Popularidade de Obama cai a 50%
Movimento Ordem Vigília Contra Corrupção
52% AINDA APROVAM A POLÍTICA EXTERNA DE OBAMA, APESAR DE DÚBIA
Uma avaliação que seguramente será revista nas próximas pesquisas
Na terça-feira (04), a Casa Branca reconheceu Ahmadinejad como “eleito” no Irã. O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, ao ser perguntado sobre se Obama reconhecia o presidente iraniano após a polêmica eleição no país, respondeu: "Foi uma decisão e um debate que aconteceu no Irã, com os iranianos. Eles que iam escolher o líder. Ele é o líder eleito".
Ontem, um dia depois dessa resposta, o mesmo Robert Gibbs voltou atrás sobre a legitimidade da eleição no Irã, e afirmou que cometeu uma falha de comunicação ao dizer que Ahmadinejad é o líder eleito do Irã, e que Washington vai deixar que o povo iraniano decida se a eleição no país foi justa. - "Deixe-me corrigir um pouco do que eu falei ontem. Eu apontei que o senhor Ahmadinejad era o líder eleito do Irã. Eu diria que não cabe a mim fazer esse julgamento".
Ao que parece a Casa Branca não consegue assumir uma posição transparente sobre determinados assuntos, fazendo com que muitas dúvidas pairem no ar; assim é com o Irã, Israel e Honduras.
Apesar das reiteradas intervenções de Obama contra a deposição de Zelaya, do seu não reconhecimento ao novo governo de Micheletti, das sanções econômicas impostas ao pequeno país e das suspensões das visas diplomáticas hondurenhas, ontem circulou na internet uma carta do Departamento de Estado americano, assegurando que os EUA continuarão acompanhando com “imparcialidade” a crise gerada pela derrubada de Manuel Zelaya em Honduras.
A carta dirigida ao senador republicano Richard Lugar, na verdade tenta suavizar o apoio descarado de Obama a Manuel Zelaya, inclusive, critica as ações provocativas do ex-presidente deposto. O texto também diz que não estão sendo consideradas sanções econômicas severas sobre o governo de Roberto Micheletti.
Só que ao contrário do que afirmou essa carta do Departamento do Estado, hoje, quinta-feira (06), em meio a críticas de que deveriam ser mais duros contra o governo interino de Honduras, os Estados Unidos planejam cortar mais US$ 25 milhões em assistência caso Manuel Zelaya não seja restituído à Presidência.
Nada muito “sufocante" entenderam? É só para agradar a Zelaya que não para de cobrar Obama.
A pesquisa divulgada, hoje, mostra que a popularidade de Obama despencou drasticamente, em função da crise econômica. Apenas no quesito “política externa”, sua aprovação ainda se mantém razoável: 52% dos americanos aprovam sua atuação. Pois ainda é muita coisa para um governo que tem atitudes dúbias com ditadores, governos de esquerda. Quem sabe na próxima rodada da pesquisa, esse índice também seja 'melhor' avaliado pelos americanos. Por Arthur/Gabriela
POPULARIDADE DE OBAMA CAI A 50%
Popularidade de Obama cai ao menor nível desde a posse, indica pesquisa
Às vésperas de completar 200 dias de governo, a popularidade de Barack Obama, caiu para 50%, o nível mais baixo desde que ele chegou à Casa Branca, segundo pesquisa do instituto Quinnipac divulgada nesta quinta-feira (6). Na última sondagem, realizada em julho, o presidente estava com 57% de aprovação
Entre os americanos consultados, 50% disseram aprovar a gestão de Obama, contra 42% que a desaprovavam, o que reflete um crescente mal-estar sobre o modo como a sua administração enfrenta a crise econômica e a reforma do sistema de saúde, muito discutida no Congresso, segundo a sondagem.
A política econômica de Obama foi desaprovada por 49% dos consultados, contra 45% que a aprovam. Seu projeto de reforma do sistema de saúde é rechaçado por 52% dos entrevistados, contra 39% que o aprovam.
Por outro lado, 52% das pessoas consultadas aprovam sua política exterior, contra somente 38% que a desaprovam.
O nível de desaprovação da gestão Obama não se traduz, no entanto, em apoio aos republicanos: 59% dos entrevistados não concordam com o modo como se comporta a oposição no Congresso e 47% tem mais confiança em Obama que nos republicanos para melhorar a situação econômica e reformar o sistema de saúde.
A sondagem foi realizada entre os dias 27 de julho e 3 de agosto, entre 2.409 americanos adultos, e tem uma margem de erro de cerca de 2%.* Com informações da AFP Do UOL Notícias*
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