Assine nosso Feed e fique por dentro das atualizações

segunda-feira, 30 de março de 2009

A História oficial de 1964

Movimento Endireitar

Escrito por Olavo de Carvalho

Seg, 30 de Março de 2009 09:20

Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964. Numa década em que guerrilhas e atentados espoucavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.

O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo. Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.

Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife. As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.

Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.

Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor. Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe. E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada. Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.

No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.

Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial. Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira. O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza inssurrecional, leninista. Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado. E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico. É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.

Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano. O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.

Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas. Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista. E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?

Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional. Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica?

Fonte: www.olavodecarvalho.org

Olavo de Carvalho é autor, entre outros, da coleção O Exército na História do Brasil - 4 Vols; Editora: Odebrecht, 1998.

Publicado em O Globo, 19 de janeiro de 1999

NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS CONSTRUÍRAM-SE TANTAS MORADIAS POPULARES COMO NOS GOVERNOS MILITARES

30/03/2009

Farol da Democracia Representativa


Luiz Mendonça
Jornalista

O presidente da República estufa o peito e anuncia a construção de 1 milhão de casas para as pessoas de baixa renda. Mas ao mesmo tempo alerta que não adianta cobrar quando esse número será alcançado. Diz que o ideal seria em 2009, mas pode ser em 2001 ou mais pra frente.

Alguns jornalistas que não lêem ou propositalmente fazem questão de ignorar, chegam a afirmar que nunca se fez tanta casa popular no Brasil.

Algumas considerações:

1 - Fui Coordenador de Comunicação Social do Ministério do Interior, a convite do Ministro Mário David Andreazza, durante o ano de 1979, sendo Secretário Geral Augusto Cézar de Sá da Rocha Maia e presidente do BNH José Lopes de Oliveira.

2 - Acompanhei, contudo, todo o trabalho do extraordinário brasileiro que foi Andreazza até 1985, quando o General João Baptista de Oliveira Figueiredo deixou a Presidência da República, sendo sucedido por José Sarney.

3 - No Governo Figueiredo, sob o comando do Ministro Andreazza, somente para pessoas de baixa renda foram construídas 1 milhão e 500 mil moradias em todo o Brasil. O programa denominava-se PROMORAR e teve enorme repercussão.

4 - O BNH, durante o tempo que existiu durante os governos militares, construiu 3 milhões de moradias.

5 - Não está computada, aí, a construção provavelmente de outro tanto ou mais de residências para as pessoas das classes média e rica, que iam ao Sistema Financeiro de Habitação obter financiamento. Muito importante ressaltar que havia um seguro pago pelo financiado segundo o qual ao término do PRAZO acordado com a entidade financiadora, a Caixa Econômica Federal à frente, NADA MAIS tinha a ser pago, independentemente do saldo devedor. Isto era ser justo, isto era pensar nos cidadãos, isto era não privilegiar os banqueiros glutões.

6 - Rocha Maia, hoje apenas como observador da cena nacional – mas bem que poderia ser um conselheiro – recorda-me que o mais importante era o sistema de água e esgoto. Todas as casas eram entregues com saneamento. Água de boa qualidade, esgotos sanitários, o que vale dizer, SAÚDE.

7 - O financiamento era do Banco Mundial (BIRD), com recursos também do Governo Federal e do Banco Nacional da Habitação.

8 - As moradias foram construídas em mais de 1.600 municípios.

9 - O presidente da entidade que conduz a Construção Civil atualmente – cujo nome não me ocorre agora – disse recentemente, a propósito do lançamento do novo programa do atual governo, que “até 20 anos atrás 600 mil residências eram construídas por ano”.

10 - Quando integrantes do atual governo foram projetar o novo programa habitacional para 1 milhão de moradias, foram recomendados pelo próprio Governo Federal a irem conhecer o programa realizado pelo México. Lá, receberam, com surpresa, a informação de que o programa deles fora copiado do programa do Brasil, executado pelo BNH, com ênfase no Governo Figueiredo.

11 - A própria Ministra da Casa Civil disse que “nos últimos 20 anos nada foi feito (nesse caso). Tudo o que se tem de moradias populares foi antes dos últimos 20 anos”.

12 - Eu completo: no período dos governos militares. Naquela época havia planejamento, visão de futuro. E um dos mais extraordinários representantes da época em que se construíam benefícios para o povo brasileiro era Mário David Andreazza.

13 - E quem quiser saber mais, em agosto o filho dele, Mariozinho Andreazza, vai lançar um livro sobre as realizações do pai. No Rio de Janeiro.

http://www.faroldademocracia.org/editorial_unico.asp?id_editorial=269

Marcha para a Contra-Revolução

29/01

A Verdade Sufocada

Pela editoria do site www.averdadesufocada.com

João Belchior Marques Goulart, Jango, foi eleito vice-presidente da República em1955 (governo Juscelino) e, também em 1960, concorrendo na chapa de oposição. Nesta eleição foi eleito presidente o candidato da União Democrática Nacional (UDN), Jânio Quadros. Quando Jânio renunciou, sete meses depois de tomar posse, Jango que estava em viagem à China, viu o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumir a Presidência da República, conforme previa a Constituição vigente.

Texto completo

Nessa ocasião, os ministros militares de Jânio, general Odylio Denys, da Guerra; brigadeiro Grüm Moss, da Aeronáutica; e o almirante Sílvio Heck, da Marinha, tentaram impedir, sem sucesso, a posse de Jango. A recusa a um governo chefiado por Goulart representava a repulsa ao populismo e ao “varguismo”. Tentando evitar a posse de Jango, foi constituída uma Junta Militar, composta pelos três ministros militares.

Os treze dias que se seguiram foram de muita tensão. Em alguns lugares, foram iniciados movimentos para empossar Jango na Presidência da República.

O Rio Grande do Sul foi o ponto-chave da reação em apoio a Jango. Leonel Brizola, governador do Estado, cunhado de Goulart, manifestou-se em defesa da posse e iniciou intensa campanha de mobilização popular com o apoio da imprensa e das rádios gaúchas, criando a “Cadeia da Legalidade”, que operava com 104 emissoras da região.

