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sábado, 31 de janeiro de 2009

APELO DE OLAVO DE CARVALHO A FAVOR DE JULIO SEVERO

Papéis avulsos – Heitor de Paola

Olavo faz uma devastadora crítica aos líderes evangélicos pela falta de apoio a Júlio Severo. Pois é, este site, que não pertence a um evangélico, o apoia!

Lembro quando uma colega comunista estava em risco de perder sua inscrição no Conselho Regional de Medicina por uma denúncia que poderia ser infundada, ela levou um abaixo-assinado a seu favor numa Assembléia da Sociedade à qual pertenciamos. Seus 'camaradas' lhe viraram as costas e eu espontaneamente pedi a ela para assinar Ela ficou espantada e depois emocionada e disse alto e bom som: "Foi preciso um direitista reacionário para assinar por mim! Onde estão meus companheiros?"

http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=679

Nem tudo está perdido...

Sábado, 31 de Janeiro de 2009

Blog do Clausewitz

MPF no Pará quer a extinção da Força Nacional de Segurança

"A extinção da Força Nacional (FSN) de Segurança foi pedida pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA). De acordo com o procurador da República, Fernando Aguiar, a FSN foi criada por decreto presidencial sem amparo na Constituição. Para o procurador, isso põe em risco o Estado Democrático de Direito. No entendimento de Fernando Aguiar, um órgão policial tem que ser criado por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), com a participação do Congresso Nacional, e não por decreto do presidente da República.

Na ação civil pública que ajuizou na Justiça federal, o procurador argumenta ainda que o dinheiro destinado à Força Nacional poderia ser aplicado no patrulhamento das fronteiras, que, segundo ele, “é um dos maiores problemas de segurança do país, sendo que o Exército não consegue exercer seu poder de polícia nas fronteiras, tal como determina a Lei complementar 97, justamente por falta de recursos”. Hoje (30), a juíza da 2ª Vara Federal de Belém, Hind Ghassan Kayath, deu um prazo de 72 horas para que a União se manifeste sobre ação, para só depois tomar uma decisão sobre se aceita ou não o pedido do Ministério Público Federal no Pará."

Fonte: Agência Brasil

Um único comentário meu:

► Seria pretensão de minha parte achar que nesse vatapá do aculturismo nacional, todos os brasileiros estivessem subordinados à uma única força maligna que os impedisse de pensar e de agir conforme a lógica da boa convivência entre os seres... portanto, dentro do raciocínio estabelecido, por vezes sou muito generalista e erro ao nivelar coletividades por maus exemplos que os meios de comunicação divulgam... há sim bons políticos (poucos, mas existem), como há sim magistrados imparciais, jornalistas independentes, militares patrióticos e vários milhões de bons cidadãos que se indignam frente às arbitrariedades que querem nos calar e nos anular... quantas e quantas vezes neste um ano de blog, venho alertando para a inconstitucionalidade desse mondrongo chamado força nacional de segurança??? quantos e quantos posts usei comprovando que o hibridismo desse organismo refletia os interesses partidários do primeiro escalão lulista??? e agora vejo com esperança que um representante do ministério público, que em última instância é o fiscal da sociedade e das relações dessa com seus governantes, entendeu que um arbítrio do desgoverno federal tem que ser corrigido... há sim, amigos, chances de regeneração de nossa cultura, de nosso progresso e de nossa caminhada... ínfimas chances, mas temos... temos porém que continuar a martelar a cabeça do povão e com a força inquebrantável da Divindade, ainda haveremos de virar essa tosca e pesada página do comunismo de extorsão que nos chumbou no solo da degenerescência social por 14 anos, desde os maus auspícios do PSDBaby, atingindo seu êxtase durante a congestão petista... parabéns ao Dr Fernando Aguiar por sua coragem, discernimento e que se junte aos verdadeiros oprimidos dessa senda nacional, que somos nós, os cidadãos pagadores de impostos, escravizados pelos quereres palacianos...

O Extremo Nordeste de Roraima

Sábado, Janeiro 31, 2009

Alerta Total

Por Roberto Gama e Silva


Inicialmente, antes de penetrar no assunto, faz-se justo destacar a atitude patriótica do General de Exército Augusto Heleno Ribeiro, Comandante das Forças Terrestres estacionadas na Amazônia, que o credencia como merecedor da gratidão dos brasileiros de fé, todos, sem exceção, preocupados com a situação crítica da fronteira setentrional do país, ameaçada pela ação deletéria de organizações não governamentais a serviço de interesses estrangeiros. A homenagem particular, pois, ao brioso General.

Também, necessário se torna declarar que o propósito desse trabalho, simples coleta de dados geográficos e históricos, é o de facilitar o julgamento dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, na questão do estabelecimento de uma reserva indígena contínua no extremo nordeste de Roraima, como desejam os maus brasileiros, sob o estímulo de estrangeiros interessados em ocupar o “paraíso dos recursos naturais”, a Amazônia Brasileira.

Transmitidos os recados indispensáveis, iniciemos a excursão pelo extremo nordeste de Roraima.

Quem imagina que nessa região do setentrião brasileiro vai se deparar com a floresta tropical úmida, tipologia vegetal predominante na Amazônia, que se prepare para uma surpresa.

O Monte Caburaí, com 1.456 metros de altitude e localizado num ponto de coordenadas 05º 15´ 05´´ Norte e 060º 12´33´´ Oeste, é o ponto extremo da região e, também, o ponto extremo norte do Brasil. Faz parte de uma seqüência de serras denominada Pacaraima e tem, um pouco a oeste, uma elevação ainda maior, o Monte Roraima, com 2.734,06 metros de altitude e coordenadas geográficas 05º 12´08´´ Norte e 060º 44´07´´ Oeste.

