Bolívia: Terrorismo ou montagem
Sábado, 18 de Abril de 2009
Movimento da Ordem Vigília Contra Corrupção
FOI UM TRIPLO-ASSASSINATO
A imprensa brasileira parou de falar, mas o MOVCC vai continuar esmiuçando essa história mal contada sobre o atentando terrorista contra a vida de Evo Morales, porque tudo indica, o que temos é um tremendo caso de assassinato covarde e a sangue frio, onde três pessoas foram abatidas, crivadas de bala, enquanto dormiam de cuecas, num hotel de Santa Cruz, numa operação violenta, confusa e cheia de contradições.
Não houve absolutamente enfrentamento algum com a polícia de Evo. Imagens transmitidas pela TV, do lugar do acontecimento, mostraram que as vítimas (terroristas?) estavam dormindo quando a policia agiu, e tampouco mostraram armas por perto.
No Hotel Las Américas onde ocorreu o abate, não existem registros do operativo policial realizado na quinta-feira de madrugada, porque segundo o gerente do hotel, Hernán Rossel, os 25 policiais de Elite que participaram da batida cortaram as câmaras filmadoras de segurança durante o período da ação policial.
O comandante da Polícia, Víctor Hugo Escóbar chegou a dar uma entrevista à imprensa, logo na seqüência do ocorrido, afirmando que os supostos terroristas “fizeram uso de suas armas de fogo” e que os efetivos replicaram da mesma maneira, sendo que nenhum policial ficou ferido; no entanto, as imagens transmitidas pela TV mostraram que os homens assassinados estavam de cuecas, indicando que estavam dormindo quando foram mortos pelos policiais.
Diante dos fatos, das provas visuais (TV), o próprio comandante da Polícia, Víctor Hugo Escóbar, tratou de se desdizer e confirmou que não houve enfrentamento algum, e que Rózsa, Martin e Árpád foram mortos antes de alcançar suas armas. Você pode confirmar estas informações aqui, no El Nuevo Dia.
Agora, cá entre nós: como essas pessoas poderiam alcançar suas armas, dormindo? Se as armas não estavam por perto, como que eles poderiam querer alcançá-las?
A polícia matou as seguintes pessoas: Eduardo Rósza Flores (boliviano), Dwyer Michael Martin (irlandês) e Magyarosi Árpád (húngaro). Foram detidos: Francisco Tadic Astorga (boliviano) e Elot Toazo (húngaro ou croata).
Enquanto Evo tenta se aproveitar do feito para apresentar-se como uma vítima, perante a comunidade internacional na Cumbre das Américas, os jornais bolivianos começam a desmontar a farsa odiosa do governo boliviano, e de seu vice, Alvaro Garcia, de que eles seriam assassinados por um grupo de direita de terroristas fascistas.
Para piorar a situação deles, ontem, a Interpol anunciou que já abriu uma investigação sobre os misteriosos "terroristas" estrangeiros que planejavam o atentado contra suas vidas. Tomara que esses assassinato seja investigado até o fim, pela Interpol, porque se depender da UNASUL, com certeza o Evo Morales se safa mais uma vez.
O MAIS ABSURDO DESSA HISTORIA CONFUSA
A polícia do Evo matou um muçulmano ativista de esquerda
Apesar dos discursos apressados do governo, em classificar o suposto grupo de terroristas como sendo de uma corrente da direita fascista, atribuindo-lhes inclusive, o atentado na casa pelo cardeal Julio Terrazas, o portal Notícias24 publicou uma entrevista do jornalista Muhammad Abdallah, com Eduardo Rozsas Flores (um dos assassinados pela policia de Evo), a quem ele descreveu como um “ativista de esquerda e bom muçulmano”. Rozas era também correspondente da BBC britânica e do Diario
Em seu comunicado, Abdallah assegurou que “o presidente Morales é um dos líderes mais queridos e respeitados no mundo árabe e muçulmano, portanto, não tem nenhum sentido acusar o Comandante Rozsa de querer cometer atentado terrorista”. Você lê o material completo em espanhol aqui
RESUMINDO:
O fato é: houve um tríplice assassinato bárbaro, do qual o presidente da Bolívia tenta extrair dividendos para si. Já não foi o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro. As atrocidades perpetradas pelo governo contra as regiões opositoras são sempre acolhidas nas “Cumbres” da AL, cujas datas incrivelmente coincidem com alguma violência na Bolívia; e os signatários latinos estão sempre apostos, prontos para proteger e defender os crimes de Evo Morales - o perseguido.
É com esta gentalha que Obama vem se misturar e propor “igualdade” no trato? Acorda Obama! Ser igual a esses ”caras” é assumir-se um bandido. Por Gaúcho/Gabriela
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