A Secretaria Geral da Mesa da Câmara divulgou uma relação dos 183 deputados que assinaram o requerimento da Proposta de Emenda à Constituição 367/09.
Caso fosse aprovada em dois turnos pela Câmara e pelo Senado até setembro, permitiria que o Chefão Lula da Silva, os governadores e os prefeitos já reeleitos disputem uma nova eleição no próximo ano.
Na quinta-feira à noite, os caciques do PSDB e DEM correram, desesperados, para retirar as 15 assinaturas puseram na proposta apresentada pelo deputado federal Jackson Barreto (PMDB-SE).
Como o número de apoiadores da proposta caiu para 170, uma menos do mínimo necessário, a PEC retornará ao seu autor para que ele tente colher novas assinaturas.
Nomes aos bois
O site Congresso em Foco divulgou a relação que o Alerta Total repete para que o eleitor lembre dos continuístas e dos oportunistas, na hora de elegê-los ou não no ano que vem:
DEM
BETINHO ROSADO (RN)
CLÓVIS FECURY (MA)
FÉLIX MENDONÇA (BA)
FERNANDO DE FABINHO (BA)
FRANCISCO RODRIGUES (RR)
JERÔNIMO REIS (SE)
JORGE KHOURY (BA)
JOSÉ CARLOS VIEIRA (SC)
JOSÉ MAIA FILHO (PI)
WALTER IHOSHI (SP)
Total: 10
FILIPE PEREIRA (RJ)
MÁRIO DE OLIVEIRA (MG)
RATINHO JUNIOR (PR)
Total: 3
PSDB
ANTONIO FEIJÃO (AP)
CARLOS ALBERTO LERÉIA (GO)
EDUARDO BARBOSA (MG)
ROGÉRIO MARINHO (RN)
SILVIO TORRES (SP)
Total: 5
PT
ANDRE VARGAS (PR)
ANSELMO DE JESUS (RO)
ANTÔNIO CARLOS BIFFI (MS)
CARLOS SANTANA (RJ)
CARLOS ZARATTINI (SP)
DALVA FIGUEIREDO (AP)
DÉCIO LIMA (SC)
DOMINGOS DUTRA (MA)
EDUARDO VALVERDE (RO)
EUDES XAVIER (CE)
FERNANDO FERRO (PE)
FERNANDO MARRONI (RS)
FERNANDO NASCIMENTO (PE)
GERALDO SIMÕES (BA)
IRINY LOPES (ES)
JOÃO PAULO CUNHA (SP)
JOSÉ AIRTON CIRILO (CE)
JOSÉ EDUARDO CARDOZO (SP)
JOSÉ GUIMARÃES (CE)
JOSEPH BANDEIRA (BA)
LUIZ ALBERTO (BA)
LUIZ BASSUMA (BA)
LUIZ COUTO (PB)
LUIZ SÉRGIO (RJ)
MAGELA (DF)
NILSON MOURÃO (AC)
PAULO PIMENTA (RS)
PEDRO EUGÊNIO (PE)
PEDRO WILSON (GO)
RUBENS OTONI (GO)
VICENTINHO (SP)
Total: 31
PTB
ARMANDO ABÍLIO (PB)
ARNON BEZERRA (CE)
AUGUSTO FARIAS (AL)
CHARLES LUCENA (PE)
JOSÉ CHAVES (PE)
LUIZ CARLOS BUSATO (RS)
NELSON MARQUEZELLI (SP)
PASTOR MANOEL FERREIRA (RJ)
PAULO ROBERTO (RS)
PEDRO FERNANDES (MA)
SABINO CASTELO BRANCO (AM)
SÉRGIO MORAES (RS)
TATICO (GO)
Total: 13
PTC
CARLOS WILLIAN (MG)
Total: 1
PV
CIRO PEDROSA (MG)
DR. NECHAR (SP)
DR. TALMIR (SP)
EDIGAR MÃO BRANCA (BA)
EDSON DUARTE (BA)
FÁBIO RAMALHO (MG)
JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA (MG)
Total: 7
Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 27 de maio de 2009
Expressar a experiência real em palavras é um desafio temível até para grandes escritores. Tão séria é essa dificuldade que para vencê-la foi preciso inventar toda uma gama de gêneros literários, dos quais cada um suprime partes da experiência para realçar as partes restantes. Se, por exemplo, você é Balzac ou Dostoiévski, você encadeia os fatos em ordem narrativa, mas, para que a narrativa seja legível, tem de abdicar dos recursos poéticos que permitiriam expressar toda a riqueza e confusão dos sentimentos envolvidos. Se, em contrapartida, você é Arthur Rimbaud ou Giuseppe Ungaretti, pode comprimir essa riqueza nuns poucos versos, mas eles não terão a inteligibilidade imediata da narrativa.