A sequência de serras atua como uma barreira geomorfológica em relação aos ventos dominantes que sopram durante parte do ano, exatamente enquanto a “Zona de Convergência Intertropical”, no seu passeio ao norte do Equador, mantém-se distanciada desta linha imaginária. Nessa ocasião, predominam os alíseos de nordeste, suplantando a força dos alíseos de sudeste. Então, as chuvas se precipitam a barlavento da barreira geomorfológica, deixando os trechos a sotavento praticamente sem umidade.

Esse o motivo da existência dos campos gerais do Rio Branco, que ocupam cerca de 50 mil quilômetros quadrados do extremo nordeste de Roraima, começando nas fraldas da cadeia montanhosa e estendendo-se até o encontro do rio Tacutú com o rio Branco.

Essa savana, num determinado ponto, é interrompida pela Serra do Sol, antigo Morro dos Cristãos, devidamente contornada pelos rios Cotingo e Tacutú.

Os habitantes primitivos da região pertencem aos dois mais importantes grupos dos chamados povos atlântico-setentrionais, segundo a classificação de Pericot y Garcia: aruaques e caribes.

No grupo dos ARUAQUES, distinguem-se os índios UAPISHANAS, os ATORAÍS e os MABIDIAN. No grupo CARIBE alinham-se, apenas, os CARIPUNAS, os MACUXÌS e os TAULIPANG, eis que um quarto grupo, o dos PARAVILHANAS, teve o seu último remanescente falecido em 1914, nas proximidades da serra da LUA.

No total, a população indígena dos campos gerais do Rio Branco deve somar uns 15 mil indivíduos, para os quais se pretende destinar uma área contínua de 1,74 milhão de quilômetros quadrados, como reserva.

Acontece que os campos do Rio Branco, desprovidos de árvores de grande porte, atraíram, desde cedo, a atenção dos colonizadores, que começaram a montar fazendas de criação às margens dos igarapés.

Manoel da Gama Lobo d´Almada, segundo governador da Província do Rio Negro (1786 a 1789), reconhecendo a vocação natural dos campos, introduziu gado e cavalos nas pastagens naturais do extremo nordeste de Roraima, promovendo a ocupação de grandes trechos da região pelos colonizadores descendentes de europeus. Na época, a bacia do Rio Branco já contava com 26 povoações, sendo 3 vilas, 9 “lugares” e ‘4 aldeias.

A população de origem européia cresceu com certa rapidez, depois da iniciativa de Lobo d´Almada e o entrosamento com os habitantes primitivos se foi estreitando, devido ao fato dos fazendeiros contratarem a mão de obra indígena para tocarem as suas propriedades.

Hoje, os macuxís, tribo predominante na região, estão de tal maneira integrados à comunhão nacional a ponto de uma jovem da citada etnia ter saído vitoriosa em concurso de soletração, de âmbito estadual, e, por esse motivo, escolhida para representar Roraima na disputa nacional promovida por uma rede de televisão.

Então, como montar uma Reserva Indígena de área avantajada, deslocando à força criadores de gado lá estabelecidos há mais de dois séculos, convivendo harmonicamente com os habitantes primitivos?


Mas, não serão só os fazendeiros as vítimas da decisão precipitado do Poder Executivo.

A partir de 1967, a Universidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, montou um “campus” avançado em Boa Vista, como parte do “Projeto Rondon”.

Muitos gaúchos, surpreendidos com a semelhança entre os campos gerais e os pampas, decidiram se fixar em Roraima, ocupando áreas no extremo nordeste do estado, onde o clima é mais ameno, devido à altitude crescente do terreno, até atingir as serras que separam o Brasil dos seus vizinhos. Esses “novos roraimenses” dedicaram-se ao plantio do arroz e o vem fazendo, com sucesso, há quatro décadas. Não são, portanto, arrivistas que lá chegaram para explorar os habitantes primitivos. Ao contrário, convivem com eles harmoniosamente, inclusive oferecendo-lhes trabalho.

Ainda resta falar de um terceiro grupo, menos numeroso e pouco estável: os garimpeiros.

Desde tempos imemoriais existe a garimpagem de diamantes nos arenitos basais das rochas classificadas como pertencentes ao “Grupo Roraima”. Esses diamantes provêm de chaminés “kimberlíticas” recobertas pelas rochas sedimentares que formaram as serras integrantes dos limites externos de Roraima, por ocasião dos choques entre as placas tectônicas da América do Sul e da América do Norte, antes do afloramento do istmo do Panamá.

Agora, para onde foram e para onde vão os diamantes garimpados nesses arenitos, ninguém sabe, ninguém viu.....

Por tudo o que foi dito, espera-se que, doravante, os dirigentes que editam e fazem cumprir as leis estudem com sabedoria as situações com que se defrontam, para que sejam evitados os traumas impostos aos cidadãos de bem, em pleno exercício de atividades produtivas.

Por outro lado, precisam eles prestar muita atenção aos mapas (será que sabem interpreta-los?) e às atividades de organizações não governamentais estrangeiras, estas empenhadas em provocar uma secessão na Amazônia, para suprir as necessidades de matérias primas já escassas nos países que expandiram os seus ecúmenos até os limites dos respectivos territórios.

Fiquem certos, os brasileiros, que as organizações não governamentais estrangeiras não querem o nosso bem, mas os nossos bens!

Portanto, merecem ser expulsas da Amazônia, no lugar dos fazendeiros, arrozeiros e garimpeiros que habitam a região e atuam, também, como sentinelas avançadas da nacionalidade.

TUDO PELA PÁTRIA!

Roberto Gama e Silva é Almirante Reformado.