A solução para a crise foi a mudança do sistema de governo para parlamentarista, aprovada pelo Congresso Nacional, em 2 de setembro, por meio da Emenda Constitucional nº 4.

Finalmente, João Goulart foi empossado na Presidência da República, em 7 de setembro de 1961, sob o regime parlamentarista, aprovado às pressas pelo Senado, para resolver a grave crise político-militar desencadeada. Com a emenda parlamentarista em vigor, mantendo o presidente como chefe de Estado, mas transferindo os poderes de chefe de Governo para um primeiro ministro, havia condições suficientes para restabelecer a governabilidade. Assumiu como primeiro-ministro Tancredo Neves

Faltava a João Goulart energia para enfrentar o grave momento. O Congresso, diga-se também, não se mostrou à altura das responsabilidades que acabara de receber. Os que apostaram no descontrole total do governo não precisaram esperar muito para ver suas previsões se concretizarem. A falta de pulso de Goulart era visível. Pressionado desejava contentar a todos , e, nessa conciliação impossível, acabou um joguete das forças radicais de esquerda que pretendiam a comunização do país, Desgastando-se em lutas internas, perdeu a grande oportunidade de consolidar o regime parlamentarista, registrando no espaço de apenas um ano, a passagem de três Gabinetes, chefiados respectivamente por Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes Lima.

Os anos seguintes foram marcados, ininterruptamente, por conflitos políticos e sociais. Em parte, o desgoverno refletia a personalidade dúbia de João Goulart. Se de dia anunciava as reformas planejadas “na base do estrito respeito à Constituição”, à noite, pressionado por outras opiniões, anunciava seu propósito de fazê-las “na lei ou na marra”. Greves e mais greves, algumas criadas no próprio Ministério do Trabalho, se sucediam pelo país. Bancos, escolas, hospitais, serviços públicos, transportes, tudo era paralisado. As filas para compra de alimentos eram intermináveis. Faltavam gêneros alimentícios de primeira necessidade. A inflação era galopante.

No setor trabalhista, fundou-se a CNTI-Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria. Função principal: promover greves e acirrar os conflitos trabalhistas. Na área governamental, foi criada a SUPRA-Superintendência de Reforma Agrária e, para acelerar o processo de distribuição de terras, o deputado federal Francisco Julião incrementou o movimento das Ligas Camponesas, já bastante atuante no nordeste , expandindo-o para o norte e para o centro-oeste. Surgiram conflitos entre camponeses e latifundiários, com invasões de terras e uma luta armada entre invasores e proprietários, com mortes constantes de um e outro lado.

A oposição ao governo aumentou com o anúncio dessas medidas. Jango perdeu suas bases e, para não se isolar, reforçou as alianças com Leonel Brizola, seu cunhado e deputado federal pela Guanabara, com a UNE e com o Partido Comunista Brasileiro que, apesar de clandestino, mantinha forte atuação nos movimentos estudantil e sindical.

A atuação das organizações subversivas era grande. Em 18 de novembro de 1961, uma delegação de comunistas brasileiros enviada ao XXII Congresso do Partido Comunista da União Soviética foi recebida no Kremlin por dirigentes russos. Lá, Luís Carlos Prestes e seus seguidores receberam instruções para o preparo político das massas operárias e camponesas e para a montagem da luta armada no Brasil.

No início de 1962, os comunistas conquistaram o domínio da UNE e da Petrobrás.

O VI Congresso dos Ferroviários mostrou o nível de infiltração comunista no setor de transportes. Um comando unificado orientava e conduzia as ações dos rodoviários, ferroviários, marítimos e aeroviários.

O jornal oficial do Partido Comunista Brasileiro circulava, diariamente, com artigos audaciosos. As vitórias da União Soviética no plano internacional estimulavam a aceleração do processo revolucionário no Brasil.

Em fevereiro de 1962, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), dissidente do PCB e recém-criado, organizou-se e passou a defender a luta armada como instrumento para a conquista do poder, seguindo o conceito chinês da “guerra popular prolongada”.

A tensão social em junho de 1962 era dramática. A excitação popular atingiu o auge em Caxias-RJ, em 5 de julho, com a greve no setor petrolífero, com expressivos prejuízos para o Brasil.

O movimento grevista crescia dia-a-dia. O Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), criado em 5 de julho de 1962, apresentou numerosas exigências, ameaçando com uma greve geral. O movimento operário levantou a bandeira da luta por um novo poder: a greve política.

O CGT emitia manifestos e instruções com as diretrizes do Partido Comunista Brasileiro. Em 14 de setembro, deflagrou nova greve geral pela antecipação do plebiscito para consulta popular sobre o sistema de governo. O movimento grevista paralisou, quase totalmente, a Nação e declarou, em manifesto, que a vitória comunista estava próxima.

A disciplina militar se deteriorava rapidamente. Havia insatisfação e divergência nos quartéis. Alguns militares aliaram-se à subversão e procuraram levá-la para o interior dos quartéis. Em março de 1962, a Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil foi fundada e tornar-se-ia mais um centro de agitação comunista.

O Exército era constantemente atacado pela imprensa comunista, particularmente pelas atividades contra as Ligas Camponesas.

A pregação comunista tornava-se franca e aberta. Preparava-se o povo para fazer a revolução.

A esquerda alegava que as dificuldades do País não provinham das ações fracas do presidente, mas, sim, dos problemas acarretados pelo regime parlamentarista.

A revogação do parlamentarismo, após um plebiscito nacional, em 6 de janeiro de 1963, levou João Goulart a assumir o governo com todos os poderes do regime presidencialista. No entanto, isso mostrou que, com mais poderes, o presidente somente deu curso a maiores desordens. Crescia a agitação política.

Na esquerda, apoiando Jango, estavam organizações como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), os Partidos Comunistas, as Ligas Camponesas e outras.

O PCB era o núcleo dominante das decisões e seguia a orientação ditada pelo Comitê Central. Aspirava alcançar o poder em curto prazo, pelos processos que lhe pareciam menos arriscados e mais vantajosos.