Essas observações bastam para mostrar que as idéias e crenças surgidas nas discussões públicas e privadas raramente se formam da experiência, pelo menos da experiência pessoal direta. Elas vêm de esquemas verbais prontos, recebidos do ambiente cultural, e formam, em cima da experiência pessoal, um condensado de frases feitas bastante desligado da vida. Se vocês lerem com atenção os diálogos socráticos, verão que a principal ocupação do fundador da tradição filosófica ocidental era dissolver esses compactados verbais, forçando seus interlocutores a raciocinar desde a experiência real, isto é, a falar daquilo que conheciam em vez de repetir o que tinham ouvido dizer. O problema é que, se você repete uma ou duas vezes aquilo que ouviu dizer, não apenas você passa a considerá-lo seu, mas se identifica e se apega àquele fetiche verbal como se fosse um tesouro, uma tábua de salvação ou o símbolo sacrossanto de uma verdade divina.
Para piorar as coisas, as frases feitas vêm muito bem feitas, em linguagem culta e prestigiosa, ao passo que a experiência pessoal, pelas dificuldades acima apontadas, mal consegue se expressar num tatibitate grosseiro e pueril. Há nisso um motivo dos mais sérios para que as pessoas prefiram antes falar elegantemente do que ignoram do que expor-se ao vexame de dizer com palavras ingênuas aquilo que sabem. Um dos resultados dessa hipocrisia quase obrigatória é que, de tanto alimentar-se de símbolos verbais sem substância de vida, a inteligência acaba por descrer de si mesma em segredo ou mesmo por proclamar abertamente a impossibilidade de conhecer a verdade. Como essa impossibilidade, por sua vez, é também um símbolo prestigioso nos dias que correm, ela serve de último e invencível pretexto para a fuga à única atividade mental frutífera, que é a busca da verdade na experiência real.
A própria palavra “experiência” já costuma vir carregada de uma nuance enganosa, pois se refere em geral a “fatos científicos” recortados a partir de métodos convencionais, que encobrem e acabam por substituir a experiência pessoal direta. Nessas condições, a discussão pública ou privada torna-se uma troca de estereótipos nos quais, no fundo, nenhum dos participantes acredita. É esse o sentido da expressão popular “conversa fiada”: o falante compra fiado a atenção dos outros – ou a sua própria – e não paga com palavras substantivas o tempo despendido. (Sempre achei uma injustiça que as leis punissem os delitos pecuniários, mas não o roubo de tempo. O dinheiro perdido pode-se ganhar de novo – o tempo, jamais.)
De Sócrates até hoje, a filosofia desenvolveu uma infinidade de técnicas para furar o balão da conversa estereotipada e trazer os dialogantes de volta à realidade. Zu den Sachen selbst – “ir às coisas mesmas” –, a divisa do grande Edmund Husserl, permanece a mensagem mais urgente da filosofia depois de vinte e quatro séculos. Ninguém mais que o próprio Husserl esteve consciente dos obstáculos lingüísticos e psicológicos que se opunham à realização do seu apelo. Todo o vocabulário técnico da filosofia – e o de Husserl é dos mais pesados – não se destina senão a abrir um caminho de volta desde as ilusões da classe letrada até à experiência efetiva. A conquista desse vocabulário pode ser ela própria uma dificuldade temível, mas decerto não tão temível quanto os riscos de ficar discutindo palavras vazias enquanto o mundo desaba à nossa volta. Ao incorporar-se à cultura ambiente como atividade academicamente respeitável, a própria filosofia tende a perder sua força originária de atividade esclarecedora e a tornar-se mais uma pedra no muro de artificialismos que se ergue entre pensamento e realidade.