Alerta Total de Jorge Serrão

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

CITAÇÕES ELUCIDATIVAS

CITAÇÕES ELUCIDATIVAS

Olavo de Carvalho

Como todos os maiores jornais, revistas, canais de TV e universidades deste país acham uma questão de honra não só tratar os comunistas como pessoas de bem, mas insistem sempre em contratar algumas dúzias deles, pagando-lhes altos salários para que adornem o comunismo e sua história com as cores das mais altas virtudes morais e teologais, julguei oportuno reproduzir aqui algumas declarações típicas do pensamento comunista, para que os leitores que ainda o ignoram saibam, afinal, do que se trata:

“Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas.” (V. I. Lênin)

“Somos favoráveis ao terror organizado – isto deve ser admitido francamente.” (V. I. Lênin)

“O comunismo não é amor. É o martelo com que esmagamos nossos inimigos.” (Mao Dzedong)

“O ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona o revolucionário para além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar: nossos soldados têm de ser assim.” (Che Guevara)

"Até agora os camponeses não foram mobilizados, mas, através do terrorismo e da intimidação, nós os conquistaremos." (Che Guevara)

“Aos slogans sentimentalistas da fraternidade, opomos aquele ódio aos russos, que é a principal paixão revolucionária dos alemães. Só conseguiremos garantir a Revolução mediante a mais firme campanha de terror contra os povos eslavos.” (Friedrich Engels)

“A principal missão dos outros povos (exceto os alemães, os húngaros e os poloneses) é perecer no Holocausto revolucionário... Esse lixo étnico continuará sendo, até o seu completo extermínio ou desnacionalização, o mais fanático portador da contra-revolução.” (Karl Marx)

Diante dos feitos dessas criaturas, nem todos os observadores tiraram conclusões simpáticas como aquelas que são diariamente repassadas ao nosso público como verdades de Evangelho pelo establishment jornalístico e educacional. Vejam aqui alguns exemplos:

“Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade.” (Fernando Pessoa)

“Um comunista é como um crocodilo: quando ele abre a boca, você não sabe se ele está sorrindo ou preparando-se para devorar você.” (Winston S. Churchill)

“Ninguém pode ser comunista e preservar um pingo de integridade pessoal.” (Milovan Djilas)

“Comunismo é barbárie.” (James Russell Lowell)

“Eles (os comunistas) não precisavam refutar argumentos adversos: preferiam métodos que terminavam antes em morte do que em persuasão, que espalhavam antes o terror do que a convicção.” (Hannah Arendt)

“A política gnóstica (nazismo e comunismo) é autodestrutiva na medida em que seu desrespeito pela estrutura da realidade leva à guerra contínua: o sistema de guerras em cadeia só pode terminar de duas maneiras: ou resultará em horríveis destruições físicas e concomitantes mudanças revolucionárias da ordem social, ou, com a natural sucessão de gerações, levará ao abandono do sonho gnóstico antes que o pior tenha acontecido.” (Eric Voegelin)

“No meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir, nem convencer, nem informar, mas humilhar e, para isso, quanto menos ela correspondesse à realidade, melhor. Quanto as pessoas são forçadas a ficar em silêncio enquanto ouvem as mais óbvias mentiras, ou, pior ainda, quando elas próprias são forçadas a repetir as mentiras, elas perdem de uma vez para sempre todo o seu senso de probidade... Uma sociedade de mentirosos castrados é fácil de controlar.” (Theodore Dalrymple)

“Chegamos ao extremo limite dos horrores com o comunismo, o socialismo, o niilismo, deformidades horríveis da sociedade civil e quase a sua ruína.” (Leão XIII)

“O comunismo destitui o homem da sua liberdade, rouba sua personalidade e dignidade e remove todas as travas morais que impedem as irrupções do instinto cego.” (Pio XI)

Fonte: Papéis avulsos – Heitor de Paola

O ABORTO NO PARAÍSO TERRESTRE

30/01/2009

Farol da Democracia Representativa


Ogeni Luiz Dal Cin
Advogado e filósofo, Membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB-SP.


Reduzido o ser humano a "produtor" e "consumidor", segundo as exigências do "sistema econômico-financeiro", a produção representa o princípio da realidade e o consumo, o princípio do prazer. Todo o bem consiste em não perder de vista que viver é produzir e consumir, podendo, esse binômio, ser traduzido juridicamente em deveres (e obrigações) e direitos. Assim, a única e verdadeira crise é a crise de ordem econômico-financeira, a crise ontológica por excelência, pois as demais, apenas epifenomênicas, atingem somente valores que são meros sentimentos subjetivos, de ordem cultural ou religiosa, pouco importando na efetiva conquista do bem-estar.


Neste contexto existencial, perde o sentido maior a discussão a respeito do valor da vida humana como bem ontológico de todos. Com efeito, o sistema internacional, acima do bem e do mal, controla o planeta Terra com a finalidade de propiciar o máximo de produção e de consumo. Ele é o senhor que financia os meios e impõe limitações ao direito de existir de certos seres humanos, sob o sofisma de que é para o bem de todos. Por isso, tem o direito de controlar, livremente e sem constrangimento, o consumo de todos os seres humanos, estabelecendo os que devem ser descartados, antes ou depois de nascer. Nada nem nunca houve algo de tão típico da chamada "consciência burguesa", hoje também uma das mais altas bandeiras das esquerdas, "filhotas" do marxismo.


