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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Peña Esclusa acusa diretor do SEBIN de colocar explosivos

Mídia Sem Máscara

O advogado Alfredo Bueno informou que esses elementos contundentes serão apresentados em seu momento oportuno; o mais provável é que seja em instâncias internacionais.

David Colmenares, diretor de inteligência do SEBIN (Serviço Bolivariano de Inteligência), seria provavelmente o responsável de haver ordenado que se colocassem os explosivos C-4 na residência de Alejandro Peña Esclusa, os quais foram apreendidos pelos funcionários que invadiram a casa do dirigente político na ocasião de sua detenção em 12 de julho.

Indira de Peña, esposa do ativista, assinalou que nos últimos dias obtiveram indícios que comprovam a veracidade deste fato, enquanto que o advogado Alfredo Bueno informou que esses elementos contundentes serão apresentados em seu momento oportuno, porém o mais provável é que seja em instâncias internacionais, dado que na Venezuela se desqualificam as provas.

Lembrou que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA manifestou que no país não há independência do Poder Judiciário e menos ainda, quando se trata de perseguição política, "pouco se faz apresentando alegações por escrito e provas ante estas instâncias, quando se viola todo o direito humano das vítimas de Chávez. Só quando o chefe o decida é que um preso-político é encarcerado ou libertado".

Ele ainda indicou que não vale que os funcionários judiciais e fiscais lhe peçam perdão e aleguem que cumprem ordens "porque para a Corte Penal Internacional todos são cúmplices". Indicou que, assim como lhe "plantaram os explosivos", também o fizeram com os correios eletrônicos que envolveriam Peña Esclusa nos fatos pelos quais está sendo acusado.

Indira de Peña tornou pública uma gravação de seu esposo com seu amigo Elio Aponte, residente em Miami, na qual ele dá conta dos e-mails que recebeu de um remetente identificado como "Daniel" e que isso o tem preocupado.

"A farsa está clara; estes são mais elementos de que querem estabelecer uma relação que não existe"
, disse.

Ela queixou-se do dano psicológico que se faz à sua família, através da campanha midiática que o Governo orquestrou contra seu esposo. "Nos totalitarismos modernos [a prática] não é torturar fisicamente, senão o fuzilamento midiático".


Fonte: http://www.reportero24.com

Tradução: Graça Salgueiro

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