Influindo nos atos do Presidente, estava o próprio cunhado, Leonel Brizola. O avanço das esquerdas nas últimas eleições parlamentares, transformou o Congresso num barril de pólvora. Brizola passou a organizar "células" subversivas, dando-lhes o nome de "Grupo dos Onze", alusão ao número de pessoas que formava cada célula.

Junto com o Grupo dos Onze existiam, ainda, outras organizações como o Partido Operário Revolucionário Trotsquista (PORT)), a Ação Popular (AP), a Política Operária (POLOP) , que pretendiam atingir o poder pelas armas.

Era clara a ingerência externa para transformar o País em uma república comunista.

O Movimento de Cultura Popular, criado em Recife com o apoio da UNE, totalmente infiltrada, do Ministério da Educação e com auxílio financeiro externo, se desenvolvia em todo o país. Sob o disfarce de combate ao analfabetismo, realizava abertamente a doutrinação comunista. Vindos de Moscou, substanciais fundos fortaleciam a UNE, que publicava um jornal semanal marxista e panfletos inflamados e distribuía material de leitura, “para combater o analfabetismo”. Esse material incluía o manual de guerrilhas de Che Guevara, traduzido por comunistas brasileiros. Aumentou o questionamento no setor estudantil, já organizado em torno da UNE-União Nacional de Estudantes, presidida primeiro por Aldo Arantes (1961-1962) e depois por José Serra (1963-1964). Líderes da UNE fomentavam greves estudantis e distúrbios de rua..Os estudantes agiam com muita competência. Uma delegação percorria o país, mantendo debates políticos com a classe estudantil. Um grupo de teatro organizado para esse fim encenava peças de conteúdo revolucionário, com vistas ao sucesso da revolução cubana.

O presidente João Goulart sentia-se empolgado com tais correntes de apoio e nem sequer imaginava que, na sua força, estavam os germes da própria destruição do governo.

De 28 a 30 de março de 1963, o Partido Comunista Brasileiro promoveu o Congresso Continental de Solidariedade a Cuba, reunindo, em Niterói, na sede do Sindicato dos Operários Navais, delegações de várias nacionalidades. Luís Carlos Prestes, em sua abertura, disse que gostaria que o Brasil fosse a primeira nação sul-americana a seguir o exemplo da pátria de Fidel Castro.

A revolução cubana servia de modelo para organizações revolucionárias comunistas, atuantes na época, que concordavam com a luta armada para a conquista do poder.

O ano de 1963 foi pródigo de conflitos na área rural. A violência era pregada abertamente. Grupos armados, em vários pontos do país, invadiam propriedades, com a conivência de autoridades e de membros da Igreja Católica. O movimento crescia com os discursos inflamados de Miguel Arraes, Pelópidas Silveira e outros líderes de esquerda.

Mais de 270 sindicatos rurais eram reconhecidos pelo Ministério do Trabalho, a maioria infiltrada por líderes comunistas. Enquanto fazendeiros e sindicalistas se armavam, os conflitos se multiplicavam. Dezenas de mortos e feridos era o saldo desses confrontos.

Segundo Prestes, o PCB já podia se considerar no governo. Cargos importantes nos governos federais e estaduais e no Judiciário estavam em mãos de comunistas e seus aliados.

Em 12 de setembro de 1963, apoiados pela POLOP, que deslocou para Brasília Juarez Guimarães de Brito, 600 militares, entre cabos, sargentos e suboficiais da Marinha e da Aeronáutica, rebelaram-se, em Brasília.

O comando geral da rebelião era liderado pelo sargento da Força Aérea Brasileira Antônio Prestes de Paula. Os revoltosos ocuparam, na capital federal, o Departamento Federal de Segurança Pública, a Estação Central de Radiopatrulha, o Ministério da Marinha e o Departamento de Telefones Urbanos e Interurbanos e, a seguir, prenderam alguns oficiais, levando-os para a Base Aérea de Brasília.

A reação à rebelião logo se fez sentir. Os blindados do Exército ocuparam pontos estratégicos de Brasília e dirigiram-se para o Ministério da Marinha, onde os rebeldes se entregaram. Alguns elementos saíram feridos. Houve dois mortos, o soldado fuzileiro Divino Dias dos Anjos, rebelde, e o motorista civil Francisco Moraes..

Em outubro, Jango que, um mês antes, participara de um comício comunista no centro do Rio de Janeiro, preocupado com a crescente agitação, solicitou ao Congresso a decretação do estado de sítio. Sob intensa pressão política, quatro dias depois retirou a solicitação.

João Goulart, passando a negociar diretamente com o Partido Comunista Brasileiro, recebeu seus representantes e entabulou acordos políticos que satisfizessem às pretensões do partido e aos interesses do governo, formando uma frente popular para a unificação das forças esquerdistas.

Tudo levava a crer que estava próxima, finalmente, a instalação da “República Sindicalista”. Pelo menos assim pensavam João Goulart e as organizações que o apoiavam.

Em 10 de janeiro de 1964, o secretário-geral do PCB, Luís Carlos Prestes, foi a Moscou informar a Nikita Kruschev o andamento dos planos acordados em 1961.Informou a Kruchev que “os comunistas brasileiros estavam conduzindo os setores estratégicos do governo federal e preparavam-se para tomar as rédeas”.Prestes pintou um quadro propício ao desencadeamento da revolução, subestimando a reação e superestimando os meios disponíveis.

A idéia que ficou para Mikhail Suslov, ideólogo do Partido Comunista da União Soviética era que : “No Brasil o potencial revolucionário é enorme. Se pega fogo nessa fogueira, ninguém poderá apagá-la” .

A exemplo de 1935, a revolução começaria pelos quartéis. O dispositivo militar seria o grande trunfo.

Os comunistas brasileiros nunca estiveram tão fortes quanto em 1964. Só que, como acontecera em 1935, Prestes transmitira a Moscou uma impressão excessivamente otimista com relação ao apoio militar e ao apoio do povo. Enquanto isso, Fidel Castro, sob os olhos complacentes de Moscou, adiantou recursos a Leonel Brizola para a insurreição político-militar.