Os "abortistas" têm verdadeira ojeriza ao livro da Bíblia, principalmente à concepção de Deus pessoal, Deus da vida, e pela transcendência do paraíso prometido a todos enquanto conquistado na efetiva ação histórica concreta de promoção de toda vida humana. Em nome do empenho de conquistar o paraíso terrestre, sinônimo da felicidade individual e coletiva, fechado exclusivamente no tempo e só para o tempo, os "abortistas" seguem, pregam e impõem a "religião atéia" dos que comandam o "Sistema da Terra". Apresentam, por isso, como inevitável e normal a doutrina que autoriza a matar os nascituros indesejados, podendo, contudo, chegar aos nascidos improdutivos. Tudo como exigência inquestionável da "Mãe-Terra" que condiciona, assim, a entrada na habitação do paraíso terrestre, sem culpa, sem dor, sem miséria, manifestando o grande poder representado pelos senhores da morte, quer no Brasil, quer no exterior. Esta, a nova consciência humana a ser pregada e difundida pelos "abortistas". Mesmo não sendo explícita, no início, a ordem é a de cortar qualquer ligação com Deus transcendente, com a consciência moral natural que daí decorre, para relativizar todos os valores fundamentais insertos na ordem jurídica. É que o direito à vida, em última instância, acabará, logicamente, a se reduzir, para os "abortistas", a uma questão meramente religiosa, isto é, de uma religião de teísmo transcendente, já que a defesa última dos que propugnam pelo aborto, a rigor, também é religiosa em seus pressupostos ontológicos e em sua pregação salvífica. Esta a maior irracionalidade da pretensa racionalidade dos "abortistas".


O aborto é um sofisma. Não é o direito à vida inerente ao valor do ser humano. Para os "abortistas", o direito à vida, fora do binômio produtor/consumidor – que por si é garantia de vida -, reduz-se às ligações afetivas entre as pessoas, donde nasce a dor da perda, a única que subjetivamente importa. Assim, o nascituro ainda não é conhecido para possibilitar ligações afetivas mais completas e complexas, tornando menos aguda a sua destruição e destinação para o lixo. A mãe, aconselhada e induzida a matar seu filho nascituro por agentes especializados, e que, com isso, decide pelo abortamento, não verá nada. E, no entanto, ainda que este não deixe vestígio algum de que existia de fato, que era alguém, um ser humano, esta mãe dificilmente conseguirá livrar-se da culpa. Se o nascituro sofre ao ser assassinado, pouco importa, pois ninguém vê sua dor e seu instinto de viver, porque tudo é feito por um profissional da morte a serviço do sistema envolvente – e as ligações afetivas ainda não são tão profundas e amplas. Além disso, outros profissionais da morte se encarregam da limpeza psicológica na mãe e familiares. Tudo no mais absoluto silêncio, na maquinação sigilosa entre quatro paredes, bem longe da mídia. E o Governo brasileiro, como já se manifestou favorável ao direito de matar crianças não nascidas, não só endossa esse modelo de sociedade, mas promete recursos financeiros necessários para as mães executarem seus filhos nascituros, mesmo não existindo, atualmente, verbas para atender a um padrão mínimo da saúde. Espera apenas a autorização legislativa.


Tudo isso porque o direito à vida não é mais um direito do ser, mas é apenas o conjunto das ligações afetivas do ser com a mãe, com seus familiares e seus amigos. Um bom apagador, químico ou psíquico, das ligações afetivas resolve o problema da vida e da morte, viabilizando definitivamente o paraíso terrestre movido pelo impulso do Sistema da Produção e do Consumo, não mais existindo, então, pobres, culpa, dor, angústia, pois nem Deus será mais necessário. E, finalmente, ninguém mais ousará discutir a necessidade da prática do aborto, pois tudo estará sob os olhares bondosos do Estado provedor da felicidade.

http://www.faroldademocracia.org/editorial_unico.asp?id_editorial=238

PSDBaby... a volta do filho pródigo...

Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009

Blog do Clausewitz

PSDB decide apoiar candidatura do petista Tião Viana para o Senado


"O PSDB formalizou o apoio à candidatura do petista Tião Viana (AC) à presidência do Senado. A informação foi dada à Agência Brasil, na madrugada de hoje (30), pelo líder do partido senador Arthur Virgilio (AM). Segundo Virgilio, uma eventual eleição do senador petista "vai mostrar um Tião Viana muito livre para defender a soberania do Congresso Nacional".O líder do PSDB negou que a decisão da bancada tucana esteja vinculada a cargos na Mesa Diretora ou a presidência nas comissões. "Nós vamos ter os cargos que a proporcionalidade da nossa bancada facultar", disse.

Arthur Virgilio afirmou que a decisão de apoiar a candidatura de Tião Viana foi tomada fundamentalmente pela carta que o senador petista encaminhou à nossa bancada, respondendo e acatando as propostas do PSDB. Segundo o líder, à execeção do senador Mário Souto (PSDB-PA), que está no Líbano, todos outros senadores foram consultados e apoiaram a decisão."

Fonte: Agência Brasil

Um único comentário meu:

► Gente, eu acho simplesmente o máximo como os políticos brasileiros nos tratam como otários... mas, Clausewitz, é que nós somos otários mesmo... é mesmo... gente, mas não é o máximo a volta do filho pródigo aos braços do papi?! afinal de contas, o papi PT gerou durante anos, deu de mamar, limpou a bundinha suja, viu engatinhar, viu os primeiros passos, pagou estudo e hoje, o PSDBaby que havia abandonado o papi resolveu voltar para casa após ter peregrinado anos por ai desgarrado ao lado do "DEM submissão" (vide post abaixo)... em comemoração, o papi fará uma festa, mandará matar um boi azul e no final tudo acabará em família, afinal a amante do filho pródigo também foi convidada e a partir de hoje está decretado no reino do boi vermelho que ninguém mais briga em sua casa, onde a hegemonia de pensamentos e ações garantirá vida longa ao rei e aos súditos... dos 3 poderes... alguém viu meu boi azul? não, Clausewitz, vi seu boi verde que nessa hora deve estar num helicóptero ajudando as FARC a sobreviver ao boi da Colômbia... ah, muito obrigado...

Veremos, se será capaz de ressuscitar.

