Comentário da semana do Coronel Gelio Fregapani
Terça-feira, 6 de Janeiro de 2009
Resistência militar
5/1/2009
Assuntos: Ameaça estrangeira
AOS MEUS CORRESPONDENTES
Existe o perigo?
O reconhecimento de Kosovo como Estado independente foi feito em parte com base na questão étnica. Isso abriu a porta para uma série de reivindicações. Os casos da Ossétia do Sul e da Abkházia, na Geórgia, estão nesse mesmo plano. O debate sobre os direitos das minorias foi internacionalizado e pode agravar a situação local de cada país, dependendo do interesse comercial ou geopolítico das potências dominantes. Há movimentos transnacionais, como o Conselho Indigenista Missionário da Igreja Católica, que tratam de vários temas de forma bastante semelhante, mas no nosso caso o problema é artificial.
Esta luta tende a se arrastar por mais algum tempo. Haverá conflitos? Certamente. Mortes? É o que se pergunta no meio dos que pensam com o sentimento pátrio no peito; que não podem nem imaginar uma luta fratricida. Isto sem pensar na injustiça aos que adquiriram legalmente terras no meio do nada e desenvolverem fazendas, nem na grande contribuição econômica ao pobre Estado de Roraima. Chega pensar na Segurança Nacional, com os indígenas do CIR na fronteira, sob a influência estrangeira cobiçosa.
É falta de visão e de patriotismo dos homens no governo. Ou covardia, com o medo da vingança inconseqüente dos índios inimputáveis, vestidos a caráter e ameaçadores, com seus cantos e danças, na Praça dos Três Poderes. A Pátria que se dane; que seja entregue aos estrangeiros .
Pressões e ameaças.... Alguns ministros do STF não acreditam ou...
De há muito, políticos, militares e quadros vinculados ao sistema mundial de poder contestam a plena soberania do Brasil sobre a região. Para citar alguns: Al Gore, vice-presidente dos Estados Unidos, 1989; François Mitterrand, presidente da França, 1989; John Major, primeiro-ministro da Inglaterra, 1992; Mikhail Gorbatchev, presidente da URSS, 1992; General Patrick Hugles, chefe do órgão central de informações das Forças Armadas dos Estados Unidos, 1998; Pascal Lamy, da Comissão da União Européia, 2005, atual diretor-geral da OMC.
Por trás a monarquia britânica
(editado do http://www.alerta.inf.br/Geral/1225.html)
- Passou quase despercebida a reunião organizada pelo príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, realizada em Londres nos dias 29 e 30 passados, reunindo governadores e parlamentares de estados da região amazônica com representantes de instituições financeiras, das principais ONGs(WWF, Greenpeace, Friends of the Earth) e líderes indígenas. O encontro na residência do Príncipe discutiu Meio Ambiente; Infra-Estrutura; Finanças etc.
- O objetivo de Sua Alteza é promover uma espécie de ‘financeirização’das florestas nativas via remuneração dos ‘serviços ambientais’ que prestam à humanidade. A comunidade britânica estaria disposta a desembolsar cerca de 10 bilhões de libras para manter a Amazônia despovoada e desconectada do restante do Brasil.
- Parecem desesperados para em plena crise quererem “cuidar do jardim”.
O envolvimento da Casa Real britânica não é mais encoberto. Em abril de 1991, por exemplo, o príncipe Charles empreendeu uma visita ao Brasil e promoveu um seminário a bordo do iate real Brittannia, ancorado no rio Amazonas. Presentes tanto Collor quanto Lutzenberger. Meses depois, Collor criou a gigantesca reserva ianomâmi, etnia inventada por antropólogos da Survival International, braço ‘humano’ do WWF.
Sempre que esquenta o imbróglio em torno da reserva indígena Raposa-Serra do Sol, como agora, Charles está por perto. No início de 2000, quando a sociedade roraimense levantou-se pela primeira vez contra a criação da reserva, o príncipe visitava a vizinha Guiana onde inaugurou uma reserva ambiental com 400 mil hectares na região que já foi território brasileiro. O governo da Guiana resolveu se auto-transformar em ‘protetorado verde’ sob a administração britânica,.
Ocorre que a área da reserva Raposa-Serra do Sol faz parte do território reclamado pela Inglaterra em meados do século 19, especificamente, a área a Leste do Forte de São Joaquim que seriam habitados por “tribos independentes que clamam pela proteção britânica”...
A ‘”Batalha de Roraima” já causou a mais séria crise militar no período e Lula e ganhou o repúdio generalizado de parlamentares e da maioria da população roraimense, inclusive a indígena, O assunto ainda tem potencial suficiente para criar grandes dissabores ao presidente Lula.
Notícias de Roraima
Se a situação não é confortável para os que defendem a integridade nacional, também não o é para o CIR e outras ONGs. O dinheiro que vinha de fora praticamente secou. A Funasa, desmascarada em muitas falcatruas, está sob pressão do ministério da Saúde e não mais os consegue financiar descaradamente como antes. Membros do CIR e índios vindo de outros estados e até do exterior, que estavam prontos para invadir e pôr fogo nas maquinarias, iniciam discretamente um retraimento.
A conversa do príncipe inglês pode ser um blefe, para animar seus seguidores. A crise atinge em cheio o Reino Unido e seus recursos mínguam dia a dia. Talvez por isto o desespero do Ayres de Brito para cassar imediatamente a liminar que impedia a retirada forçada até o final do julgamento.
A Estratégia de Defesa
Saudamos o plano. Pela primeira vez se pensou em segurança, em termos nacionais, pelo menos desde que ingressamos no exército nos meados do século passado.
Acusam-no de ser apenas um “protocolo de intenções”. Então vamos incentivar sua operacionalização. Intenções ou não, deixou claro que a Amazônia será defendida.
Declaração presidencial:"UM PAÍS BEM PREPARADO,COM UMA BOA INDÚSTRIA DE DEFESA, COM CONHECIMENTO TECNOLÓGICO PROFUNDO, UM PAÍS BEM EQUIPADO ESTARÁ MUITO MAIS PERTO DE NÃO TER QUE FAZER UMA GUERRA DO QUE SE ELE FOR TOTALMENTE DESPREPARADO"
Esperemos que seja para valer.
Saudações patrióticas
Na próxima semana trarei novas informações
GF
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário