Operações Secretas
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Alerta Total
Por Arlindo Montenegro
A Alba do Chávez se encarrega de treinar guerrilheiros, nos campos cedidos pela Nicarágua, Bolivia, Equador e Venezuela. O apoio político externo, como antigamente, vem da Rússia, que instala bases na Venezuela e na Bolívia. Vem dos Reis de Cuba, os irmãos Castro. Esta é a parte agressiva, ostensiva, violenta, guerreira, da cena comunista em curso nas Américas.
O socialistas no governo brasileiro, situados em toda a estrutura administrativa da nação, trabalham dia e noite para implementar as políticas da Unasul/Foro de São Paulo. Agora estão concentrados em agredir a débil liberdade de imprensa, preparando um plano para controlar o sistema educacional. Militarmente, ensaiam criar a "força de paz" continental, modelada para servir ao governo mundial, Onu.
O lado agressivo, braço armado da comunista "alternativa bolivariana" e os políticos com ONGs militantes em todos os setores, obedecem aos mesmos estrategistas. Acionam a propaganda, lado visível para consumo externo e os grupos operacionais, lado invisível e encarregado das operações sombrias.
Como em Cuba, onde, pese à miséria do povo, Fidel Castro mantém 277 empresas sediadas desde a Argentina ao Panamá, do Canadá ao Japão e África. Frotas mercantes e 2 bancos na Inglaterra. O faturamento anual estimado é de alguns bilhões ou trilhões de dólares que ficam em contas no exterior.
Quem informa é Manuel de Beunga, o homem que organizou a holding destas empresas no Canadá, entre as quais duas, no Panamá, específicas para o narcotráfico e contrabando de armas para zonas guerrilheiras.
Pablo Escobar tratava diretamente com Castro e oficiais de sua confiança. Quando se provou a participação cubana no tráfico de drogas, El comandante fez um discurso indignado e mandou fuzilar dois auxiliares diretos. Mais tarde o negócio ficaria mais discreto, com ajuda de Chávez, Evo e das Farc.
A cocaína era levada da Colômbia para Cuba e recebida no mar, com ajuda da Marinha e dos homens do Ministério do Interior. As empresas de fachada continuam operando. Agora tudo está mais simples. As Farc da Colômbia controlam hoje toda a produção e distribuição de cocaína. O fluxo para os Estados Unidos, que utilizava o território de Honduras, serve-se agora da Nicarágua, de Cuba e da Venezuela.
E nós com isso? Unindo-se as letras formamos as sílabas. Unindo-se as sílabas se formam palavras. O Paraguai é hoje o maior produtor e exportador de maconha neste hemisfério. As plantações estão ao longo da fronteira com o Brasil, controladas pelo Exercito do Povo Paraguaio, guerrilha local treinada pelas Farc, que também andou treinando gente do MST.
As imensas fronteiras entre o Brasil/Paraguai e Bolívia, facilitam a entrada das drogas em nosso território. O grande controlador do comercio de maconha paraguaia ainda é Fernandinho Beira Mar, aquele que comerciava cocaína com os guerrilheiros das Farc. Em Capitão Bado, cidade fronteira, os asseclas de Beira Mar imperam, depois da rumorosa ação de extermínio de todos os membros da única família concorrente no rendoso comércio.
Pois é, os companheiros das Farc, passaram a tecnologia para os companheiros do Exército do Povo Paraguaio, abrindo mais algumas áreas de refino da pasta, que chega da Bolívia e da Colômbia. O “pó”, como a “erva” são embalados e comercializados para o Brasil e para mundo! Claro que todos estes “movimentos sociais” integram o Foro de São Paulo. Nem os altos membros do PT que estão no governo, nem Fidel, nem Chávez, nem o Exército Colombiano, nem os Castro de Cuba, nem o Ortega, sabem de nada disso.
Nestes dias de Natal e Ano Novo, mais uma operação secreta foi efetuada em Foz do Iguaçu e na Tríplice Fronteira, com a participação de policiais federais, civis e militares, exército e um grupo da “força nacional”. Foram apreendidas duas ou mais toneladas de maconha e cocaína vinda do Paraguai.
Pela da Ponte da Amizade, em sacolas, ônibus e amarrada ao corpo em quantidades de 4 ou 5 quilos. Pelo rio e pelas matas volumes maiores. De avião, bom... toneladas! Duas toneladas é uma ninharia, mas a operação é um treinamento que pode servir às futuras “forças de paz” da Unasul...
Pessoas que testemunharam os movimentos asseguram que a discrição é tamanha, que os turistas e os sacoleiros nem chegam a perceber. Mas os habitantes ficam sabendo, que a cada dia são encontrados 10 corpos boiando ou nas margens do rio e nas matas adjacentes, resultado dos enfrentamentos com o exército e com os policiais da Divisão Ostensiva de Fronteira (DOF) especialmente treinados. “De noite então, metem fogo sem prévio aviso”.
O rendoso comércio e praticado a céu aberto, ostensivamente, nas ruas de Foz do Iguaçu. “Se morrem 10 por dia, outros tantos miseráveis estão disponíveis para ocupar o lugar dos defuntos”. Esta foi a observação de um cidadão de Foz, assustado com o que tem presenciado, completando: “Isto aqui parece o Iraque”. A importância é tanta, que até o Governador Roberto Requião esteve presente, prestigiando as operações “secretas” naqueles dias festivos.
Neste momento, o Estado do Paraná se previne, se antecede talvez a uma guerrinha em gestação. Os policiais e militares envolvidos, são revistados para não levar celulares, nem câmeras ou filmadoras, para evitar a documentação das operações.
O fato anotado é o silêncio da mídia diante do volume crescente deste comércio nefando. Existem as dificuldades de acesso ás rotas nas matas, dificuldades operacionais na Ponte da Amizade e os contingentes para a vigilância de fronteiras tão extensas são reduzidos.
Mas um reforço especial é dado com a assessoria (secreta) do Cel. PM do Mato Grosso, Adib Massad, já aposentado, mas grande conhecedor da região e bem lembrado em Dourados onde, utilizando a energia que os Vanucchi diriam truculenta, limpou a região de bandidos.
No livro ‘Coronel Adib: A História’, o autor, Guimarães Rocha, retrata a atuação polêmica do Coronel no Grupo de Operações de Fronteiras, DOF, acusado muitas vezes, de ter atuado sem consideração aos “direitos humanos”. “Numa época em que a impunidade e a violência tornava-se cotidiana, quando o desrespeito às autoridades vinha se tornando uma rotina... “Ele nunca recusou uma missão. Não tinha tempo para a família, para o lazer...”
Arlindo Montenegro é Apicultor.
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