O Fim das Utopias
domingo, 15 de novembro de 2009
Alerta Total
Por Arlindo Montenegro
Há mais de um ano, em Outubro/2008, um leitor anônimo postou comentário a artigo publicado neste blog. Começou citando o texto da discordância:
"Golpe de estado, nova ditadura, militares falando grosso, embora seja o sonho de muita gente lúcida, nem pensar. As mudanças e as novas mentalidades limitam o espaço e a vida política nas Forças Armadas. O modelo da caserna já obedece à nova ordem internacional. Afinal, esta coisa de soberania e nacionalismo estão superados pelo globalitarismo".
E comentou assim:
“Senhor apicultor: Nunca se esqueça que a História se repete ciclicamente e não è dado como certo. As novas mentalidades não possuem Poder. Não contam. São idiotas úteis. E jamais o nacionalismo e soberania pode e poderão ser superados pelo globalitarismo, pois são mensagens enraizadas desde a infância, imutáveis para a maioria dos militares”.
“Sou daqueles que vendo o nosso país de rastros perante países sem importância geográfica e política, escolho a DEMOCRACIA MILITAR. Tudo tem seu limite de baderna. O nosso foi largamente ultrapassado para que possamos fechar os olhos. (...) A caserna está sempre presente na nossa sociedade. Acontece que temos mais covardes do que seria de desejar, mas mesmos os bons militares que ainda temos, podem perfeitamente dar conta do recado, da sua missão patriota”.
É com profundo pesar que hoje se pode constatar o contrário de tudo quanto este patriota esperava dos nossos militares, que foram amarrados e amordaçados. Uns poucos vieram a público protestar. Os Ministérios militares e funções políticas auxiliares foram extintas. Os contingentes foram reduzidos e falta até verba para o rancho da caserna.
Isto que os civis chamam de democracia socialista dá as cartas com anuência de empresários, ONGs nacionais e estrangeiras barulhentas e corruptas, a serviço do Foro de São Paulo. Até o Vaticano concorda com o globlitarismo econômico e a CNBB, como o CIMI e Pastoral da Terra, aliados ao MST treinado pelas Farc, concordam e trabalham pela Nova Ordem Mundial.
Seria bom mesmo um mundo sem fronteiras, sem guerras, sem fome. É a velha utopia travestida pela propaganda, utilizando as mais avançadas tecnologias para reduzir a população do planeta – com guerrinhas localizadas, venenos nos alimentos, vacinas suspeitas e muita droga carreando fortuna para as máfias, todas intimamente relacionadas com os políticos.
A “Grande Marcha” da Nova (Des) Ordem Mundial continua em ritmo acelerado. Na lista de 67 pessoas indicadas pela revista Forbes, como as mais poderosas do mundo (na proporção de 1/100 milhões de habitantes do planeta) estão: Luis Inácio, Bin Laden, um narcotraficante mexicano, o ditador da Coréia do Norte, o Putin da KGB.
A metade indicada é de políticos e banqueiros com nomes que também aparecem nas reuniões dos Bilderberg. Siga o link:
http://www.forbes.com/forbes/2009/1130/power-09-obama-jintao-putin-worlds-most-powerful-people.html
Napoleão Bonaparte dizia amar o poder como um artista ama sua arte, como um músico ama seu violino. Os ricos listados pela Forbes, amam o dinheiro e o poder, com acesso privilegiado a informações que os “comuns-zé ninguém” nem sonham. Gostaria de saber o que move a decisão de um Bill Gates para associar-se com a Monsanto e Rockfeller na construção do “banco do sementes do fim do mundo”
Eles estão investindo milhões numa ilha perto do Pólo Norte, cedida por um tratado internacional com a Noruega. O empreendimento leva o nome de “Svalbard Global Seed Vault”. Os sócios no gelo também estão unidos na África, afinal a Monsanto objetiva controlar, modificar e vender sementes no mundo inteiro.
Cumprindo uma agenda obscura, a Fundação Gates e a Monsanto, servindo-se de expedientes legais e ilegais, avança na África com a política da Revolução Verde que o sr. Obama refere assim: “o fato é que a Revolução Verde que introduzimos na Índia nos anos 60, ainda não deu resultado na África. Em alguns países a produtividade agrícola diminuiu. Isto não faz sentido”. S’importe não seu Obama, o Bill vai ter tanto sucesso com a revolução verde como teve com os computadores.
Os brasileiros, os ricos e políticos poderosos vão ajudar em tudo. Nós de fato só podemos dizer amém. As nossas escolas básicas, as nossas universidades, a nossa pobreza, a nossa dependência eterna, não obstante as toneladas de grãos, minerais, ouro, prata, diamantes, nióbio, castanha de caju, etc., etc., com que alimentamos suas indústrias e suas panças, valem menos que as anotações dos impagáveis juros, anotados nos computadores dos bancos que vocês inventaram e dirigem.
Diante desta realidade, vale o ceticismo em relação às soluções louváveis como memória de outros tempos, outros valores. Nacionalismo, patriotismo, fé, poderão até ganhar museus e monumentos, se um dia a humanidade conhecer ambientes de liberdade democrática de direito. Por enquanto os indícios são frágeis, quase nulos.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
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