Exército diz que apoia solução 'legal' em Honduras, mas não quer a volta de Zelaya
Segunda, 27 de Julho de 2009
Blog do Clausewitz
"O chefe das Forças Armadas de Honduras, general Romeo Vásquez, disse em uma entrevista à BBC que a instituição apoiará uma solução negociada para a crise, mas não a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya, ao país.
"Estamos apoiando nosso governo nas suas negociações. Somos uma instituição subordinada", disse, em entrevista à repórter da BBC Mundo em Tegucigalpa, Cecília Barria.
Ele negou que membros do Exército tivessem viajado aos Estados Unidos para representar a instituição em negociações secretas.
"Não há ninguém representando o Exército de Honduras em negociações
"Não sei como podem dizer que é um golpe de Estado. Nós recebemos a ordem da Corte Suprema de Justiça. Nós cumprimos a ordem, depois saímos da área e voltamos novamente aos quartéis", afirmou.
"A Constituição diz que as Forças Armadas são as encarregadas de velar pelo cumprimento da lei. Se tivesse havido um golpe de Estado, nós estaríamos no poder." ..."
Fonte: Estadão
Um único comentário meu:
► Apesar de ser um pequeno país, Honduras realmente está anos luz na nossa frente, quer pela qualidade do povo, que não se embriagou pela lenda do metalúrgico retirante, nem do esquerdista amigo da pobreza, quer pelas suas instituições, altaneiras e coerentes que buscam praticar uma democracia que há muito não se vê por aqui... a fala do comandante das forças armadas hondurenhas ilustra com tintas fortes esta minha afirmação e nos serve de exemplo de como é fácil se subordinar, sem se subalternizar... e duvido que o desfecho do caso fosse o mesmo se lá existisse um ministério da defesa, com um civil balofo e hermafrodita como chefe... para quem não percebeu, o desenvolvimento desta reportagem pelo Estadão, que encabeçou a massificação midiática de que houve um golpe militar em Honduras, já é uma boa demonstração de que a imprensa brasileira compreendeu que a opinião pública brasileira não engoliu os verdadeiros golpistas da história, ou seja, a esquerda latina comandada por Lula e Chávez...
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