Geração de ofendidos
Mídia Sem Máscara
| 16 Julho 2009
Artigos - Cultura
Eu também quero reivindicar publicamente a minha condição de "ofendido". Como cristão que sou, venho me sentindo ameaçado em minha diversidade religiosa. Faço parte de uma comunidade em situação de risco social, que vêm sendo constantemente discriminada pelo movimento gay e pela grande mídia, que ameaçam censurar o meu livro de fé em todos os trechos que lhes convém. Em face disto, exijo a implementação de políticas públicas que assegurem a nossa liberdade de consciência e de culto judaico-cristão. Nossa pluralidade cultural (pois temos irmãos em praticamente todos os países e, portanto, representantes de inúmeras culturas) não está sendo valorizada enquanto manifestação multifacetada que reflete uma organização social composta por atores sociais ricos em diversidade de dons e participantes de uma graça multiforme.
Vivemos numa sociedade de pessoas "ofendidas". O negro, por exemplo, que nunca soube que ser chamado de tal forma fosse ofensivo, aprendeu a se ofender com o nome que sempre designou a sua etnia (não raça, pois raça existe somente uma, a humana, da qual todos igualmente fazemos parte). Dessa forma, o negro agora não quer ser chamado de "negro", pois alguns brancos lhe disseram que este termo é pejorativo, que significa algo ruim, inferior, e ele acreditou. Assim sendo, não existem mais os "negros", e sim os "afro-descendentes". O irônico (para não dizer perverso) é que este nome é bem mais "branco" do que qualquer outra coisa. É uma terminologia muito mais familiar ao mundo acadêmico (majoritariamente branco e elitista), do que à realidade daqueles que ela própria designa. Eu nunca vou ouvir um morador de alguma periferia (onde reside a maior parte dos negros) dizer com naturalidade que é um "afro-descendente", ou mesmo que mora numa "área em situação de risco social" (só mesmo em propaganda política do PT). Quem fala bobagens deste tipo normalmente é funcionário público, pertence à classe média, e só lembra-se dos companheiros proletários "menos favorecidos" (os antigos "pobres") na época das eleições.
Estas são expressões típicas das esquerdas, criadas pela moderna "elite intelectual" stalinista, e elegantemente mugidas pelos seus subalternos. Os conhecidos criadores de casos, ratos de diretórios acadêmicos e fãs de pós-graduações, chegaram à brilhante conclusão de que é mais vantajoso para eles lutar para "resolverem" problemas que não existem, do que tentar melhorar as situações reais, que objetivamente necessitem de mudanças. A estratégia é a seguinte: Elege-se um "grupo em situação de risco social"; elencam-se "discriminações", "preconceitos" e outras "ofensas" que esse grupo nunca tomou conhecimento que sofria, e então se inicia um agressivo trabalho de "vitimização" dos seus integrantes, até que estes acreditem que realmente haviam sido injustiçados, "postos à margem da sociedade", "excluídos do sistema" e outras asneiras parecidas com essas.
A esquerda, além de até hoje não ter resolvido nenhum dos nossos problemas, ainda gasta o nosso dinheiro para gerar e promover novos distúrbios sociais. E nem estes ela consegue solucionar. Mas, isto não é de causar estranheza. Os revolucionários nunca apontam soluções ou as põem em prática, mesmo quando podem.
O que eles querem é:
1º - fragmentar a sociedade em grandes "minorias", assim as pessoas perdem a noção de sociedade como um todo e pensam que aqueles que supostamente as defendem irão fazê-lo especialmente ainda mais, caso estejam ou permaneçam no poder;
2º - colocar cada um desses fragmentos em alvoroço, num estado permanente de insatisfação, impulsionado por uma sensação artificialmente criada de estar sendo violado em seus direitos fundamentais o tempo todo;
3º - chegar ao poder;
4º - tomar o poder. O PT ainda não conseguiu tudo o que quer. É por isso que ele continua a fomentar a histeria coletiva de várias "minorias discriminadas": os homossexuais, as mulheres, os "afro-descendentes", os abortistas, os adoradores do diabo etc.
Aproveitando o ensejo, eu também quero reivindicar publicamente a minha condição de "ofendido". Como cristão que sou, venho me sentindo ameaçado em minha diversidade religiosa. Faço parte de uma comunidade em situação de risco social, que vêm sendo constantemente discriminada pelo movimento gay e pela grande mídia, que ameaçam censurar o meu livro de fé em todos os trechos que lhes convém. Em face disto, exijo a implementação de políticas públicas que assegurem a nossa liberdade de consciência e de culto judaico-cristão. Nossa pluralidade cultural (pois temos irmãos em praticamente todos os países e, portanto, representantes de inúmeras culturas) não está sendo valorizada enquanto manifestação multifacetada que reflete uma organização social composta por atores sociais ricos em diversidade de dons e participantes de uma graça multiforme. Também desejo expressar a minha indignação contra o preconceito que os evangélicos sofrem, ao serem rotulados de ignorantes por pessoas que nunca puseram os pés em uma igreja evangélica e, evidentemente, baseiam-se em idéias pré-concebidas sobre os crentes para formularem suas opiniões a respeito dos mesmos.
