Padre Marcelo reabre igreja para o "Satanás Vermelho"
Brasil acima de tudo
06 de março de 2009
Do Observatório de Inteligência
Um religioso de frágil cultura política e ideológica e um bispo narcisista abrem a Igreja Católica Apostólica Romana para mais uma investida do "Satanás Vermelho", dilapidador de dogmas, costumes e tradições cristãs.
A convite do padre dançarino Marcelo Rossi, a anistiada ex-guerrilheira e assaltante, Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da Repúblilca, se apresentou na noite da última quarta-feira em missa celebrada no Santuário do Terço Bizantino, na zona sul da capital paulista, por aquele líder da igreja católica.
O fato teve repercussão negativa perante a multidão de l4 mil fiéis presentes, causando perplexidades aos grupos organizados de jovens, religiosas e senhoras, procedentes de bairros da periferia e municípios vizinhos, quando a convidada foi chamada ao púlpito para a leitura do capítulo bíblico de Ester. Suportando intenso calor no local da celebração da missa, após jornada de trabalho, fiéis manifestavam desacordo e revolta com a inesperada visita de indisfarçável caráter político, fora de ocasião eleitoral.
Vaticano não gostou
O fato foi noticiado pela mídia e chegou ao conhecimento de Roma, onde a Secretaria de Estado do Vaticano tem se mantido reservada quanto a aproximação ou envolvimento da igreja com o poder político em todos os continentes, especialmente América Latina. A época dos religiosos agitadores, freis e padres de todas as ordens já passou, a igreja não é mais lugar para proselitismo e ideologias que são instrumentos de dominação política.
No Brasil, lideranças da CNBB e membros da Cúria Metropolitana não viram com simpatia a figura política de uma ostensiva candidata a Presidência da República ser convidada para comparecer diante de uma seleta multidão de fiéis, pois, hoje, os fiéis são chamados para o culto religioso e fortalecimento da fé, não para servir o marketing de aliciamento político.
Padre Marcelo, como promotor da prestigiosa Igreja da zona sul que canta e dança em louvor a Cristo, é considerado um dos sacerdotes financeiramente mais bem sucedidos com seus discos, publicações e badulaques diversos. O padre atleta está sob o manto protetor de dom Fernando Figueiredo, bispo de Santo Amaro que ciceroneou D. Dilma, com seu atraente sorriso e elegância cênica, apresentando-a como "alguém muito importante".
Experiência Satânica
A eventual onda de intimidades da Igreja Católica com o governo do Partido dos Trabalhadores é indigesto para o catolicismo no país e negativo para a Igreja de Pedro. O fato nos remete ao pronunciamento do ex-Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Cláudio Hummes, hoje, em Roma , colaborando com o Papa Bento XVI, de que as "ligações com partidos políticos, sindicatos e terroristas, foi uma experiência desagradável para a igreja no país". Trata-se de sua experiência pessoal como ex-bispo de Santo André, que nos anos 80 vivenciou o teatro do "Satanás Vermelho".
As cunhas petistas na igreja católica são operadas pelo ex-seminarista Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente da República e do carola Patruz Ananias, Ministro das Cidades. O envolvimento político de líderes religiosos com agentes da política sempre se converte em arriscado processo de satanização para a destruição da sua proposta cristã e de paz social, principalmente quando surge a promessa de atrativo apoio financeiro direto ou indireto à causa da "fé".
A respeito da América Latina, a cúria romana debita da intimidade da igreja com as ideologias comuno-socialistas, após a Conferência Episcopal Latino-americana de Medelin (1967), a evasão de seus fiéis e o início do processo de migração para outras confissões, notadamente igrejas pentecostais.
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