CNA acusa Ana Julia de omissão
Terça-feira, 21 de Abril de 2009
Movimento da Ordem Vigília Contra Corrupção
CUMPLICIDADE CRIMINOSA
Confederação afirma que governadora do Pará é conivente com ação de sem-terra contra fazendeiros
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) acusou ontem o governo do Pará de ser tolerante e conivente com a violência de sem-terra contra fazendeiros. Em nota, a entidade acusou a governadora Ana Júlia Carepa (PT) de adotar uma política de "deliberada omissão". Por isso, enviará representação à Procuradoria-Geral da República para que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine intervenção no Estado. Leia mais no Estadão
Confira a íntegra da nota da CNA
COMENTÁRIO
A cangaceira paraense já devia ter perdido seu cargo há muito tempo, por ser incapacitada, corrupta e criminosa. Ana Júlia não cumpre as leis e tampouco governa o Pará. Condescendente com a bandalheira, ela vive de braços dados com os invasores de terra, acobertando seus crimes e, portanto, sendo cúmplice de seus atentados terroristas. Infelizmente, não acreditamos que a Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA, obtenha resultados contra essa petista, porque além das iniciativas estarem chegando tardiamente, nesse desgoverno, os quadrilheiros, compadres e "cumpanheiros" têm guarida de Lula da Silva. Por Gabriela/Gaúcho
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Jornalistas que presenciaram o confronto entre integrantes do MST e seguranças, que deixou oito feridos na Fazenda Espírito Santo, em Xinguara (PA), contaram ontem que foram usados como escudos humanos pelos sem-terra e colocados de propósito na linha de tiro. Dois repórteres da TV Liberal, afiliada da Rede Globo, e um do jornal "Opinião" denunciaram que, além de ter servido de escudo, foram mantidos como reféns.
O cinegrafista Felipe Almeida, da TV Liberal, que filmou cenas do tiroteio, contou os momentos de pavor que viveu:
- Eles (os sem-terra) mandaram que desligássemos as câmeras e avisaram que íamos ficar com eles. Mandaram que continuássemos andando na direção dos seguranças. Andamos uns
O repórter Ednaldo Sousa, do "Opinião", escreveu sobre o que enfrentou: "Repórteres foram impedidos de gravar imagens dos sem-terra na caminhada até o retiro. Alguns sem-terra tomaram os equipamentos e, somente próximo do retiro São José, devolveram. Para piorar ainda mais a situação, os jornalistas foram feitos de escudo humano".
Victor Haor, repórter da TV Liberal, também fez um relato:
- Não nos deixaram sair pela frente da fazenda. Só conseguimos retornar na tarde de domingo. Mesmo assim, o gerente da fazenda queria que nós ficássemos lá porque, para ele, éramos uma garantia de segurança. Mas nós não aceitamos porque não havia mais condições de permanecer lá.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou nota ontem repudiando com veemência "a ação criminosa de integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) do Pará, que mantiveram quatro jornalistas como reféns e os usaram como escudos humanos no enfrentamento com seguranças da fazenda".
Na nota, assinada pelo vice-presidente Julio César Mesquita, a ANJ diz: "É injustificável e condenável sob todos os aspectos que se atente dessa forma contra a integridade física das pessoas, num revoltante descaso com a vida humana. Além disso, os integrantes do MST atentaram contra o livre exercício do jornalismo, aterrorizando profissionais que cobriam o evento com objetivo de informar à sociedade. Felizmente, ninguém saiu fisicamente ferido dessa ação criminosa".
A Secretaria de Segurança Pública do Pará afirmou que foi aberto inquérito para apurar as denúncias. Em nota, o MST disse que nenhum jornalista nem a advogada da agropecuária foram feitos reféns pelos acampados e que fecharam a PA-150 em protesto pela liberação de três trabalhadores rurais detidos pelos seguranças. Os jornalistas, diz o MST, ficaram na sede fazenda por vontade própria.
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