Os aparentes sucessos obtidos junto a estudantes, operários e camponeses, a um determinado tempo, fizeram o presidente perder a noção da realidade, crendo-se com uma força irresistível, capaz de afrontar com sucesso seus inimigos.Em 13 de março de 1964, foi realizado um comício defronte à Central do Brasil, no Rio de Janeiro, patrocinado pelo Partido Comunista Brasileiro. Naquela ocasião, o presidente anunciou um elenco de mensagens radicais a serem enviadas ao Congresso. Em torno do palanque, guardado por soldados do Exército, os participantes trazidos em trens gratuitos e ônibus especiais, aplaudia, com bandeiras vermelhas e cartazes que ridicularizavam os “gorilas” do Exército.

No dia 19 de março de 1964, uma das maiores demonstrações populares, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, percorreu as ruas de São Paulo. Maria Paula Caetano da Silva, uma das fundadoras da União Cívica Feminina, foi a principal organizadora da passeata. A Marcha partiu em direção à Catedral da Sé, com cerca de um milhão de pessoas. A manifestação foi uma resposta da população civil ao restabelecimento da ordem e dos valores cívicos ameaçados.

Falava-se, abertamente, que, a partir de 1° de maio, o Brasil estaria completamente comunizado.

A crise econômica, marcada por inflação desenfreada, era favorável à situação revolucionária. Os meios de comunicação social - jornais, rádios, peças teatrais, músicas, etc -, infiltrados por comunistas, conclamavam à subversão.

Poucos dias mais tarde, em 25 de março, um grupo de marinheiros indisciplinados, sob a liderança de José Anselmo dos Santos, o “cabo” Anselmo, em uma reunião no Sindicato dos Metalúrgicos, no Rio de Janeiro, revoltou-se.

Em 30 de março, o presidente da República compareceu, no Automóvel Clube do Brasil, a uma assembléia que reuniu dois mil sargentos. Ouviu, passivamente, os discursos inflamados que atentavam contra a hierarquia e disciplina militar.

No dia 31 de março de 1964 as Forças Armadas, alinhadas e irmanadas aos anseios dos patriotas, atenderam aos apelos da sociedade e da imprensa escrita e falada da época, que clamavam, por meio de passeatas, manifestos e editoriais, por medidas que evitassem a anarquia e a derrocada do país, que acabariam levando o Brasil a uma ditadura comunista.

O comandante da 4ª Região Militar, sediada em Juiz de Fora,MG, iniciou a movimentação de tropas em direção ao Rio de Janeiro.

Apesar de algumas tentativas de resistência, o presidente Goulart reconheceu a impossibilidade de oposição ao movimento militar que o destituiu.

As condições “objetivas e subjetivas” para a tomada do poder, sem nenhuma dúvida, estavam presentes. Bastava somente um fato, político ou não, para que as coisas se precipitassem. Era tudo questão de mais dia ou menos dia. Um gigante, porém, acordou de seu sono e trouxe a reação de que a Nação precisava.

Com precisão cirúrgica e, por isso, sem derramamento de sangue, o Exército Brasileiro, com o apoio das Forças Armadas co-irmãs, partiu ao encontro dos verdadeiros anseios do povo, livrando a Nação das garras dos comunistas e impondo-lhes nova e acachapante derrota.

”,Em documento de autocrítica posterior à revolução, intitulado “Esquema para Discussão editado ainda em 1964, o Partido Comunista afirma:

“... incorremos em grave subestimação da força do inimigo e não estávamos preparados para enfrentar um golpe da direita...”

“Acreditávamos em uma vitória fácil, através (sic) de um simples pronunciamento do dispositivo de Goulart, secundado pelo movimento de massas.”

“Absolutizamos (sic) a possibilidade de um caminho pacífico e não nos preparamos para enfrentar o emprego da luta armada pela reação.”

Fontes: "A Verdade Sufocada- A história que esquerda não quer que o Brasil conheça" - de Carlos Alberto Brilhante Ustra

Projeto Orvil

domingo, 29 de março de 2009

O 31 de Março e as Forças Armadas da Argentina

Sábado, 28 de Março de 2009

Notalatina

Abro esta edição de hoje do Notalatina com um chamado importantíssimo a todos os patriotas brasileiros que recebi de “Salve a Pátria”, que não conheço mas aprovo a convocatória. Trata-se de 3 eventos cívicos em comemoração ao 31 de Março, a ocorrer em São Paulo, dos quais lamento muito não poder participar porque não moro naquela cidade. Além da importância que esta data se reveste para nós, que abominamos o comunismo em todas as suas vertentes, lembro aos amigos que os comunistas celebram todas as datas que têm significado para eles com muito estardalhaço por quase todo o país. Lembro, ainda, que foi assim que começou em 1964 a tomada de posição das gloriosas Forças Armadas em defesa da nossa pátria, diante do apelo das multitudinárias Marchas da Família com Deus e pela Liberdade.

Se nós queremos o apoio dos nossos militares e a tomada de rédeas do país, temos que demonstrá-lo de forma concreta como 1964. Portanto, conclamo a todos que moram em São Paulo a participar dos eventos, que prestigiem nossas Forças Armadas e homenageiem nossos heróis assassinados em combate ou “justiçamentos” para nos livrar do maldito comunismo. Vamos mostrar a esta gente que não queremos comunismo nem socialismo em nosso país, e que nós somos muitos mais do que eles imaginam! Segue abaixo a programação.

Dia 29 de março às 09:00
Parque Dom Pedro IISaída do desfile de viaturas militares antigas pelas ruas da Capital.Traga sua família, bandeiras, siga a carreata, buzine, vibre, grite, aplauda!

Dia 31 de março às 09:00
Quartel General do Comando do Sudeste - IbirapueraEvento alusivo ao 31 de março de 1964 e homenagem às famílias de militares e agentes do Estado, vitimados pelo terrorismo comuna.Vamos lotar o Quartel General e prestar nosso total apoio ao nosso Exército.

