Recepção de Lula a Ahmadinejad confirma seu vínculo com as FARC
Mídia Sem Máscara
Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido | 27 Novembro 2009
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo
No afã de cumprir a ordem que lhe dá seu patrão Fidel Castro desde Havana e de buscar a todo custo a legitimação das FARC, para apoiá-las na hipotética tomada do poder na Colômbia, Lula faz o jogo de qualquer um, porém da boca para fora, pois atua com dupla moral.
Para os que ainda estão anestesiados pelo efeito da hipocrisia de Lula da Silva, os fatos reais acabam de desmontar outra de suas realidades virtuais.
A visita do polêmico mandatário iraniano ao Brasil é um escancarado desafio aos Estados Unidos e à política internacional da Casa Branca, de vincular todos os países do hemisfério na luta contra o terrorismo islâmico e o terrorismo comunista que, produto do triângulo fatal armas, drogas e lavagem de dinheiro, articulou no "ódio de classes contra o império norte-americano" a estratégia e tática dos inimigos da democracia ocidental.
Embora seja certo que nesta abundância de notícias, informações e desinformações as árvores não deixam ver o bosque, também é certo que Lula não fez nada desde seu governo para ajudar a combater os terroristas islâmicos que se movem como Pedro por sua casa na Tríplice Fronteira com Argentina e Paraguai.
Tampouco fez nada para prender os delegados das FARC que diariamente têm contatos conspiradores contra a Colômbia, com membros do PT brasileiro e funcionários oficiais de alto nível do gabinete de Lula. E muito menos em questionar a crescente agressividade de Chávez contra a Colômbia. Pelo contrario, em todos os casos, com dupla moral e comportamento astucioso, Lula tem pretendido aparecer como o mediador, o santo que impõe soluções salomônicas e o salvador do hemisfério. Para rematar, sua atitude ladina é coincidente com o modo de agir dos "colombianos pela paz".
Com ares de superioridade e maliciosa manipulação midiática, Lula quer se equiparar ao mandatário dos Estados Unidos e abrir espaços de controvérsia com aliados impensáveis como o Irã, que provisoriamente é o sócio mais próximo de Hugo Chávez e um dos mais interessados em derrubar a democracia colombiana, para vinculá-la não só ao clube do Socialismo do Século XXI, mas à lista de inimigos declarados dos Estados Unidos.
Em política não há nada gratuito nem fortuito. E isso o sabem de memória os comunistas como Lula, "educados" pelos "ideólogos proletários" na temática da "luta de classes" e nos conceitos avançados da guerra revolucionária (tática e política estratégica), para estruturar a derrota do capitalismo e a imposição das ditaduras comunistas.
O governo iraniano necessita de costas largas internacionais, com aliados cínicos como Lula da Silva, que em nome das boas relações entre os Estados movem por baixo da mesa as peças-chave dirigidas a tirar os Estados Unidos e seus aliados do caminho. Dentro do pacote de conveniências iranianas somam-se o respaldo à sua intenção de ingressar nas potências nucleares para adquirir preponderância total no entorno muçulmano do Oriente Médio, projetar a revolução iraniana ao Afeganistão, amedrontar a Europa Ocidental, deslocar para o segundo lugar a liderança paquistanesa em assuntos atômicos, encontrar novos refúgios para os terroristas do Hezbollah assentados no Líbano e na Síria, porém financiados e ideologizados em Teerã e, naturalmente, levar ao auge um conflito armado de proporções singulares nesta parte do planeta, com a finalidade de debilitar os Estados Unidos, inclusive a custa de um inútil derramamento de sangue entre a Colômbia e a Venezuela.
Por razões óbvias, Lula sabe de tudo isso. Não é um ingênuo a quem os islâmicos e as FARC enganaram. Na realidade, Lula é um comunista formado na doutrina do cinismo e na conduta maquiavélica, segundo a qual os fins justificam os meios.
No afã de cumprir a ordem que lhe dá seu patrão Fidel Castro desde Havana e de buscar a todo custo a legitimação das FARC, para apoiá-las na hipotética tomada do poder na Colômbia, Lula faz o jogo de qualquer um, porém da boca para fora, pois atua com dupla moral.
E a essa atitude canalha do mandatário brasileiro soma-se a ingenuidade em alguns casos e a habilidosa astúcia em outros, os quais não vêem ou não querem ver um palmo adiante do nariz.
Em que pesem as evidências de ter estado em tratos com as FARC para que dessem cinco milhões de dólares para sua campanha presidencial; em que pese que os computadores de Reyes o comprometam seriamente com os terroristas; em que pese que na fronteira colombo-brasileira tenha acampamentos das FARC e que dentro do grupo terrorista militem indígenas e camponeses brasileiros; em que pese que as FARC usem material de intendência militar brasileiro, como o prova o chapéu camuflado que os seqüestradores deram a Ingrid Betancur antes de sua libertação; em que pese o cinismo de Lula com sua suposta mediação, tanto na libertação dos seqüestrados pelas FARC quanto na crise com a Venezuela, muitos idiotas úteis da propaganda comunista não se dão conta de quem é e do que é capaz Lula da Silva.
Oxalá que a visita do mandatário iraniano ao Brasil sirva de referência aos incrédulos, os indiferentes e os apáticos de todo o continente e do resto do mundo, para entender e desmascarar o que é que quer e como o faz Lula da Silva no campo das relações internacionais.
Embora aparentemente Obama e os sinuosos "pacifistas" da bancada democrata norte-americana não tenham entendido ou não tenham captado os alcances do pernambucano súdito ideológico de Fidel Castro, agora ficou comprovado que Lula não se opõe ao terrorismo islâmico contra os Estados Unidos e Israel, nem muito menos está em desacordo com as FARC. Uns e outros são seus aliados na luta para derrubar o "império norte-americano" de sua consuetudinária esfera de influência geopolítica no hemisfério. E evidentemente, posicionar seus comparsas das FARC no âmbito dos mal chamados "governos progressistas do continente" ou legitimar o Irã, são dividendos para Lula, o Foro de São Paulo, a ditadura cubana e o complô contra a Colômbia.
Oxalá que os idiotas funcionais entendam por onde a água vai ao moinho.
Nem mais, nem menos.
*Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com
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