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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Estudo gayzista diz que “pais” gays são melhores

Mídia Sem Máscara

Para a criança, nascer do encontro dum homem e duma mulher é constitutivo da sua consciência humana e da descoberta da sua finitude.

Este tipo de notícia que aparece, a espaços, no Destak e nos me®dia em geral, surgem sem contraditório e são pura propaganda política e ideológica gayzista. Aquilo que está lá escrito não é verdade, pelas razões que enunciarei a seguir.

O movimento político gayzista defende a adopção de crianças por duplas de gays assentando a sua argumentação em três categorias básicas: o argumento “sócio-demográfico” (de que trata este postal), o argumento da “bissexualidade”, e o argumento da “pluriparentalidade”. Vou deixar fora deste postal a refutação dos dois últimos argumentos, porque não dizem respeito especificamente ao enviesamento e à manipulação dos “estudos” da conhecida activista gayzista Charlotte Patterson.

  1. Este tipo de “estudos” ou inquéritos tem como objectivo primeiro impôr um argumento de autoridade que cala toda a gente que o lê, porque toda a gente que o lê não tem uma noção do que se está a falar.
  2. O número de questionários é restrito, e muitas vezes é realizado com crianças educadas por militantes do próprio movimento político gayzista.
  3. A idade dos indivíduos (as crianças) tratados é inferior à idade da adolescência, ou seja, estes “estudos” não abordam adolescentes e muito menos adultos educados em um ambiente homossexual.
  4. Os estudos são empíricos. Qualquer pessoa que tenha uma noção mínima de epistemologia sabe qual é o problema do empirismo puro.
  5. Os critérios expressamente escolhidos para o inquérito têm como base o behaviourismo (comportamentalista e funcionalista).
  6. O estudo ou inquérito beneficia as capacidades adaptativas (utilitarismo pragmático) e não vai para além das representações conscientes. O inconsciente e o subconsciente são simplesmente ignorados.
  7. O funcional é explicitamente colocado em oposição ao estrutural, ao se afirmar que “a qualidade das relações de família” tem primazia sobre a estrutura da família.
  8. Caráter absolutamente unilateral dos “estudos”, mandando às malvas o princípio da falsicabilidade de Karl Popper. Todos os resultados, sem excepção, vão no sentido da tese gayzista, sem nenhum contra-exemplo e sem nenhuma reserva.
  9. Se a situação das crianças estudadas é tão banal, os resultados do estudo deveriam distribuir-se segundo a curva de Gauss, como deve acontecer se se der o caso de a população estudada ser diferente.
  10. Finalmente, a adulteração do sentido das palavras e a tentativa de dissociação, por parte do indivíduo que lê o “estudo”, do real. Já falei deste fenômeno totalitário, aqui.

As representações da realidade do “pai” e da “mãe” não são só e apenas um fenômeno biológico: remetem-nos para o lugar da doação originária da vida. É essencialmente na relação com o ato gerador que se define a identidade sexuada. Paternidade e maternidade são carnais e não apenas biológicos. Do ponto de vista da criança, nascer de uma união na dualidade — uma relação heterossexuada — é constitutivo da sua própria identidade e da sua consciência de si como terceiro e como sujeito.

Fica evidente, para a criança, a própria realidade das coisas, quando ela vê com uma nitidez irrecusável que a relação com o ato gerador não é a mesma na mulher e no homem: ser mulher é ter nascido dum corpo do mesmo sexo que o seu, e ser homem é nascer dum corpo de sexo diferente. Para a criança, nascer do encontro dum homem e duma mulher é constitutivo da sua consciência humana e da descoberta da sua finitude.

O que o estudo da Charlotte Patterson revela é a negação radical e perigosa do ontológico — é um “estudo” manipulado e enviesado que faz parte de uma ideologia política totalitária que urge combater.



Adendo: arquivo PDF

Adendo 2: o mesmo artigo no semanário “SOL”


http://espectivas.wordpress.com/

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