Dia 31 de março às 19:00
Missa em sufrágio das almas dos heróis nacionais, militares e civis, que morreram torturados e/ou assassinados por terroristas.Igreja de Nossa Senhora de Fátima - Bairro do SumaréAv. Dr. Arnaldo, 1831 - Metro Sumaré e estacionamento na igreja.

Mas, o tema central de hoje é a situação das Forças Armadas e dos militares argentinos que a maioria dos brasileiros desconhece por completo e necessita tomar conhecimento, uma vez que parece que aquele país vizinho é quem está ditando as regras para a perseguição e revanchismo contra aqueles que cumpriram com o dever de defender a pátria contra a invasão comunista. A ministra da Defesa da Argentina é uma gerentona cheia de direitos e poderes, dona Nilda Garré, uma montonera alçada ao poder desde o princípio da “era Kirchner”; qualquer semelhança com ministra da Casa Civil brasileira não deve ser mera coincidência, pois até suas biografias são similares.

Na semana que se encerra hoje a Argentina viveu três fatos insólitos, e não vi, como de costume, qualquer comentário no Brasil. No dia 24 de março, data em que os argentinos comemoravam o início dos governos militares em repressão ao terrorismo comunista que se instalava no país, um bando de vândalos atacou com bombas Molotov o Comando da VI Brigada de Montanha do Exército em Neuquén. Vidros foram estilhaçados e houve um princípio de incêndio. As fotos mostram a afoiteza do bando e o estado em que ficou o quartel.

Pior que este ataque foi a postura do Comandante daquela unidade, o recém-promovido general Victorio Paoli, que advertiu que o grave ataque foi promovido por “jovens com ódio”. O general não conseguia entender o ataque, pois na manhã daquele mesmo dia ele havia proclamado que “nós condenamos de forma explícita a ditadura genocida”. Vejam bem: este infeliz generaleco, este reles soldadinho de chumbo lambedor de botas dos montoneros Kirchner não “condenou” o terrorismo praticado contra o Estado argentino e seus compatriotas, mas os militares que tentaram impedir os atentados terroristas, os seqüestros, os assassinatos a sangue frio, os “justiçamentos” contra militares e civis inocentes – muitas crianças, inclusive! Não. Ele condenou a atitude saneadora em favor da liberdade e democracia em seu país que rotulou de “ditadura genocida”! A respeito deste afrontoso ataque, Carlos Manuel Acuña, diretor de “El Tábano” e membro de UnoAmérica, escreveu uma nota que traduzo abaixo; a nota, entretanto, foi escrita logo após ele ter tomado conhecimento e, portanto, o comandante daquela unidade ainda não havia declarado sua “perplexidade” nem revelado seu pendor sinistro.

Mas antes quero comentar os dois outros fatos insólitos ocorridos nesta semana, notícias que o Notalatina já havia divulgado na ocasião. São as ratificações de duas prisões perpétuas absolutamente injustas e arbitrárias, contra o Capelão da Polícia bonaerense padre Christian Von Wernich e o ex-diretor de Investigações da Polícia bonaerense Miguel Etchecolatz.

Em ambos os casos as vítimas são acusadas de “delito de lesa-humanidade” cometidos na última ditadura militar. Na sentença do padre Von Wernich, o primeiro padre da Igreja Católica a enfrentar um julgamento popular e oral, o acusam de co-autor em sete homicídios triplamente qualificados, co-autor na aplicação de torturas agravadas em 34 casos, e partícipe necessário na privação ilegal da liberdade agravada em 42 oportunidades.

No caso do inspetor Etchecolatz a sentença ratifica a prisão perpétua (ambos estão confinados na prisão de segurança máxima Marcos Paz) por considerar que “as violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura são parte de um genocídio”. Segundo o juiz Carlos Rozanski, um dos que ratificaram, “a sentença significa uma mudança de paradigma, porque é a primeira vez no mundo que fica firme uma sentença ditada por um Tribunal do país onde se cometeu o genocídio”. (...) “Até então a figura do genocídio não havia sido citada em nenhum país do mundo por um Tribunal do Estado onde se cometeu este genocídio”, assinalou. Esta gente faz afirmações deste tipo revirando os olhos, quase em gozo de tanto prazer que têm de ver a caveira de um anti-comunista...

Nessas sentenças, a Corte declarou a nulidade das leis de obediência devida e ponto final, e entendeu que as violações dos direitos humanos cometidas pelo poder estatal são delitos imprescritíveis. Isto significa a anulação da Lei de Anistia, APENAS com relação às forças que combateram o terrorismo, ou seja, aos militares, policiais civis e militares. Os terroristas que iniciaram – como aqui no Brasil – a convulsão no país e apenas foram reprimidos em suas ações malévolas, estes são inimputáveis! Do mesmo modo que aqui no Brasil, os terroristas sobreviventes são os que hoje não só estão reescrevendo a História daquele período sangrento, como estão no poder e o pior: modificando a Lei de Anistia nos capítulos prejudiciais a ELES, isentando-os de qualquer crime!

É por esta razão que chamo a atenção dos leitores, especialmente os amigos militares, para que leiam estas informações vindas da Argentina pois isto poderá se tornar realidade em breve aqui no Brasil. Lembrem-se do assanhamento do abjeto ministro da Justiça, Herrr Tarso Genro; do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi; dos representantes da Comissão de Anistia; da OAB e demais interessados em arruinar a vida dos nossos heróis combatentes de 64. Eles espelham-se nos terroristas argentinos, seus velhos camaradas, todos com o poder nas mãos de modificar leis e criar outras que os beneficie e incrimine aqueles que deram seu sangue para que hoje, estes mesmos delinqüentes, tenham o direito de abrir a boca para dizer coisas insensatas e mentirosas como estamos acostumados a ver e ouvir. Leiam agora, abaixo traduzida, a nota sobre o ataque ao quartel do Exército em Neuquén.
Fiquem com Deus e até a próxima.

Viva 31 de Março! Honra e Glória aos nossos bravos Heróis de 1964!

