou preconceituosas previstas neste estatuto em razão da orientação sexual ou identidade de gênero" estará sujeito a prisão de dois a cinco anos. A petista Marta Suplicy já vem maquinando pela aprovação do projeto.

E o que é "homofobia" exatamente? A OAB não explica. Nem a Marta Suplicy. Nem as novelas da Globo. A vaguidão é proposital. "Homofobia" é um conceito elástico onde cabe qualquer opinião contrária ao discurso militante. É a pérola do jargão de um grupo organizado cuja base de ação consiste na intimidação psicológica e na autovitimização histérica.

Ficam ameaçados de prisão, portanto, os pais que se opuserem ao artigo 60 do estatuto: “Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito”.

Outro artigo do estatuto afirma: “Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero”. Já podemos imaginar os livrinhos didáticos da nova era: "Estou apaixonada pela Cláudia, mas ela prefere meninos"; "Descobrindo a sexualidade no jardim de infância"; "Superando barreiras: desafios de uma drag queen mirim". E os clássicos adaptados? "Romeu e Romeu"; "Dom (na) Casmurro (a)"; "Odisséia - versão homoafetiva".

Os que estiverem rindo devem ficar precavidos. Se o cavalo de Tróia da OAB atravessar o portão, piada e riso viram crimes de ódio, e teremos sorte se a ditadura gay nos deixar rir no interior da cela.

Publicado no jornal O Estado.

Bruno Pontes é jornalista – http://brunopontes.blogspot.com

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