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segunda-feira, 27 de julho de 2009

A campanha de Correa recebeu sim, dinheiro das FARC

Mídia Sem Máscara

Correa está sem saída. Por isso pisoteia com argúcias e desata tormentas virulentas em meio ao seu plano de escravizar o Equador, país ao qual pretende levar à miséria e baixos níveis de vida como padecem os cubanos submetidos à cavernosa ideologia comunista, para uni-lo à panfletária política exterior venezuelana e fechar o curral geográfico e estratégico que a Colômbia significa para os conspiradores comunistas.

Filho de um sujeito processado por narcotráfico, comunista até a medula, inimigo pessoal e ideológico do presidente Uribe, ansioso para concretizar amplamente a deslocada idéia totalitária marxista-leninista de seu mentor e adorado ídolo, o ditador cubano Fidel Castro. Com atitudes próprias de sujeito tosco de escola de periferia, por conta do computador de uma terrorista próxima a "mono Jojoy" o histriônico mandatário equatoriano, Rafael Correa, soma agora aos obscuros negócios com dinheiro do Estado para favorecer seu irmão com contratos oficiais, a confirmação referendada de que o movimento Aliança País - que o levou à presidência de seu país - recebeu não somente os 300 mil dólares aprovados pelo Secretariado das FARC, senão uma coleta adicional que Raúl Reyes fez entre as frentes das FARC que delinqüem na fronteira colombo-equatoriana.

A grosseria de Correa, acompanhada pelos amigos das FARC como os irmãos Larrea, a deputada terrorista Augusta e os bobos da corte de turno que fazem seu jogo com uma pretensa dignidade de vitrine, são cortinas de fumaça que Fidel Castro e seus assessores de guerra política anti-imperialista ditam a seu peão em Quito, para que coadjuve a derrocada da institucionalidade na Colômbia e aplaine o caminho para a extensão geopolítica do retrógado plano totalitário de reviver o comunismo no hemisfério.

Tanta grosseria e insolência de Rafael Correa, alheias à consuetudinária decência e bons modos da maioria dos equatorianos, todos amigos da Colômbia, refletem o desespero que Chávez, Correa e Lula sentem para evitar que os computadores de Reyes sejam peça processual clara e concreta nos julgamentos que, cedo ou tarde, vão fazer contra eles na Corte Penal Internacional, por ter nexos com os terroristas das FARC.

Por essa razão, os camaradas legais e ilegais da Colômbia e do exterior, assíduos ao estratagema de solidariedade continental, procuram enlodar o presidente Uribe, deslegitimá-lo e arrancá-lo do poder, ao mesmo tempo em que fazem galanteios a Piedad Córdoba, em que pese a sinistra frieza com que a dirigente liberal manipula a dor dos seqüestrados e de seus familiares, de maneira coincidente com as determinações das FARC acerca da farsa do acordo humanitário e da vulgaridade de Correa.

Correa está sem saída. Por isso pisoteia com argúcias e desata tormentas virulentas em meio ao seu plano de escravizar o Equador, país ao qual pretende levar à miséria e baixos níveis de vida como padecem os cubanos submetidos à cavernosa ideologia comunista, para uni-lo à panfletária política exterior venezuelana e fechar o curral geográfico e estratégico que a Colômbia significa para os conspiradores comunistas.

Desde março de 2008 ficou claro que Correa recebeu sim, dinheiro das FARC; que o coronel Brito e o general Vargas, dois comunistas infiltrados nas Forças Armadas equatorianas, tinham tratos com Reyes; que Correa autorizou as FARC, por meio de Gustavo Larrea, até para "aplicar a justiça revolucionária" contra os equatorianos que não se submetam à organização celular de partido e ao apoio clandestino à ONG Associação Latino-Americana de Direitos Humanos, dirigida pelos irmãos Larrea, com a finalidade de legitimar todos os terroristas das FARC e suas bases de apoio logístico no Equador, e muito mais.

Entretanto, ainda pululam os idiotas e os desinformados que se atrevem a pôr em dúvida a veracidade dos fatos. Se Correa tivesse a dignidade que pretende aparentar, já teria ordenado a captura e entrega à Colômbia de todos os membros das FARC que se movem como o peixe na água em seu país, inclusive com documentos de identidade equatorianos, e que ao mesmo tempo são cobiçados por alguns quadros políticos da Aliança País.

Também teria ordenado a expropriação de todas as propriedades que as FARC têm em seu país. Porém, não. Pelo contrário, faz vista grossa e além de ofender o presidente Uribe, que o supera como estadista, sai com a "cantinflada" [1] - para utilizar uma de suas expressões favoritas - de que as FARC não são terroristas, que a Colômbia deve cuidar da fronteira com o Equador, que o conflito é dos colombianos, etc., etc.

Nunca questiona as FARC nem as denuncia ante as instâncias internacionais. Tampouco explica qual a razão por que, com absoluta certeza da existência de um acampamento guerrilheiro no Equador, se fez de desentendido e não só conspirou contra a Colômbia como traiu seus eleitores, pois com a maior sem-vergonhice aceita que o ex-ministro Gustavo Larrea tenha se reunido com Reyes, mas fora do Equador, e diz que não informou a Uribe porque não tinha porquê fazê-lo.

E a essa conduta insolente e pró-fariana acrescenta outra "cantinflada": denuncia a Colômbia pelas fumigações contra a coca mas não pelos danos ao eco-sistema, senão porque, na realidade, ao combater o narcotráfico seus sócios de ideologia e curta visão política frente ao ritmo cambiante da história contemporânea, ficam sem o dinheiro que a coca lhes proporciona para assassinar o povo colombiano, o mesmo povo que os comunistas dizem defender.

A atitude de enviar o vídeo de "Mono Jojoy" à OEA era necessária, embora um pouco tardia. Como seguramente ali não vai acontecer nada, a diplomacia colombiana deve seguir com outras instâncias, até chegar à Corte Penal Internacional.

A história demonstra que os terroristas, os fundamentalistas e os comunistas só entendem com medidas contundentes. As demais as interpretam como debilidades do adversário. E é isto que sucede com Correa.

Em má hora os equatorianos cometeram o duplo erro de eleger um delinqüente de colarinho branco inimigo da Colômbia e depois reelegê-lo, sabendo seguramente que tem nexos com as FARC e obscuros antecedentes familiares.

Se Hugo Chávez é um elemento desestabilizador para a América Latina, seu peão Rafael Correa é um vizinho nocivo para a Colômbia, pois quem apóie as FARC não é nem mais nem menos que um inimigo declarado da Colômbia. A agressão das FARC não se reduz às ações armadas. Estende-se a um programa ideológico totalitário fundamentado no terror, na chantagem e no contínuo derramamento de sangue de seus "inimigos de classe".

Valeria a pena que as autoridades judiciais colombianas iniciassem uma investigação penal contra Correa e seus comparsas, e que todos os familiares das vítimas das FARC o denunciem ante as respectivas instâncias nacionais e internacionais, para que algum dia este personagem e seus comparsas sejam julgados e encarcerados por patrocinar o terrorismo comunista contra a Colômbia.

[1] "Cantinflagem" é uma expressão que se refere ao comediante Cantinflas, e significa alguma atitude ao mesmo tempo burlesca e patética (N.T).



* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.co.nr

Tradução: Graça Salgueiro

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