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sábado, 18 de abril de 2009

O Blog do Clausewitz apóia o Promotor Gilberto Thums...

Sábado, 18 de Abril de 2009

Blog do Clausewitz

Muito longe estamos da resolução dos problemas que nos afligem como povo, problemas esses acentuados ao extremo depois da marxização da política nacional, mediante o advento da ascenção do PSDB e PT à chefia do poder executivo... na verdade, estamos tão longe de vivermos numa sociedade justa e perfeita, que o mais cedo possível que entendermos esta realidade, mais cedo poderemos nos posicionar, como se posicionou o promotor gaúcho Gilberto Thums...

O texto abaixo, extraído da revista Veja apresenta uma luta solitária, ou pelos menos quase solitária... é a luta do brasileiro contra o Brasil em que se transformou o país de nossas infâncias, outrora feliz e que foi dominado pela alienante e podre adoração ao nada, ao impossível e socialmente inviável... refiro-me à luta de classes e raças proposta pelo PT, em comunhão às dezenas de tentativas que a sectarista proposta de dominação do proletariado já impingiu ao mundo livre...

Hoje mesmo conversava com um amigo e a ele dizia que estamos muito longe do fim pois nossa sociedade ainda teima em achar que o despreparo e a ignorância são bonitos e por serem vítimas de um processo, deverão dar o troco nos atores do processo, escravizando com isso a possibilidade de uma realimentação positiva desse sistema... refiro-me às várias chances que a inversão da elite teve de demonstrar competência e em verdade conduziu o homem à total impossibilidade de crescimento e ao desamor entre irmãos...

O artigo abaixo é reflexivo e nos remete a uma conversa entre nós e nossas consciências... eis a pergunta que devemos nos formular: até quando aguentaremos vermos que as novas gerações estão crescendo e sendo doutrinadas achando que o mal deve derrubar cercas e que o crime compensa, até porque o que o promotor Thums combate é apenas um tentáculo da grande lula dominante?...

Vou me permitir transcrever a matéria completa da revista Veja, pois como é produção exclusiva para assinantes, merece a total difusão, tamanha a qualidade e total a transparência como vem cuidando, ela - a citada revista - e o jornal Estado de SP, de problemática tão constrangedora e tão determinante para nossos futuros... cada um que converse com sua própria consciência e verifique até onde estamos combatendo o câncer social chamado MST e até que ponto já chegou nossa tolerância com todos os tentáculos da grande e malvada lula dirigente do foro de São Paulo...

O avanço e o recuo

"Em 25 anos de existência, o Movimento dos Sem-Terra (MST) raras vezes teve seus métodos ilegais reprimidos pela força das leis. A ofensiva mais contundente vinha sendo realizada no Rio Grande do Sul, berço do movimento, pelo promotor de Justiça Gilberto Thums. Filho de pequenos agricultores e ex-delegado de polícia, Thums obteve oito vitórias contra o MST no último ano. Conseguiu, com ações na Justiça, impedir marchas para invadir áreas predeterminadas; fichou criminalmente invasores; proibiu integrantes do grupo de se aproximar de glebas produtivas. Em sua batalha mais recente, convenceu o governo gaúcho a colocar na clandestinidade as escolas itinerantes do MST – versão sem-terra das escolas muçulmanas, conhecidas como madraçais, que fabricam terroristas dispostos a dar a vida em nome do Islã. O fim da doutrinação revolucionária com dinheiro público produziu uma avalanche de protestos contra o promotor. Thums foi acusado de nazismo e demonizado por supostamente impedir o acesso de crianças à educação. Acuado, anunciou que está deixando o caso. "Cansei. Essa luta não pode ser apenas minha. Se ela não for de todos, não é de ninguém", diz Thums.

Os ataques contra o promotor surgiram de todas as partes e seguiram os mais diversos métodos, da intimidação à ameaça. Em Brasília, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, órgão do governo aparelhado pelo MST, enviou uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público acusando a instituição de afrontar direitos fundamentais das crianças ao tentar extinguir as escolas do MST. Há duas semanas, ao participar de uma audiência pública, o promotor foi recebido por 200 crianças cantando o hino do movimento e com cópia do Estatuto da Criança e do Adolescente nas mãos. A claque o deixou constrangido. A Comissão Pastoral da Terra (CPT), braço da Igreja Católica que dá sustentação ao MST, atacou em outra frente. Pela internet, lançou uma campanha mundial que soterrou o correio eletrônico do promotor. Thums, descendente de austríacos, foi comparado a Adolf Hitler, para citar apenas as mensagens menos hostis. A ofensiva também se deu em outras esferas. Nas últimas semanas, segundo o promotor, cinco mensagens de voz com gravações de suas conversas telefônicas lhe foram enviadas, num indício claro de que ele está sendo monitorado sabe-se lá por quem. Além disso, ele diz ter sido vítima de um atentado, quando um carro tentou atropelá-lo na rua.

Não existem evidências materiais de que o MST esteja no leme do atentado ou da interceptação telefônica, mas, se a suspeita do promotor estiver correta, isso não seria nenhuma novidade. Documentos internos do movimento apreendidos nos pampas revelam que ações criminosas há muito integram a cartilha dos sem-terra. Seus manuais ensinam a saquear fazendas, destruir provas que os incriminem, fabricar bombas e fraudar os cadastros do governo. As escolas itinerantes, colocadas na clandestinidade pela ação do promotor, são o laboratório no qual o movimento configura suas crianças para a guerra. Ninguém sabe seu número exato. No Rio Grande do Sul, onde desde fevereiro passado elas deixaram de integrar a rede pública, eram doze, com cerca de 400 alunos entre 7 e 14 anos. Há cinco anos, VEJA visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. A reportagem constatou que os alunos celebram a revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. O Sete de Setembro, Dia da Independência, para eles é o "Dia dos Excluídos". Nas aulas de teatro, carregando bandeiras do MST, crianças entoam gritos de guerra e conclamam para a revolução.

A defesa de escolas públicas para filhos de sem-terra parece paradoxal quando se leva em conta a razão de ser, pelo menos teórica, do MST. O movimento que diz defender a inclusão econômica e social dos desvalidos exige que a sociedade continue financiando escolas que, em vez de incluir, acabam por excluir e segregar seus filhos. "Eles são diferentes mesmo. Muitos não têm sapatos nem como chegar a uma escola tradicional. Esse promotor é um grande capitalista, um baita tradicionalista. Ele persegue o MST", diz o padre Rudimar Dal’Asta, coordenador da CPT no Rio Grande do Sul. O padre alega que o caráter nômade dos sem-terra impede suas crianças de frequentar uma escola pública comum. Nada disso, porém, justifica a doutrinação guerrilheira promovida nos centros de treinamento itinerantes do MST, muito menos o fato de ela ser mantida com o dinheiro dos contribuintes. Com a deserção de Gilberto Thums, outros promotores deverão ser escalados para continuar atuando nos tribunais contra ilegalidades e abusos promovidos pelo movimento. O MST também promete continuar doutrinando suas crianças com ou sem os recursos do governo – embora reconheça que é bem mais fácil fazer a revolução com uma ajudazinha dos cofres oficiais. Um dos empecilhos, o promotor, o movimento já conseguiu abater"

Fonte: Veja

Clausewitz

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