*****

Atacaram o Comando da VI Brigada do Exército, em Neuquén

Carlos Manuel Acuña

Grupos organizados de jovens – especialmente da agrupação Evita, que responde a Emilio Pérsico – atacaram em Neuquén a sede do Comando da Sexta Brigada do Exército. Seu comandante, general Paoli, queixou-se publicamente pela demora da chegada dos bombeiros – se prolongou mais de meia hora quando as chamas eram bem visíveis nas áreas externas do edifício – e não houve presença policial até bem avançada a madrugada.

Os encapuzados quebraram a grade que circunda as instalações e lançaram bombas Molotov, pedras e outros objetos que quebraram janelas e portas. Depois do incidente, o general Paoli respondeu às perguntas de jornalistas e disse que só havia tido contato telefônico com o chefe do Exército e nenhum com o ministério da Defesa.

Aparentemente, esta situação se mantém até o momento com o agravante de que Paoli queixou-se de que nenhum dos atacantes foi detido, de que se ignora se iniciou-se a conseqüente investigação e assinalou que o governador – descendente dos Sapag, que dominam politicamente a cidade e agora oferece apoio aos kirchnerismo – prometeu ajuda material para os indispensáveis consertos.

Também informou ante uma pergunta, que as guardas externas existem, em que pese a falta de pessoal, porém naquela noite foi retirada antes dos acontecimentos, para evitar atritos com os setores que haviam se reunido para repudiar o pronunciamento militar de 24 de Março de 1976.

Até o momento não se conhece nenhuma outra declaração oficial nem a adoção de medidas para esclarecer o fato, apesar de existirem fotografias que permitem reconhecer os rostos dos vândalos. Em síntese, registrou-se uma nova exteriorização do processo anárquico que cresce no país. Lembremos que ontem, 24, deu-se a conhecer publicamente a triste notícia de que a Pracinha Capitão Humberto Viola seria substituída por um espaço de estacionamento para os legisladores tucumanos. Além disso, o Arquivo Nacional da Memória realizou o ato em que refundou a Escola de Educação Técnica 2, localizada em Salvador Sallarés, 699, entre Parrillo e San Juan, Florencio Varela, com o nome de “Rodolfo Jorge Walsh”, deixando para trás o nome do Tenente-General Pedro E. Aramburo.

Comentários e traduções: G. Salgueiro

posted by G. Salgueiro at 8:13 PM

A indescritível desproporção da política indígena por metro quadrado de Brasil...

Domingo, 29 de Março de 2009

Blog do Clausewitz

Índios de SP pressionam por terras

"Mais de 50% dos 5 mil índios do Estado de São Paulo não possuem terra. Eles vivem precariamente em áreas ocupadas e, para atendê-los, o governo precisaria demarcar cerca de 50 mil hectares - o triplo de toda área destinada a eles hoje, 17 mil hectares. Em várias frentes, grupos indígenas estão mobilizados para reivindicar a demarcação ou ampliação de seus territórios. A Fundação Nacional do Índio (Funai) reconhece que há risco de conflitos..."

Fonte: Estadão

Um único comentário meu:

► Há tempos venho alertando aqui que as minorias estão se transformando em maioria sem qualquer critério ou qualquer lógica... pergunto ao amigo visitante qual é a área do seu apartamento, incrustrado na selva de pedra da violência e da intolerância? sim, aquele que você trabalhou durante 40 anos para conseguir financiá-lo a duras penas e sob sacrifícios indizíveis? 110 metros quadrados no máximo e se for em Brasília, seu imóvel terá no máximo 90 metros, não é mesmo? pois bem, mesmo reconhecendo que há risco iminente de conflito em São Paulo, a FUNAI quer conduzir o clima de injustiça das nações indígenas da Roraima agrária para estados onde a pecuária e a indústria ombreiam o progresso que alavanca o país... é inimaginável que índios sejam selvagens habitando o estado da federação que tem um PIB maior que o do restante do país e se neste estado existem 5.000 indígenas já civilizados, por que sua população per capita tem que ter o usufruto de 10 hectares de terra produtiva? só lembrando que cada hectare equivale a um terreno de 100 x 100 metros, ou seja, cada índio já civilizado teria o benefício de 10 terrenos de 100 de frente, por 100 de profundidade... não me aprofundei na reportagem, pois o primeiro parágrafo já caracteriza o recado principal, que é a instalação final da democracia petista, aquela que discordante com a definição clássica e desproporcional em termos de políticas sociais e de realizações, constitui o governo das minorias que foram transformadas em maiorias, pelos companheiros do PT e para as maiorias que se tornaram minorias...

Clausewitz

sábado, 28 de março de 2009

“Estadão” a soldo do PT

Mídia Sem Máscara

Fique atento, caro leitor. Esse movimento contra a Camargo Correa na verdade é um movimento ligado à sucessão de 2010. Um aviso do PT aos financiadores de campanha.

Pouco a pouco se instala no Brasil o terror policial contra a plutocracia nacional. A esquerda, na marcha da sua revolução pela via de Antonio Gramsci, aparelhou a tal ponto os órgãos do Estado que o terror policial passou a ser tolerado como normalidade. O terror já faz parte da paisagem cotidiana, é manchete diária dos jornais.

Vimos o caso esdrúxulo da proprietária da loja Daslu ser condenada à inacreditável pena de 94 anos de prisão, que nem mesmo homicidas hediondos matadores de pais e de criancinhas receberam por seus crimes. A senhora Eliana Maria Tranchesi cometeu o “crime” mais bárbaro na ótica dos revolucionários, o de ter enriquecido por seus próprios méritos, por seu próprio empreendedorismo. Não vimos uma única palavra no jornal “Estadão” contra esse abuso judicial, que começou muito antes, pela formatação do sistema legal espúrio, tipificando crimes que não deveriam existir enquanto tal. E pelas escutas telefônicas “legais” (um abuso policial totalitário). Eis o desfecho justiceiro da Justiça tornada revolucionária.

