Mais mentiras das FARC
Mídia Sem Máscara
Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido | 08 Fevereiro 2011
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo
Desta vez tampouco pode-se acreditar nem nas FARC nem nos cantos de sereia dos "Colombianos pela Paz", nem que Dilma e seu grupelho castro-chavista trabalham de boa-fé.
Desconhecer o plano estratégico das FARC e as sinistras intenções de seus cúmplices foi o ponto crítico negativo dos falidos processos de paz objetivando desmobilizar o grupo terrorista. Assim ocorreu em Casa Verde, quando Rojas Puyo os ajudou a prolongar a farsa das conversações sem objetivo, ou no Caguán, pois enquanto as FARC destruíam a infra-estrutura sócio-econômica e amedrontavam o país, o presidente Pastrana lhes entregou 42.000 quilômetros quadrados para que delinqüissem, ao mesmo tempo em que o Partido Comunista e os estúpidos funcionais continuavam embelezados com o engano.
Com a cumplicidade da UNASUL, de Correa, de Chávez e de Lula, e a duvidosa atitude conciliadora de "Colombianos pela Paz", durante o governo de Uribe as FARC tentaram meter o Cavalo de Tróia com as libertações unilaterais para que o governo se sentasse com eles para conversar, e de imediato os matriculados no Socialismo do Século XXI lhes deram reconhecimento político em honra do status de beligerância, com embaixadas em Havana, Brasília, Caracas, Quito, La Paz, Montevidéu, Assunção e Manágua.
O triunfalismo derivado da morte de Jojoy tem a mais de um alto funcionário convencido de que Cano e Márquez são boas pessoas e que com eles vai-se negociar a paz, como se não tivessem escutado e lido que estes bandidos são tão obcecados e terroristas quanto Jojoy, porém se diferenciam dele por não exteriorizarem com tanta veemência e desembaraço suas idéias atrozes.
Além disso, todas as decisões das FARC são coletivas tomadas pelo Secretariado. E até o momento elas só demonstraram interesse em fazer terrorismo e continuar com os ideais traçados por Jacobo e Tirofijo. O Plano Renascer, difundido por Cano após a morte de Reyes e Tirofijo, pelo qual as FARC se guiam nesse momento, não contempla desmobilizações, nem entrega de armas, nem sequer entrar em processo de paz. Gira em torno do terror e da recuperação do terreno perdido.
A farsa de "Colombianos pela Paz" só pretende deslegitimar o Procurador que destituiu Piedad Córdoba por ter provado seus nexos com as FARC e ao mesmo tempo legitimar o grupo terrorista. A complexidade do assunto é que Santos não foi claro nem com a Colômbia que votou nele, convencida de que continuaria a linha de Uribe contra o terrorismo, nem com a comunidade internacional, para pedir a condenação dos governos da Nicarágua, Venezuela, Equador, Argentina, Cuba e Brasil, que de maneira aberta e descarada apóiam as FARC.
Chama a atenção a mudança de sujeito dos meios de comunicação que tanto tempo levam como testemunhas de exceção da farsa da paz das FARC e de seus amigos. Com afã publicitário e sem responsabilidade política, ressaltam que agora sim, há desejo de paz por parte das FARC, nas crônicas em torno da boa-vontade da senadora destituída e dos comunicadores enganosos dos terroristas e seus cúmplices.
Na libertação dos cinco seqüestrados, que como dizia Uribe nunca deveriam ter sido seqüestrados, as FARC e o Foro de São Paulo jogam a legitimação política do grupo terrorista e a preparação de uma guerra mais sangrenta que a Colombia já suportou, porque a partir do momento em que o governo colombiano aceite se reunir com as FARC, a estratégia conjunta comunista entrará em ação para legitimar um ataque militar sincronizado contra as instituições colombianas, com o suporte dos governos amigos dos terroristas.
A Colômbia e o governo nacional devem entender que os comunistas, sejam daqui ou de fora, acreditam que a única paz possível será quando eles governem, porque o resto é guerra de classes. Ademais, as FARC sempre disseram que suas armas são a garantia para que os escutem, que ninguém lhas deu e, portanto, ninguém tem porque tirá-las, e que não vão lançar pela borda cinqüenta anos de terrorismo comunista para se submeter à oligarquia que combatem.
Por estas razões, desta vez tampouco pode-se acreditar nem nas FARC nem nos cantos de sereia dos "Colombianos pela Paz", nem que Dilma e seu grupelho castro-chavista trabalham de boa-fé. Aqui há gato na tuba e um enorme perigo para a continuidade da liberdade na Colômbia, principal obstáculo para que avance no continente a esquerda pró-terrorista.
Tradução: Graça Salgueiro
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