Friday, January 30, 2009

Bootlead

Não é fácil ser Obama
por João Mellão Neto

Meio século atrás, em certa cidadezinha do sertão de Minas, surgiu um sujeito bem apessoado, de barbas e cabelos longos, que afirmava ser ninguém menos do que Jesus Cristo. Tanto e com tal veemência ele insistiu que o povo da cidade começou a se amoldar à circunstância de ter, entre si, o Filho de Deus. Logo surgiram um Pôncio Pilatos, uma Madalena arrependida, 12 apóstolos, centuriões romanos e todos os personagens necessários para levar à frente a Paixão de Cristo. O sujeito foi preso e julgado. Foi devidamente condenado a morrer na cruz. Iniciou-se, então, a via crúcis. Tudo corria de modo impecável até que o tal do messias sertanejo, no momento de ser pregado na cruz, cochichou no ouvido de um dos soldados que iria até a moita mais próxima se aliviar. Foi, sumiu e nunca mais deu as caras por ali. Escafedeu-se. Tratou de dar no pé e, assim, salvar a própria pele.

O povo local nunca mais se recuperou. Todos, traumatizados, ainda aguardam o retorno do messias. E assim ficarão até o fim dos tempos.

Em meados de 1961, o jornalista David Nasser valeu-se dessa parábola para traduzir a estupefação dos brasileiros diante da renúncia do presidente Jânio Quadros.

Voltando à atualidade, ninguém desejaria, neste momento, estar na pele de Barack Obama. Como outros 2 bilhões de espectadores - um terço da população mundial -, todos assistimos, pela TV, à sua posse. Não havia, naqueles tensos instantes, quem não estivesse, em todos os cantos da Terra, depositando em seus ombros a obrigação de nos livrar dos problemas e, simplesmente, fazer-nos felizes.

Não bastará, assim, a Obama, ser um bom presidente. O que se espera dele, no mínimo, é que seja excepcional. Ou ele se demonstra, já no início, um dos maiores estadistas da história dos EUA ou, então, cairá na vala comum ocupada por tantos outros colegas seus.

Que Obama chama a atenção pela sua condição racial, isso é fato. Ele prometeu mudanças, rupturas. E, perante o imaginário coletivo, a sua negritude é o mais eloquente símbolo dessa proposta.

Há, no entanto, uma peculiaridade que, como negro norte-americano, distingue o presidente Obama: ele não descende de escravos e, portanto, não tem a cobrança e o ressentimento em sua agenda política.

Sua vitória nas urnas não foi tão arrasadora como se quer crer e tampouco lhe garante uma maioria confortável e incondicional no Congresso.

Seu pacote de estímulo econômico é de mais de US$ 800 bilhões. É muito dinheiro. Representa 5% do produto interno bruto (PIB) dos EUA. O governo do país não dispõe de tal quantia e, assim, ela virá de um aumento considerável do endividamento público.

Trata-se, na prática, de um cheque sem fundos. O debate sobre como e quem pagará essa dívida é o que divide, hoje em dia, os economistas.

Essa discussão, para nós, brasileiros, parece absurda. O que está em jogo é o tamanho do Estado e o seu papel na economia. Entre nós, o Estado é gigantesco e vem intervindo fortemente na economia, sob os mais diversos pretextos, desde, pelo menos, os anos 30 do século passado.

Nos EUA há, atualmente, duas grandes vertentes no pensamento econômico.

De um lado estão os intervencionistas, ou neokeynesianos. Para eles, o papel do Estado é fundamental para promover uma retomada dos investimentos, em geral. Com isso os empregos seriam mantidos e a recessão terminaria. O principal argumento deles é o de que foi graças a uma política econômica semelhante que o presidente Franklin Delano Roosevelt logrou acabar com a Grande Depressão que assolou os EUA a partir de 1929. Para eles, todo e qualquer investimento público - mesmo que não haja dinheiro disponível para cobri-lo - é justificável. O aumento da arrecadação de impostos resultante de tais estímulos acaba quitando a dívida.

Segundo os discípulos de Keynes, numa recessão, mesmo que o Estado contrate uma equipe de trabalhadores para abrir buracos e outra para tapá-los, o dinheiro gasto para tanto tem um efeito claramente multiplicador na economia. O raciocínio é o seguinte: os trabalhadores, empregados em tais serviços "inúteis", gastarão os seus salários no comércio, em geral. Os comerciantes, com esse dinheiro em mãos, tratarão de investi-lo na compra de novos estoques de mercadorias, ou mesmo na criação de mais empregos. Ao adquirir novos estoques, o comércio fará as indústrias produzirem mais. Todos os tributos arrecadados na cadeia produtiva em razão do investimento inicial do governo (abrir e tapar buracos) acabam repondo o dinheiro gasto.

De outro lado está a corrente clássica, ou "monetarista", para a qual o Estado não é solução, e sim problema. Eles afirmam que a Grande Depressão não terminou em função da política de Roosevelt, e sim da entrada dos EUA na 2ª Guerra Mundial. Isso gerou novas demandas, que levantaram o parque industrial inteiro. Em tempos de paz, os únicos papéis válidos do Estado, para atenuar a crise, são: 1) Garantir a liquidez do sistema financeiro e 2) reduzir os impostos para que as pessoas tenham mais dinheiro disponível em mãos para consumir. Esta é a doutrina econômica e política que nós, liberais, sempre pregamos.

O pacote de Obama, curiosamente, contempla providências que são, ora do agrado de uma corrente econômica, ora do de outra. Procura atrair gregos e troianos... Como reza a sabedoria popular, quem põe um pé em cada canoa acaba sempre com os fundilhos na água...

O tempo dirá com quem está a razão. O que se pode afirmar, por enquanto, é que a sua situação, agora, é bem mais desconfortável do que a do Cristo mineiro. Nem pular fora ele pode. Realmente, não é fácil ser Obama...

Publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" (Editorial Opinião).
Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2009.