O mesmo caso vimos quando do episódio da prisão de Daniel Dantas. O aparelhamento das forças policiais federais contra empresários enquanto tal e, em especial, contra aqueles ligados aos grupos políticos tidos por inimigos tornou-se rotina. Ser empresário no Brasil hoje se tornou algo muito perigoso. Como o Estado é o grande cliente da maior parte das grandes empresas, elas têm que vender para ele de qualquer forma. E vender para o Estado é se submeter às máfias esquerdistas que o controlam e cobram propinas, como toda a gente sabe e ficou muito claro por ocasião da CPI dos Correios e no depoimento do ex-deputado Roberto Jefferson. E fazer negócios com esses mafiosos significa o risco de que eles mesmos usem a lei (moldada por eles mesmos), a polícia e a Justiça a qualquer momento, ao seu bel prazer, contra os fornecedores do Estado e contra qualquer um que se ponha no seu caminho.

É a lei positiva utilizada como guilhotina contra as pessoas de bem, que não têm como escapar às armadilhas. Essa gente precisa ter uma vida produtiva e vida produtiva exige vender ao Estado. A situação lembra muito aquilo que aconteceu na Alemanha de Hitler. Quem não virou vassalo dos governantes nazistas foi simplesmente destruído, seja economicamente, seja moralmente. Muitos foram parar na prisão em face da inexorável lei injusta. O filme A LISTA DE SCHINDLER é uma crônica memorável desse momento funesto da História. Outro filme sobre a falsa Justiça sob revolucionários é o formidável UMA MULHER CONTRA HITLER. A lei praticando e suportando a mais hedionda injustiça

Escrevo essa nota, caro leitor, para apontar a má fé do “Estadão”, jornal posto a serviço do Planalto, como de resto toda a mídia. O caso dos grampos envolvendo o Grupo Camargo Correa, um dos gigantes da construção civil no Brasil, foi tão escandaloso que assustou a plutocracia nacional, tanto que mandaram plantar uma manchete “solidária” aos companheiros plutocratas:. “Operação assusta o Planalto”. Uma mentira escandalosa. Alguém imagina o Planalto assustado com os frutos de suas ações? O conteúdo da matéria não poderia ser mais ridículo, posto em negrito no alto da capa do jornal: “O advogado Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro e conselheiro do presidente Lula, atendeu a solicitação do Palácio do Planalto e foi contratado pela Camargo Correa”. Ora, Lula agora escolhe os advogados das vítimas? Será isso um antídoto contra o totalitarismo em marcha? Deus nos acuda. Só um imbecil para engolir uma notícia dessa.

Vemos aqui o exemplo clássico da desinformação, da mentira pura e simples transformada em nota soporífera objetivando tranqüilizar a opinião pública. Fique atento, caro leitor. Esse movimento contra a Camargo Correa na verdade é um movimento ligado à sucessão de 2010. Um aviso do PT aos financiadores de campanha. Quem não estiver com eles estará contra eles. O PT não vai entregar o poder de bandeja, isso eu tenho escrito desde sempre. Será que elegerão a Dilma fazendo morrer de medo os financiadores da oposição? Estaremos diante do grande lance do PT para transformar a ex-guerrilheira Dilma na futura presidente? Penso que sim.

Primeiro vieram e pegaram o Daniel Dantes. Depois a Eliana Tranchesi (que deu emprego para a filha do Geraldo Alckmin, diga-se, e por isso tornou-se alvo dos revolucionários). Agora os diretores da Camargo Correa. Quem serão os próximos? Quando empastelarão o “Estadão”?

Meu caro leitor, essa gente que está indo para as masmorras, como Daniel Dantas e Eliana Tranchesi, merece ir por causa não dos alegados crimes impingidos pela arapongagem. Eles na verdade cometeram outros dois crimes que não estão tipificados no Código Penal: covardia diante dos inimigos de classe (e da civilização) quando eles começaram sua escalada ao poder e apoio político e financeiro aos seus algozes, uma vez no poder. Por isso merecem o castigo e muito mais. Não me causam nenhum sentimento de pena, mas de repulsa moral.

Um Presidente racista?

Mídia Sem Máscara

Aqui, os brancos de olhos azuis têm o mesmo valor dos pretos, dos mulatos, dos amarelos, dos índios, etc, etc. Nossa Constituição (da qual o presidente foi um dos redatores) não deixa dúvidas a respeito.

Nunca antes, na história deste país, havíamos tido um presidente da república que incentivasse o racismo. Pois bem, agora temos: nosso presidente – por descuido, premeditadamente ou por falta de assessoramento – declarou, alto e bom som, que a atual crise econômica foi provocada por pessoas brancas de olhos azuis. Declaração tão fora de propósito é até difícil de comentar. Que terá pensado de nós o primeiro-ministro britânico, que ficou de boca aberta, sem saber o que dizer? Será que não há limites para tantos destemperos? Será que a assessoria presidencial não pode (ou não quer) fazer nada a respeito?

Decididamente, o atual governo entrará para a História como o que mais conseguiu (ou, pelo menos, tentou) desunir o país, exatamente o contrário do que fizeram D. Pedro II e tantos insignes brasileiros que dedicaram sua vida à formação de um Brasil forte e uno. Tempos atrás, Lula declarou repetidamente que a culpa de todas as nossas mazelas era da elite, esquecendo-se de que ele próprio faz parte dessa elite, a mesma que dá empregos e gera riquezas. Em seguida, irritado pela recusa do Senado em prorrogar a vigência da CPMF, declarou, em rede nacional de televisão, que a derrota do governo era culpa de 10 milhões de ricos, que haviam logrado acabar com o único imposto que não conseguiam sonegar. Outro exemplo típico de incentivo às lutas de classes foi a criação de vagas privativas para minorias raciais nas universidades. Uma bomba que ainda não estourou com toda sua capacidade explosiva é a questão dos descendentes dos quilombolas, que está sendo tratada de forma completamente distorcida pelo governo, esquecido, por exemplo, que o bairro do Leblon já foi um quilombo e, segundo a legislação em vigor, pode ser sumariamente desapropriado.

Chega de fomentar ódios! Alguém consegue imaginar os americanos devolvendo aos índios a ilha de Manhattan, que foi trocada por dois garrafões de uísque?