AIM Report | POR Robert Chandler | 6 de abril, 2009
Percepções da realidade estão sendo forjadas através de uma combinação de propaganda, desinformação, negação e engano por parte da esquerda radical, que se apossou do Partido Democrata.
Nota do editor: Esse material foi escolhido, editado e atualizado de um importante livro de Robert Chandler, Shadow World (disponível na Barnes&Noble), publicado pela Regnery. Ele representa o tipo de reportagem investigativa de que precisamos tanto e somos negados pela grande mídia.
S. Steven Powell escreveu em seu livro de 1987, Covert Cadre, que a atividade revolucionária defendida pelo Marxista Antonio Gramsci passava pela necessidade de “infiltrar-se em instituições autônomas – escolas, mídia, igrejas, grupos de interesse políticos – para transformar radicalmente a cultura, que determina o ambiente no qual agem as políticas públicas e econômicas. Ou, como disse Carl Boggs, autor de Gramsci’s Marxism, o papel da teoria revolucionária é fundar uma nova ordem socialista exatamente através da negação e transcendência da sociedade burguesa.” Essa “transcendência da sociedade burguesa”, explica Boggs, foi a prioridade número um de Gramsci – “a transformação multidimensional da sociedade civil.”
O ponto principal da fórmula de Gramsci para a revolução é centrado na idéia de acabar com que ele chamava de “hegemonia” ou controle da mente exercido pela classe dominante capitalista sobre as massas. A sociedade burguesa era regrada, acreditava Gramsci, pela forma de educar seus cidadãos, fazendo-os acreditar que seus padrões de moral, política e cultura, definidos pelo sistema governante, eram de seu interesse. Então, Gramsci criou uma “estratégia reversa” que iria silenciosamente desafiar a cultura e os valores que dominavam o governo burguês. Isso significa dizer que sua fórmula era baseada na luta ideológica que viria a transformar uma gama enorme de atividades na sociedade civil, incluindo os valores judaico-cristãos, a família, escolas, sindicatos, assim como a confiança política e popular no governo existente.
Dez são os passos rumo a uma sociedade civil Marxista-socialista-progressista: alterar o consenso popular destruir o Cristianismo, a família tradicional, os atuais valores sociais transformar a cultura instalar um controle mental radical de esquerda obter poder político impor controle estrito sobre a aplicação das leis restringir a liberdade socializar a economia apagar a soberania americana e abraçar um mundo sem fronteiras.
Quatro arenas políticas foram erguidas pela esquerda Marxista-socialista-progressista para formatar ou apagar o bom senso e instalar um programa de controle da mente no que está prestes a se tornar uma América robotizada, de radicalismo teológico, de uniões socialistas, políticas estaduais e municipais radicais, e o “Partido da Sombras” pertencente e operado por bilionários como George Soros.
Subvertendo a Ordem Moral
A fórmula de Antônio Gramsci para a revolução socialista em países capitalistas está focada na “corrupção dos valores cristãos básicos”, escreve Malachi Martin. Nem penetração política nem superioridade militar, diz Martin, colocará o capitalismo Ocidental de joelhos. A cultura cristã desses países são os laços que unem as pessoas em todos os aspectos da sociedade. Então, Gramsci aconselha seus seguidores, segundo Martin, a juntarem-se aos capitalistas em todas as esferas de suas vidas, desde “suas obrigações com objetivos éticos e religiosos” até as necessidades familiares e todas as instâncias sociais que afetam suas vidas. Mas Gramsci tinha um truque, com explica Malachi Martin: Gramsci advertia seus seguidores a “deixar que todos os esforços sejam exclusivamente humanos e para seu objetivo... Esteja certo de que o homem nunca mais repita o famoso clamor do filósofo alemão Martin Heidegger: Eu sei que somente Deus pode salvar-nos.”
Gramsci percebeu que a cultura cristã tinha que ser desfeita silenciosamente, com muito cuidado. Discrição e passividade serviriam como pilares da guerra à cultura cristã e abririam as portas para o controle da mente marxista-sociaista-progressista.