Inteligência das Forças Armadas denuncia que ações marginais no RJ são treinamento de terror revolucionário

Sexta-feira, Janeiro 30, 2009

Alerta Total

Por Jorge Serrão

Em relatórios e comunicados reservados A1A (informação precisa, de fonte altamente qualificada), os serviços de inteligência das Forças Armadas, advertem que ações terroristas, com objetivos de ensaio para futuros movimentos revolucionários, são os verdadeiros objetivos das recentes ações armadas de traficantes no Rio de Janeiro. Análises de Inteligência avaliam que os incêndios a ônibus, arrastões e “bondes” (comboios de veículos roubados) para assaltos simples, contra a população carente, são instrumentos de terror psicossocial.

A doutrina sobre o funcionamento do crime organizado é bem clara. A narcoguerrilha, as milícias e as máfias, que são atividades criminosas financiadas e auto-financiáveis, formam o que se chama de “Aparelho Terrorista”. Essas chamadas “Forças Subterrâneas”, também conhecidas doutrinariamente como “Quarto Elemento” promovem ações de guerrilha em regiões urbanas ou rurais.

Atrás das atividades criminosas, se escondem grupos ideológicos que defendem os nobres princípios da “Justiça e Paz”. Não por coincidência, "Justiça e Paz" é o slogan do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital – facções criminosas, bem organizadas administrativamente, no Rio de Janeiro e São Paulo.

Ontem, em ação típica de treinamento de guerrilha urbana, com objetivo de gerar terror, mais de 50 pessoas foram vítimas de arrastão que durou 16 hora e meia na Zona Norte do Rio de Janeiro. Três homens armados, num Corsa prata, percorreram pelo menos três bairros, aterrorizando pedestres. O arrastão começou às 15h de quarta-feira e só terminou às 7h30m de quinta-feira, quando os bandidos foram finalmente avistados por PMs na Rua Diamante, em Rocha Miranda.

Hou
ve perseguição e troca de tiros. Após o carro derrapar e rodar duas vezes, os ladrões foram presos. O trio roubou, entre outros itens, celulares, documentos, dinheiro, roupas, Bíblias, biscoitos e até uma marmita. A ação dos marginais não foi meramente criminosa. Tinha claras intenções de efeito psicossocial, para que a população se sinta refém absoluta da face armada do crime organizado.

Os serviços de inteligência do Exército e da Marinha infiltraram agentes no movimento dos marginais do Rio de Janeiro, e acompanham, de perto, o que acontece. A Agência Brasileira de Inteligência emitirá um relatório em breve sobre a situação. Mas o teor do documento ficará guardado a sete chaves no Palácio do Planalto, onde os ex-participantes da luta armada detestam comentar a atuação dos atuais companheiros insuflados pelos Comandos Vermelhos e PCCs da vida.

Alerta Total de Jorge Serrão

Pugilista cubano diz que queria refúgio no Brasil

Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2009 | Versão Impressa

Estadão

Jamil Chade, GENEBRA

O pugilista cubano Erislandy Lara afirma que gostaria de ter recebido o status de refugiado no Brasil. Hoje, vive como exilado em Miami, onde é boxeador profissional. "Pedi asilo à polícia no Brasil e não me foi dada a oportunidade", afirmou Lara, em entrevista ao Estado.Em 2007, o pugilista cubano tentou escapar da delegação de seu país nos Jogos Pan-americanos do Rio. Mas foi detido alguns dias depois e devolvido ao governo de Cuba, após ser encontrado pela Polícia Federal. Na época, o governo garantiu que Lara não tinha pedido para ficar.

O então presidente Fidel Castro prometeu que o perdoaria. Mas Lara nunca mais voltou a lutar em seu país e sequer foi selecionado para os Jogos Olímpicos de Pequim. Insatisfeito, ele voltou a tentar escapar de Cuba. No ano passado, saiu de lancha no meio da noite de Cuba e chegou até o México. De lá, foi para a Alemanha. Agentes de boxe conseguiram documentos necessários para que ele pedisse residência permanente na Alemanha. No fim do ano passado, seus agentes optaram por levá-lo aos Estados Unidos, onde obteve status de refugiado.

Lara admite que não nunca ouviu falar do caso do italiano Cesare Battisti. Mas diz que achou "estranho" não ter recebido o mesmo tratamento. "Não conheço esse caso, mas eu não estava fazendo nada de errado. Mesmo assim, não me aceitaram no Brasil", afirmou.

Sem esconder a contrariedade com comentários de que age com dois pesos e duas medidas, o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse ontem que, em 2007, recebeu "fortes protestos" da embaixada de Cuba no Brasil, por ter concedido refúgio político a outros dois outros atletas cubanos - um jogador de handebol e outro ciclista. Além deles, Tarso citou três músicos do conjunto Los Galanes.

"Quem pediu para ficar no Brasil ficou", afirmou, repetindo que Lara e o também pugilista Guillermo Rigondeaux não solicitaram refúgio. "Obviamente que eles não pediram refúgio e isso está mais do que provado, pois tudo foi acompanhado pelo Ministério Público e pela OAB", insistiu Tarso. "Ocorre que se martelou tanto uma inverdade que, aparentemente, ela se transformou em verdade."

COLABOROU VERA ROSA

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090130/not_imp315452,0.php

DEM SUBMISSÃO...

Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

Blog do Clausewitz

Bancada do DEM aprova apoio à candidatura de Sarney


"A bancada de senadores do DEM encerrou reunião no início da noite de hoje em que decidiu, por unanimidade, segundo seu líder, senador José Agripino (RN), apoiar a candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado. Participaram do encontro 11 dos 14 senadores do partido. Faltaram Eliseu Resende (MG), Efraim Moraes (PB) e Kátia Abreu (TO). Agripino, ao justificar a decisão da bancada, afirmou que Sarney na presidência do Senado será um fator de "equilíbrio e interligação" entre o Congresso e o Poder Executivo, "sem submissão"..."