É preciso que os homens de bem levantem sua voz e deixem claro, de uma vez por todas, que o Brasil é um país multirracial e que disso temos muito orgulho. Aqui, os brancos de olhos azuis têm o mesmo valor dos pretos, dos mulatos, dos amarelos, dos índios, etc, etc. Nossa Constituição (da qual o presidente foi um dos redatores) não deixa dúvidas a respeito. E mais: não queremos mudar.

Por último, é bom lembrar que devemos muito a essa gente branca de olhos azuis que hoje está sendo execrada. Por exemplo: a lâmpada elétrica, o automóvel, o avião, a televisão, o computador, a penicilina, a ultrassonografia, etc, etc.

Mário Ivan Araújo Bezerra é General-de-Divisão (R) do Exército Brasileiro.

Brasil de mestiços e de petistas...

Sábado, 28 de Março de 2009

Blog do Clausewitz

Briga entre índios e fazendeiros em MS gerou 87 processos

"Ao fazer um levantamento sobre conflitos agrários envolvendo índios e fazendeiros em Mato Grosso do Sul, a Procuradoria da República constatou que existem 87 processos tramitando no Tribunal Regional Federal da 3ª Região sobre essa questão. O levantamento, concluído ontem, também apontou que tais batalhas judiciais representam apenas parte do conflito. Segundo os procuradores regionais, ele é marcado também por violências contra os índios, ameaças e mortes... Nos próximos dias, grupos de trabalho da Funai voltarão a percorrer a região sul do Estado, para fazer levantamentos sobre prováveis áreas de terras pertencentes aos guaranis. Na opinião dos fazendeiros, essas ações só aumentam a intranquilidade. "Estamos falando de 26 municípios com alta densidade demográfica, com milhares de proprietários com títulos legais. Não é possível chegar aqui e dizer que está tudo errado", diz Roseli Maria Rui, coordenadora da Recove, organização que reúne produtores rurais do sul do Estado."

Fonte: Estadão

Um único comentário meu:

- Meu único objetivo aqui é gerar contraditórios, dentro da grande sopa de letrinhas de nossa democracia do século XXI A.C... pois bem, a matéria acima demonstra que a Funai está interessada em continuar seu plano de segregação racial e em vez de buscar um planejamento a longo prazo de socialização dos indígenas "in natura" e dos já miscigenados e civilizados, insiste na dinâmica de mantê-los longe de tudo e de todos, em terras cujas dimensões lembram em muito os latifúndios que os terroristas do MST buscam tomar de assalto... o título que busquei para comentar a grande aberração do separatismo de raças que está sendo construído pelo PT, em continuidade ao que fez seu similar o PSDB, visa a deixar uma mensagem clara aos visitantes aqui do Clausewitz e a mensagem é: nós somos brasileiros e não somos africanos, pré-colombianos, europeus ou asiáticos... somos uma miscelância cultural, mesmo que esta ainda não tenha alcançado na plenitude a tonalidade da pele... ou entendemos de uma vez esta realidade ou os alienígenas do processo, que são os petistas, estarão dentro de alguns poucos capítulos seremos segregados em guetos, pela cor da pele, do olho e da bandeira...

Clausewitz

Uma terrorista apelando na Marie Claire

Sábado, 28 de Março de 2009

Movimento da Ordem Vigília Contra Corrupção

Muito boa a conclusão de Reinando Azevedo, em seu comentário sobre a entrevista de ministra Dilma Rousseff, à revista Marie Claire: "Ela nem mesmo pode dizer que era o idealismo de quem queria a democracia. Ela não queria. Queria ditadura."

Essa gente vive no atraso, na mais completa ignorância, atrás das moitas inventando motivos para justificar suas insanidades.

O Lula, Dirceu, Genro, Dilma, e demais seguidores das cartilhas ultrapassadas, gostam de consumir essa alucinação de que é preciso pegar em armas para se chegar à "democracia”. Eles utilizaram a via democrática para conseguirem chegar ao poder e, agora, tentam asfixiá-la.

A Dilma, uma mulherzinha atrasada que adora arrancar lágrimas quando conta que apanhou e foi torturada, mas ela é incapaz de assumir que foi uma “bandidaça” de marca maior, uma criminosa que afrontou a lei.

Esse bando é totalmente privado de conceitos morais. Eles ditam as regras de acordo com o que eles enxergam da vida e do mundo; tentam convencer e satisfazer as massas, usando aquilo que podemos considerar como o mais feio, fraco e depravado em um ser humano: as chantagens emocionais, a vulgaridade da linguagem, o ódio e a inveja.

E eles querem continuar no Poder. Por Gabriela/Gaúcho

3/28/2009 03:21:00 PM

sexta-feira, 27 de março de 2009

DO DIREITO ACHADO NA RUA AO DIREITO JOGADO NO LIXO

Sexta-feira, Março 27, 2009


Reinaldo Azevedo

Vocês sabem que, na versão edulcorada, para consumo popular, o socialismo é o modelo da igualdade, né? Todos seriam beneficiados igualmente com os bens produzidos pela sociedade. Esse era o ideal. No mundo real, o socialismo distribuiu carências e igualou os homens segundo a falta de bens e direitos — exceção feita, claro, aos dirigentes do partido.

As correntes do chamado Direito Alternativo, que começam a ocupar funções cada vez mais importantes no estado, são a versão jurídica do socialismo. No mundo ideal, querem garantir justiça a todos, pondo um fim às discriminações. E obtêm resultados similares aos obtidos por seus colegas socialistas: miséria legal, sem distinção, para ricos e pobres. Ou seja: os humildes continua a ter seus direitos desrespeitados. O conforto, para eles, é saber que os ricos também pagam o pato.

Em vez de justiça a todos, contentam-se com a injustiça igualmente distribuída. E parte da imprensa aplaude. Depois do Direito Achado na Rua, temos o Direito Jogado no Lixo.


Por Reinaldo Azevedo | 18:49

Followers




O Mídia em Alerta não se responsabiliza por opiniões, informações, dados e conceitos emitidos em artigos e textos, assim como também não se responsabiliza pelos comentários dos seus freqüentadores. O conteúdo de cada artigo e texto, é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do autor.

Mídia Em Alerta © 2008. Design by Mídia em Alerta.

TOPO