Antonio Gramsci previu um aumento na complexidade da sociedade civil que ocorreria com o passar do tempo na maioria dos países capitalistas mais avançados. Carl Boggs explica a visão de Gramsci de que a hegemonia do “processo de socialização” se estende por toda a sociedade e é o meio através do qual as pessoas percebem o domínio do livre mercado e seus valores democráticos. Conclui-se que a luta da esquerda marxista-socialista-progressista contra a democracia liberal dominante é uma “pré-condição da transformação socialista.”
Isso requer um enfrentamento em todos os níveis da sociedade para questionar, enfraquecer e trocar os valores tradicionais americanos nas escolas, família, e sindicatos pelas idéias socialistas de Gramsci. “Conduzir essa hegemonia universal”, Boggs diz, “significa transformar a consciência repressiva em uma libertária que leve as políticas socialistas a maior quantidade de pessoas possível – a idéia central que toda a revolução cultural bem feita”.
Grande parte dos trabalhadores americanos importou a doutrina estrangeira de Antonio Gramsci como um guia em sua luta ideológica contra o tradicional modo de vida americano. Para os sindicalistas marxistas-socialistas-progressistas, os sindicatos trabalhistas são a ferramenta a ser usada para transformar o capitalismo numa sociedade administrada por trabalhadores que são orientados secretamente por suas lideranças.
Não é surpresa, então, que os sindicatos nos estados Unidos tenham trocado seu foco do trabalhador e seus/suas necessidades para as políticas marxistas-socialistas-progressistas. As lideranças dos sindicatos fazem tudo pelo poder – poder pessoa, poder social, e poder político. Cinco sindicatos trabalhistas americanos se destacam por seus esforços de implantar as políticas socialistas em alto nível, através da aplicação das idéias importadas do italiano Antonio Gramsci: AFL-CIO (é interessante verificar as associações filiadas aqui), Service Employees International Union (SEIU), American Federation of State, County and Municipal Employees (AFSCME), National Education Association (NEA), e American Federation of Teachers (AFT).
Dessas cinco lideranças sindicais, apenas os membros da AFL-CIO operam principalmente no setor privado. As outras quatro são centradas em empregos públicos, isolando-se das excentricidades do livre mercado.
Atacando as Grandes Corporações
A mudança em direção à formula de Gramsci, é o resultado da chegada ao poder dos radicais dos anos 60. O falecido Michael Harrington deu ajuda intelectual e organizacional a sindicatos de trabalhadores e outros setores da sociedade que preservaram aliança com os remanescentes da New Left do Partido Democrata e os Socialistas Democráticos da América. Paul Booth da Students for a Democratic Society (SDS) (verificar suas conexões e história aqui, por exemplo, coordenou o apoio de estudantes à chapa eleitoral da União dos Trabalhadores Automobilísticos e organizou dois mil estudantes na região de Chicago a favor do sindicato. Booth, como outros esquerdistas, deram destaque à corrupção na General Motors.
Podem-se destacar membros de movimentos radicais dos anos 60, como Students for a Democratic Society, e a New Left, em posições privilegiadas de liderança em vários sindicatos trabalhistas e de professores. Esses velhos radicais não desistiram de refazer a América. “Uma nova política deve incluir um revitalizado movimento trabalhista um movimento que se auto alimenta, e é respeitado pelos outros, como um grande líder nesse atalho rumo a uma política de esperança.” Como explica o Port Huron Statement de 1962 da Students for a Democratic Society, “O papel do trabalhador não é menos único ou importante na necessidade de uma força política, seu interesse natural na eliminação da exploração, sua ligação com as sociedades rurais, combinam para apresentar o melhor candidato que sintetize direitos civis, paz, e movimentos pela reforma econômica.