Fonte: Estadão


Um único comentário meu:

► É claro que o título do post é um trocadilho... mas o trocadilho é o título, não a ação do DEM... senão vejamos... Sarney apóia Lula e seu partido apóia Lula... seu opositor à candidatura para presidência do Senado é o senador macaco Tião Viana, que apóia Lula e seu partido é o partido de Lula, que logicamente apóia Lula... se agora o DEM está agora a apoiar Sarney, que apóia Lula e que tem seu partido a apoiar Lula e que o duelo será travado com o macaco Tião Viana, que nunca deixou de apoiar Lula e que pertence ao partido de Lula, chegamos à conclusão sem precisarmos ser inteligentes, que o DEM estará também apoiando desde já Sarney, macaco Tião Viana e Lula... trocadilho para que? DEM submissão...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Verdade, honra, vergonha... e coragem...

[Primeira capa]

Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

Blog do Clausewitz

VERDADE, HONRA, VERGONHA

por Maria Lucia Victor Barbosa

Nosso relativismo moral vem de longe. É obra cumulativa de séculos. A acachapante aprovação nacional de Lula da Silva, sem contar com sua eleição e reeleição, demonstra que já chegamos aos píncaros das conseqüências históricas com requintes de caos. E diante do que se passa na atualidade, lembremos de Gregório de Matos e Guerra (1636-1696) advogado e poeta, alcunhado Boca do Inferno ou Boca de Brasa. Em Epílogos, ele retrata a paisagem moral de Salvador, Bahia, nossa capital na época colonial. Mudando a palavra cidade para país, teremos a paisagem moral atual em alguns dos versos do poeta:

"Que falta neste pais? Verdade.

Que mais por sua desonra? Honra.

Falta mais que se lhe ponha? Vergonha".

"O demo a viver se exponha,

Por mais que a fama o exalte,

Num país onde falta

Verdade, honra, vergonha".

Nunca nos faltou tanto verdade, honra, vergonha. Convivemos alegremente com "mensaleiros", sanguessugas, transportadores de dólares em cuecas e até os reelegemos. Somos antiamericanistas doentes, mas volta e meia vamos aos Estados Unidos para fazer turismo, comprar, estudar, trabalhar, cuidar da saúde, além dos milhões de brasileiros que partem em busca da América, e lá permanecem clandestinos, mas ganhando o que jamais ganhariam aqui. Odiamos os judeus porque preferimos o Hamas dos Palestinos. Como bons latino-americanos somos de esquerda e por isso idolatramos Fidel Castro, não importando ser ele um ditador implacável que nunca respeitou os direitos humanos. Se Lula da Silva, o grande pai de seu povo, põe o Brasil de joelhos diante de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, nos inclinamos também perante as lideranças populistas que infestam a América Latina sempre imersa em sua mentalidade do atraso, em suas mazelas, em seus fracassos. A corrupção faz parte de nossa história e aprovamos governos corruptos ao dizer que se estivéssemos lá faríamos as mesmas coisas. Afinal, somos espertos, malandros e nossa satisfação em passar os outros para trás não tem limites. Indiferentes ou ignorando o que ocorre no Congresso Nacional ou no âmbito da Justiça seguimos cantando o samba de Zeca Pagodinho que nosso presidente da República tanto aprecia: "Deixa a vida me levar". Futebol, carnaval e Big Brother são nosso alimento espiritual. Acreditamos que o MST é um movimento social pacífico que não esbulha proprietários rurais destruindo maquinário, roubando gado, pilhando, queimando sedes de fazendas. Do mesmo modo admiramos as sanguinárias Farcs, idealizadas como heróicas e defensoras do povo colombiano.

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça com o acordo de Lula da Silva. Não devolveremos Battisti de jeito nenhum, o criminoso é nosso. Também estamos de braços abertos para receber os terroristas de Guantánamo. Aplausos para a Justiça brasileira, pois aqui o crime compensa. Do jeito que a coisa vai, pode ser que Lula da Silva crie o Ministério do Terrorismo e convide Osama Bin Laden para ministro. Seria mais uma vez delirantemente aplaudido pelo povo e seu prestígio subiria como atestado em pesquisa.

O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém do Pará. O governo investiu milhões na festividade, inclusive, em camisinhas. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte, ou seja, estamos financiando a esbórnia que atrai pessoas de todo o Brasil e do exterior. Presentes ao festival estarão Lula da Silva, ministros, assessores, figuras como João Pedro Stédile, além dos caudilhos Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. Fernando Lugo, que fazem Lula sonhar com outro mandato possível. Lula não irá ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Ficará em Belém dançando o Carimbó.

Aliás, não faltarão ao carnavalesco evento, além das camisinhas, muita cachaça e folia. Naturalmente, os participantes se posicionarão contra o capitalismo que os sustenta, contra a liberdade que permite a festividade, contra a riqueza que almejam para si. Dizem que no globalizado Fórum será dada oportunidade aos participantes, se os eflúvios etílicos permitirem, de perceberem que os problemas que assolam o mundo derivam da competição pelo poder e do acúmulo de bens materiais. Ou seja, tudo que eles mesmos fazem ou almejam. Em suas utopias delirantes as esquerdas clamarão pela volta do socialismo, nem que seja o do século XXI. E enquanto a crise avança sobre o planeta, em Belém do Pará se dançará o Carimbó, pois o tal outro mundo possível nunca foi definido nesses fóruns onde acontece de tudo, menos idéias.

Sem dúvida, esse "Fórum Socialista" faz recordar as proféticas palavras de Ortega y Gasset em A Rebelião das Massas: "A vida toda se contrairá. A atual abundância de possibilidades se converterá em efetiva míngua, escassez, em impotência angustiante, em verdadeira decadência. Porque a rebelião das massas é a mesma coisa que Rathenau chamava de ‘a invasão vertical dos bárbaros".