Para finalizar, como integrante de uma "maioria duramente discriminada", a das pessoas que não são perfeitas, mas tentam ao menos ser decentes, passo a expor a seguir, sete coisas que me ofendem profundamente:
1. O Brasil possuir um Presidente da República "altamente inflamável", "ligeiramente analfabeto", "quase corrupto" e que ainda defende o homossexualismo como "direito humano inalienável" na ONU;
2. Nós termos um Ministro de Estado (Carlos Minc) que participa da mui digna "Marcha da Maconha" e depois disso pensa que tem "um teco" de moral para criticar os evangélicos;
3. Num país de maioria cristã, um ministro do candomblé ter sido nomeado Ministro de Estado (adivinha de qual Gilberto Gil eu estou falando);
4. O Terrorismo de Estado que vem sendo praticado pelo governo do PT, através do programa "Brasil sem homofobia", usado para perseguir politicamente e criminalizar toda e qualquer manifestação contrária ao movimento gay e ao homossexualismo, desrespeitando assim os valores cristãos, a família e os direitos constitucionais da esmagadora maioria dos cidadãos brasileiros, que não concordam com o modo de vida gay (segundo pesquisas recentes deste mesmo governo);
5. Um indivíduo que declarou publicamente ter tido mais de 500 "parceiros sexuais", e que é acusado de cometer o crime de apologia à pedofilia, o "Professor-Doutor" Luiz Mott, "Decano-do-Movimento-Gay-no-Brasil", como ele mesmo gosta se intitular, receber a mais elevada condecoração do Ministério da Cultura, a "Medalha de Comendador da Ordem do Mérito Cultural", sem aparentes justificativas;
6. Certas religiões "afro-brasileiras" que fazem trabalhos para destruir a vida financeira, familiar e espiritual das pessoas; que sacrificam e estupram crianças em rituais de magia negra; que possuem entidades espirituais que só "incorporam" em indivíduos gays, deixando clara a relação entre o homossexualismo e essas crenças ("quimbanda" significa também "homem efeminado");
Irmãos cristãos, não votem em esquerdistas nas próximas eleições. Nós somos maioria.
Nenhum assassino de crianças (abortista), anti-família, ou anticristão chegará ao poder se nós não permitirmos.
Basta você colocar a sua fé em Jesus e seus valores morais acima de qualquer simpatia pessoal por algum candidato ou mesmo por uma ideologia política.
Lembre-se: VOCÊ NÃO PODE SERVIR A DOIS SENHORES. É a Palavra de Deus quem diz (Mateus 6:24).
Decida-se!
Nota:
*Isto se configura, inclusive, como um atentado ao Estado Democrático de Direito, pois viola os direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros (Art. 5º, inciso VI da CF), sendo esta conduta agravada pelo fato de o Estado ameaçar puni-los pela prática de suposto fato típico e antijurídico (crime) não previsto pela lei ("homofobia"), ao arrepio do Código Penal Brasileiro, que declara em seu art. 1º que não há crime sem lei anterior que o defina. Além disso, de acordo com o art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil (Decreto-lei nº 4.657, de 4/7/1942), "quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do Direito". Para isso, ele lançará mão do recurso da analogia, dos costumes jurídicos e do conjunto de pressupostos consagrados que inspiram a legislação. Um desses princípios afirma que "quem exerce seu próprio direito não prejudica ninguém". Como pode então o mero exercício da liberdade de consciência, que é direito fundamental de cada brasileiro, previsto na CF do Brasil, prejudicar a outrem, ameaçando-lhe direito? Só mesmo na fantástica República das Bananas, que é dirigida por uma lula com cabeça de camarão.
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Referências:
COTRIM, Vieira Gilberto. Direito e Legislação Introdução ao Direito. São Paulo - SP. Editora Saraiva. 21ª edição - 2000. 3ª tiragem - 2001. p. 79, 80, 93.
http://juliosevero.blogspot.com/2009/06/brasileiros-nao-apoiam-homossexualidade.html
http://juliosevero.blogspot.com/2009/05/ira-odio-aos-judeus-e-o-esquizofrenico.html
http://www.historia.uff.br/cantareira/edic_passadas/v9/6.htm
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/01/301883.shtml
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