Gramsci percebeu que a tomada revolucionária de uma sociedade burguesa como a americana, só seria possível através de uma “base filosófica” forte e um “movimento político permanente”. De acordo com o comentário do editor Bernie Horne na “Progressive Agenda for the State 2008,” que foi preparado pelo radical Center for Policy Alternatives, “a maioria dos americanos são progressistas na maioria dos assuntos”. Mas, adiciona o Sr. Horne, “a maioria dos americanos também apóiam os princípios conservadores tradicionais – governo pequeno, baixos impostos, livre mercado, e responsabilidade pessoal.” Para contornar essa charada, ele sugere, basta alterar o equilíbrio de poder, apresentando uma “filosofia progressista atrativa”. Isto é, uma filosofia socialista. Já que “progressista” é apenas um eufemismo para “socialista”, a Esquerda mais uma vez promete um grande volume de negação e decepção política, propaganda e desinformação ao “emoldurar o futuro”.
Duas principais influências ajudaram a formatar essas políticas com o passar dos anos: a fórmula da transformação cultural de Antonio Gramsci e os métodos de organização comunitária de Saul D. Alinsky.
Muitos grupos esquerdistas radicais são dedicados a conduzir a mensagem marxista-socialista-progressista com o intuito de preparar o povo americano para o governo socialista. Umas das organizações radicais mais importantes de nível comunitário e municipal dedicada a levar o socialismo ao povo americano é a Association of Community Organizations for Reform Now (ACORN), que tem estreitas relações com sindicatos trabalhistas. ACORN foi fundada por Wade Rathke, que organizou o recrutamento para a Students for a Democratic Society nos anos 60.
Barack Obama foi organizador comunitário da marxista-socialista-progressista ACORN antes de começar a advogar, entrar para a política e candidatar-se à presidência.
O Partido das Sombras (Shadow Party)
Agindo de acordo com o revisionismo Marxista de Antonio Gramsci sobre a transformação cultural como uma pré-condição para se atingir o poder político, e o radicalismo da New Left, que continua a focar na legislação estadual e municipal e na união de poderes políticos de nível nacional, uma infra-estrutura, ou um “sistema solar de organizações”, foi criado prometendo trazer o governo socialista aos Estados Unidos. Esse esforço para controlar a todos foi criado para gerar uma falsa realidade no povo americano. Encurralados por truques de propaganda, imagens falsas, e negação à verdade, é compreensível que muitos americanos vejam apenas as imagens negativas inventadas da cultura tradicional, normas da sociedade, “verdades” historicamente inventadas que foram cuidadosamente “dadas” ao povo pelos marxistas-socialistas-progressistas.
Carl Boggs vê a luta cultural-ideológica e a ação política como parte de uma estratégia política de longo prazo. É uma revolução cultural em andamento que tem por objetivo transformar todas as dimensões do dia-a-dia e estabelecer os fundamentos psicológico-sociais do socialismo antes de tocar no assunto do poder estatal. E isso remete a George Soros.
Considerado o trigésimo oitavo homem mais rico do mundo, George Soros possui um patrimônio líquido de aproximadamente 7 bilhões de dólares, 11 bilhões em investimentos e suas fundações doam mais de 400 milhões de dólares ao ano para uma variedade de causas como eutanásia, aborto, liberação de drogas “recreacionais” e a construção do poder político da extrema esquerda. Sua filosofia política é extraída de uma idéia agradável sobre “sociedades abertas” expressas por Karl Popper, de quem Soros foi aluno em 1948 na notória London School of Economics. Para o professor Popper, um ateu, nada era “evidente”. Inspirado nos ensinamentos de Popper, Soros chegou à conclusão de que a Declaração de Independência, ao invés de ter sido baseada em “verdades evidentes” é sim um atestado de nossa “compreensão imperfeita” do mundo ao nosso redor. Então, os documentos de fundação da América são dispensáveis naquilo que Soros acredita ser a sociedade sem Deus.
Além do mais, para Soros, “o estado pode ser um instrumento de opressão”. Soros quer o desenvolvimento de um mundo interdependente baseado nos princípios da sociedade aberta. Para isso é preciso estimular “a sociedade aberta nas leis internacionais e dos países, regras de conduta, e instituições para implementar essas normas.” Mas, já que a noção de nações estado contradiz o desenvolvimento de uma sociedade internacional aberta, o impulso para a mudança tem que vir de “cidadãos que moram em sociedades abertas” que “vêem uma sociedade global
aberta como um sacrifício que valha a pena.”