No Brasil essa invasão começou faz tempo, mas diante dela nos quedamos indiferentes porque nos falta verdade, honra e vergonha ou, talvez, porque sejamos nós os bárbaros.”

Fonte: Blog do Bootlead

Um único comentário meu:

► Olhem, leiam, releiam, estudem e se vislumbrem no espelho... eu aprecio (e o termo certo é este) os textos da socióloga Maria Lucia Victor Barbosa, da mesma forma que aprecio os textos de Geraldo Almendra, Olavo de Carvalho, Orion Alencastro e outros poucos pensadores brasileiros que entendem a essência de nossa cafajestagem... eu sou um rato de internet e há 11 anos eu estudo o pensamento do brasileiro, que entrou em rota total de colisão com a normalidade desde os adventos dos tucanóides, implodindo na totalidade depois que o PT chegou ao poder... falo isso, pois se temos uns 50 blogs e sites de preservação de valores e que buscam combater através de idéias a obtusa introjeção da loucura em nossas vidas, há no mínimo uns 200 que fazem o desserviço... e deve ser a esses 200 que Lula fez alusão na entrevista que alegou ter azia cerebral... ou seja, os espaços virtuais que pregam que há normalidade dentro da total desordem... lendo a competente radiografia de nosso triste destino, realizada pela não menos competente pesquisadora Maria Lucia, eu entendo porque nos falta sangue nas veias até dentro de uma coletividade onde pretensamente existem pessoas que se identificam como contrários ao que a redemocratização está nos legando... ainda não encontrei na rede mundial de computadores uma pessoa interessada em buscar soluções e compreendendo as mensagens que a autora buscou transmitir em seu artigo, vejo que além da ausência dos atributos verdade, honra e vergonha, nos falta também coragem... enquanto nos limitamos a criticar, depositamos em Deus a paciente esperança em dias melhores em que os maus se confundam e expliquem aos milhões de maus que por eles foram criados, com rotundas verbas públicas, que tudo foi um equívoco e que é possível recriar a sociedade que, com muita propriedade foi comparada por Maria Lucia, a uma sociedade contraída... ela certamente a fez em relação ao senso de lógica e à percepção do perigo que estamos correndo, mas eu diria com toda a certeza que esta sociedade, que não é a nossa, e sim a de nossos filhos bem mais do que nossa, está expandida e não contraída... expandida no mal, onde os maus campearam sem oposição, sem contraditório e a contração sim será sentida por nossas futuras gerações, que não pediram para nascer e que sofrerão tudo aquilo que nós não acrescentamos em termos de vergonha, honra, verdade e coragem... é o que penso...

Revolução cubana para crianças e adolescentes... só no Brasil...

[Primeira capa]

Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

Blog do Clausewitz

Pasmem, mas a matéria abaixo foi extraída da revista Nova Escola... agradeço à dica da produtora do Blog Uma Educadora, e alerto aos pais que acompanhem aquilo que seus filhos estão recebendo de informação em sala de aula... entendam que a contextualização proposta pela revista, que é uma formadora de opinião nessa área de pedagogia, apresenta uma noção até bem imparcial...

Mas é a opinião da professora que propõe a discussão em sala... mas como essa discussão seria dirigida no Rio de Janeiro estado e capital aliados do PT? ou no Piaui petista? ou no Ceará totalmente emburrecido pela esquerda escravizante? ou no DF onde a oposição é aliada dos servos de Fidel?

É, amigo e amiga, vocês tem que cuidar o que os pequenos estão recebendo de doutrinação, pois afinal o tema é indicado para adolescentes de 13 e 14 anos, entupidos de maus exemplos muitas vezes até no seio da própria família e nas extensões dos laços de amizade e colégio... creio que a discussão sobre a revolução cubana e quanto ao choque de interesses entre ideologia caiba ao ambiente familiar, antes de mais nada, desde que pai e mãe se entrosem quanto à postura de que a esquerda nada construiu no mundo civilizado nesses quase 100 anos de prática política...

Num segundo plano, o assunto requer um certo grau de maturidade para que haja por parte do educando uma visão globalista do assunto, pois Cuba foi um disseminador e centrar a discussão naquele país é a mesma coisa de achar que Lula é o único responsável por tudo, isentando-se do julgamento o PT e as falhas de nossa república de bananas...

De qualquer maneira fica o alerta quanto ao caso a ser lido abaixo e aos seguidores de John Dewey, um outro alerta: ao contrário do que acontece em países civilizados como os USA, onde Dewey registrou sua marca indelével no pragmatismo da educação democratizadora, gerando um papel filosófico e politizador no ambiente escolar, uma sociedade como a nossa não terá nos ocres redutos de transmissão do bê-a-bá, um local propício para transmissão de valores, necessitando que esses sejam incumbência precípua dos pais... é o que penso...

Revolução cubana, 50

"O aniversário da ascensão de Fidel Castro ao poder traz a oportunidade de discutir os rumos do socialismo e dos capitalismo e as diferenças entre esquerda e direita.

Poucos assuntos são tão polêmicos e complexos de abordar em sala quanto a Revolução Cubana, que acaba de completar 50 anos. Tratado segundo diferentes visões de mundo pela imprensa, o tema pode deixar a garotada repleta de dúvidas, que os livros didáticos não costumam ajudar muito a resolver. Se já existe economia de mercado na ilha, por que Cuba ainda é tratada como um país socialista? Seu governo pode ser considerado de esquerda pelos padrões de hoje? Os avanços nas áreas sociais compensam a falta de liberdade e a pobreza?..."

Matéria completa na Nova Escola

Clausewitz

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