Montagem pró-FARC na Argentina
Mídia Sem Máscara
| 04 Fevereiro 2011
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo
Não é gratuita a coincidência do Foro na Argentina pela paz da Colômbia. Não é segredo para ninguém que a veleidosa senhora Kirchner é amiga das FARC e do terrorismo comunista, um peão de Chávez e súdita de Lula.
Desde antes que o Procurador Geral da Nação ratificasse em segunda instância a destituição da senadora Piedad Córdoba, a quem sua resolução encontrou nexos com as FARC, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, com o apoio de algumas organizações esquerdistas, começaram a promover atos públicos em favor da destituída argumentando que desde instâncias internacionais vão reclamar sua restituição, e há poucos dias as FARC anunciaram o desagravo com a libertação dos cinco seqüestrados. Aí começou de novo a ópera bufa publicitária e a intensa atividade política clandestina dos cúmplices das FARC. Lula ofereceu o apoio logístico para tirar os seqüestrados da selva, mas só quando a terrorista Dilma Rousseff tivesse tomado posse, para as FARC, sua "compatriota".
A justiça chilena negou a extradição do terrorista Manuel Olate. No inexplicável conta-gotas de Santos com a informação encontrada nos computadores das FARC, ele corroborou a presença de 25 terroristas estrangeiros na Colômbia, entre eles um argentino e outros holandeses.
Finalmente, o presidente colombiano, não se sabe se com muita audácia ou muita estupidez, afirmou que se as FARC libertarem todos os seqüestrados, seu governo se sentará para dialogar com eles.
É isso o que querem o Foro de São Paulo e a Coordenadora Continental Bolivariana: que o governo colombiano fale com as FARC para de imediato tirar-lhes o rótulo de terroristas, abrir-lhes embaixadas e legitimá-los como força beligerante, para apoiá-los em uma campanha armada contra a Colômbia até tomarem o poder e colocarem no governo alguém que não seja pró-ianque senão amigo de Castro, Lula e Chávez.
Não é gratuita a coincidência do Foro na Argentina pela paz da Colômbia. Não é segredo para ninguém que a veleidosa senhora Kirchner é amiga das FARC e do terrorismo comunista, um peão de Chávez e súdita de Lula. Ademais, o terrorista argentino Patricio Echegaray que lhes coordenou a produção de uma fantasiosa película de bondades para apresentar na Europa, tem contatos descarados com as FARC da Colômbia, o Sendero Luminoso do Peru, a Frente Patriótica Manuel Rodríguez do Chile e é membro do Partido Comunista argentino, a mesma organização na qual militava o terrorista Facundo Morales, hoje resenhado como membro ativo da frente Teófilo Forero das FARC.
Do mesmo modo, o extinto ex-presidente Kirchner montou com Lula uma peça de teatro destinada a legitimar as FARC com a suposta libertação do filho de Clara Rojas em dezembro de 2007, porém os terroristas falharam porque o menino não estava com eles, senão em um lar infantil. E durante seu governo e o de sua esposa, vários terroristas colombianos das FARC conseguiram ou asilo ou apoio político e financeiro para se movimentar entre Argentina e Bolívia.
Presume-se que o governo colombiano encabeçado por Santos, que foi ministro da Defesa e conhece em detalhes os conteúdos dos computadores de Reyes, Jojoy e Tirofijo, assim como a projeção do Plano Estratégico das FARC, não pode morder esse anzol nem cair na esparrela que lhe estendem os "Colombianos pela Paz", as FARC e seus cúmplices do Foro de São Paulo.
Por trás desta manobra propagandística fariana de libertar os seqüestrados e o subseqüente foro de Piedad Córdoba e seus amigos na Argentina, há um interesse político transcendental do Partido Comunista Colombiano para legitimar seu braço armado e desenvolver o Plano Estratégico das FARC para a tomada do poder, quer dizer, para intensificar a guerra com apoio internacional.
A coisa é simples: as FARC se guiam por documentos programáticos e realizam suas "tarefas revolucionárias" a partir dos acordos dos plenos, conferências e planos. O mais recente é o Plano Renascer, cujo conteúdo é terrorismo, manipulação publicitária do tema dos seqüestrados e busca a todo custo do status de beligerância com o apoio dos "amigos" Correa, Lula, Chávez, Ortega, Kirchner, Dilma, Mujica, Lugo, Zelaya e Castro. O resto é repetição da repetidora: que não entregarão as armas porque essas são garantia, porque ninguém as deu, então tampouco têm que entregá-las, que depois de cinqüenta anos combatendo a oligarquia não vão se acomodar a esse sistema, que para eles a constituição e as leis colombianas não valem, etc.
Suas decisões estratégicas são coletivas, como muitas vezes repetiram os cabeças do Secretariado. Não dependem só de Alfonso Cano, muito menos agora que no complô contra a Colômbia estão incluídos os governos pró-terroristas do continente, os partidos comunistas do hemisfério e o Movimento Continental Bolivariano, que pelos fatos recentes demonstra ser não só o braço político internacional das FARC, senão uma fábrica de terroristas de várias nacionalidades que vêm delinqüir na Colômbia, talvez atraídos pelo duplo espelho do dinheiro do narcotráfico e a possibilidade de emular o Che Guevara.
Dessa forma, não há nenhuma probabilidade de paz com as FARC, senão a ante-sala do incremento da guerra contra a Colômbia auspiciada pelos já citados.
Tradução: Graça Salgueiro
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