Para criar a “Era da Sociedade Aberta”, a visão de Soros requer que se termine com a soberania americana, que se jogue fora a Declaração de Independência, a Constituição Americana, e a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), ou pelo menos que se façam emendas significativas nesses documentos para adequá-los às normas da sociedade aberta, e reformar as Nações Unidas para facilitar um governo mundial socialista, com novas instituições político-sociais para garantir seus princípios, como a Corte Penal Internacional.
Não é surpresa que a Sociedade Aberta de Soros gaste somas astronômicas com entidades da sociedade civil marxistas-socialistas-progressistas. Agarrando-se ao movimento socialista progressista como uma sanguessuga, Soros lucra imensamente, com seu sonho de sociedade aberta, as vantagens propiciadas pela estratégia de Gramsci no sentido de uma transformação cultural na América. Colocando grande quantidade de dinheiro e persuadindo outros plutocratas a contribuir também, Soros está caminhando para a tomada dos Estados Unidos através do controle sobre o Partido Democrata e seu candidato marxista-socialista-progressista que esconde uma agenda de vingança predeterminada: seguir em frente com a iniciativa da sociedade aberta.
Soros agiu politicamente e aliou-se com essas organizações para formar “O Partido das Sombras” como o centro de controle dentro do Partido Democrata. Houve uma reunião secreta na casa de praia de Soros em Southampton, Long Island e Morton H. Halperin estava presente. Ela tinha sido contratado por Soros um ano antes para chefiar o escritório da Open Society Institute, uma parte da rede global de instituições e fundações localizadas em cinqüenta países em todo o mundo. Halperin fez seu nome abrindo guerra aberta contra agências nacionais de inteligência americanas, enquanto diretor do Center for National Security Studiesem 1974 e da American Civil Liberties Unionde 1984 a 1992.
Depois de lamber suas feridas e fazer uma avaliação dos danos do que houve de errado em 2004, quando seu candidato John Kerry perdeu a presidência, Soros recorreu ao seu Partido das Sombras escondido dentro do Partido Democrata para ganhar a presidência em 2008. Um encontro secreto foi realizado em Scottsdale, Arizona em 2005. Setenta multimilionários e doadores em potencial ouviram atentamente enquanto George Soros expunha seu plano de cinco anos para criar uma rede de think tanks, emissoras e centros de treinamento para promover sua versão da política marxista-socialista-progressista. Os presentes à reunião secreta, chamados “Phoenix Group”, focaram inicialmente em três objetivos principais: criar think tanks marxista-socialista-progressistas, centros de treinamento para jovens progressistas e emissoras.
Poder Político
Percepções da realidade estão sendo forjadas através de uma combinação de propaganda, desinformação, negação e engano por parte da esquerda radical, que se apossou do Partido Democrata. O modelo é baseado nas idéias de Antônio Gramsci de primeiro preparar as massas para uma mudança no poder político através da transformação da cultura americana.
O Obama real é o “escolhido” pela esquerda radical marxista-socialista-progressista. Discípulos da esquerda Gramscista apoiaram a campanha de Obama com milhões de dólares que financiaram uma campanha de propaganda e desinformação. No fim, Obama acabou exposto como uma marionete da esquerda radical, um agente de influência para transformar a cultura americana e fazer honestos trabalhadores abraçarem a causa marxista-socialista confortavelmente, em consonância com as fórmulas de Gramsci.
Obama fala eloquentemente sobre um período pós-racial mas ele pertenceu à uma igreja que adota a teologia de libertação Negra. Por vinte anos, Obama freqüentou a igreja aos domingos para ouvir a abominável oratória anti-branca, antiamericana, da boca do reverendo Jeremiah A. Wright, Jr.
Os companheiros de Obama, William Ayers e sua esposa Bernardine Dohrn faziam parte de uma organização terrorista de esquerda e se intitulavam os “weathermen”. Por um tempo, Bernardine, que se chamava uma “Comunista revolucionária”, figurou na lista dos “Dez Mais Procurados” fugitivos da justiça, segundo o FBI. Nem Ayers nem Dohrn se desculparam por suas táticas terroristas. Essas táticas terroristas do Weather Undergroud realmente ocorreram há trinta, quarenta anos atrás, como assumiu lastimosamente Obama, mas uma fotografia de Willians Ayers pisando em uma bandeira americana em agosto de 2001 ilustrado no livro Family Circle de Susan Braudy dá a clara evidência de que Ayers permanece uma pessoa má, indigna de confiança e que tem ódio dos Estados Unidos.
