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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Estadão mente e manipula informação pró-esquerda

Mídia Sem Máscara

Para completar a porcalhada desinformativa, havia na matéria os links de vários podcasts que tive o cuidado de ouvir um por um, e depois checar quem eram os "ilustres" autores de tão abalizadas opiniões. Destaco três deles por serem os mais expressivos da manipulação pró-comunistas que o Estadão escolheu para "informar" seus leitores sobre a situação daquele país centro-americano.

Meu amigo Nivaldo Cordeiro vem fazendo um excelente trabalho de media watch em relação ao jornal O Estado de São Paulo - Estadão -, e tem apontado com bastante precisão as mentiras e manipulações daquele periódico no caso de Honduras. Hoje, peço licença ao amigo para fazer o seu trabalho, considerando a matéria veiculada no último domingo, 5 de julho, intitulada "Impedido de voltar a Honduras, Zelaya chega a El Salvador".

Na referida matéria o autor pinta um quadro de horror e desrespeito aos direitos dos cidadãos se expressarem, afirmando que "milhares de manifestantes pró-Zelaya" foram agredidos pela Polícia e Forças Militares. Mas não cita que os detidos, até o momento, são desordeiros que teimam em desrespeitar o toque de recolher imposto pelo novo governo, uma medida preventiva justamente para evitar confrontos.

Até agora, pelo que se sabe de fontes fidedignas, a democracia tem sido respeitada - a partir mesmo do momento da deposição do golpista Zelaya -, a rotina do país segue seu curso normal e os distúrbios que ocorreram ficaram por conta de forasteiros nicaragüenses e cubanos contratados para este fim, que foram detidos e deportados aos seus países. Mas isto o público brasileiro não precisa conhecer.

Para completar a porcalhada desinformativa, havia na matéria os links de vários podcasts que tive o cuidado de ouvir um por um, e depois checar quem eram os "ilustres" autores de tão abalizadas opiniões. Destaco três deles por serem os mais expressivos da manipulação pró-comunistas que o Estadão escolheu para "informar" seus leitores sobre a situação daquele país centro-americano. Todos doutores com cursos fora do Brasil e, além de professores universitários, orientadores de mestrado e doutorado, quer dizer, são as máquinas que moldam as cabeças ocas dos novos mestres e doutores que serão multiplicadores do ideário comunista conforme determinou Gramsci.

No podcast "Professor da Unesp analisa Golpe de Estado em Honduras" o professor Luis Fernando Ayerbe reafirma a farsa do "golpe de Estado", defende a volta de Zelaya e acoberta o papel de José Miguel Insulza, Secretário Geral da OEA. Como seu sotaque hispânico é muito carregado, resolvi pesquisar sua biografia. Trata-se de um argentino radicado no Brasil há algumas décadas, autor de um livro que exalta os 50 anos da revolução cubana e que recebeu, não só por este livro mas por outros de teor marxista, um prêmio em 2003, outorgado pela "Casa de las Américas" de Cuba.

O outro professor, também da UNESP, Hector Luis Saint-Pierre - "coincidentemente" argentino radicado no Brasil -, diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos daquela instituição, no podcast intitulado "Especialista teme que países sigam o exemplo" repete a história do "golpe militar" e a mesma baboseira do seu coleguinha de nacionalidade, universidade e ideologia.

E finalmente o empolado Ricardo Seitenfus, no podcast "Representante da OEA analisa atual situação em Honduras", além de reafirmar a mentira do "golpe", apóia Insulza em seu papel "democratizador" - como se a democracia tivesse sido interrompida por aqueles que fizeram nada menos do que defendê-la e respeitá-la - , afirmando que é inaceitável que hoje em dia se retorne ao fantasma dos "golpes militares". Querendo saber mais deste representante da OEA no Haiti, encontrei uma nota muito curiosa escrita por Diego Casagrande, e publicado pelo site Defes@Net em 2 de janeiro de 2008. Casagrande o entrevistava sobre questões das FARC e o doutor Seitenfus desconversou quando o jornalista lhe perguntou sobre as visitas de terroristas deste bando ao palácio do Governo quando Olívio Dutra era governador do estado do Rio Grande do Sul. Leiam a entrevista e vejam que primor!

É vergonhoso que a imprensa brasileira prime pela desinformação premeditada e que dê guarida e ouvidos a apenas um lado da opinião, amparada nos vários títulos universitários que os entrevistados possuem, em detrimento da informação correta e precisa como deve ser o papel da imprensa. Não foi ouvido ninguém "do outro lado", alguém que veja as coisas como elas de fato ocorreram e que faça uma análise isenta e sem ranços esquerdistas. E é este tipo de democracia caolha que esta gente se orgulha de defender e que tem a petulância de dizer que está "informando"!

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