Ayers e Dohrn fazem parte de um grupo de extrema esquerda, que odeia a América, que vai de Antonio Gramsci e a New Left dos anos 60 até hoje. Eles são o antigo clã que procura por discípulos para passar a tocha do “derrubem esse governo”. A esquerda radical preparou seu messias, Obama, para ser o líder da geração sucessora de marxistas-socialistas-progressistas.
A “Justiça Social” como definida pela esquerda marxista-socialista-progressista pode ser alcançada somente através da confrontação à burguesia. Um exemplo de quem Barack Obama realmente é foi dado numa festa particular com doadores de campanha em San Francisco. Falando sobre o desafio que teria para contar com os votos dos trabalhadores conservadores do meio oeste, Obama disse aos abastados liberais que lá se encontravam “não é uma surpresa... que eles se tornem amargurados, eles se apegam às armas e à religião ou externam sua antipatia a pessoas que não são como eles e ainda deixam claro seu sentimento anti imigrante e egoísta, como uma forma de explicar suas frustrações.”
William Kristol logo reconheceu as raízes do que Obama queria dizer com “se apegam...religião” como um reflexo da famosa frase de Marx sobre a religião: “O sofrimento Religioso é ao mesmo tempo uma expressão do sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real. Religião é o suspiro da criatura oprimida, o sentimento de um mundo sem coração, e o cerne para uma condição sem alma. É o ópio do povo”. Kristol diz que Obama “deixou a máscara cair”.
Na realidade Barack Obama é um soldado marxista-socialista-progressista escondido dentro de um cavalo de Tróia. É ele que sai de dentro do cavalo de madeira para abrir os portões dos Estados Unidos a uma horda com planos socialista-marxistas de infestar o governo federal e executar uma revolução cultural que destrua a família, proíba a religião, cerceie a liberdade e que amplie seu poder político sobre todo o país.
Video revela falcatruas de campanha promovidas pelo PTclique O petista Paulo Salazar é a figura mais temida pelo PT gaúcho. Ex-tesoureiro da campanha do deputado Raul Pont à prefeitura de Porto Alegre, ex-assessor do próprio Pont e do também petralha Elvino Bohn Gass na Assembléia Legislativa ...
Afirmei no post das 21h38 de anteontem que a Polícia Federal estava convicta e dispunha de elementos que ligavam o tal libanês “K”, que ficou 21 dias detido no Brasil, à rede terrorista Al Qaeda. A canalha rosnou: “Oh, que barriga!” Reportagem de hoje da Folha, de Lucas Ferraz, traz a mesma informação:
Investigações da Polícia Federal sobre a atividade do libanês K. chegaram à conclusão de que ele tem ligações com a organização terrorista Al Qaeda.
K., acredita-se, é o responsável mundial pelo “Jihad Media Battalion”, uma organização virtual que é usada como uma espécie de relações públicas on-line da Al Qaeda, propagando pela internet, em árabe, ideais extremistas e incitando o povo muçulmano a combater países como os EUA e Israel. Para a PF, K. não é membro da alta hierarquia da Al Qaeda.
De São Paulo, sempre segundo a avaliação da cúpula da PF, o libanês mantinha contato com pessoas ligadas à organização terrorista em pelo menos quatro países, um deles da Ásia.
Sua função não estava ligada ao braço armado da organização, mas a PF suspeita de que ele tenha tratado, em discussões pelo fórum, de alvos potenciais de atentados, chegando a distribuir tarefas a outros membros da organização. (assinante lê mais aqui).
É grave? É claro que é. Se K. é mesmo o responsável mundial pelo “Jihad Media Battalion”, o nome do que pratica é TERRORISMO. Bem, ele até poderia escolher a “Saída Dilma Rousseff” e dizer que não matou ninguém, que só cometeu “crime de organização”, não é mesmo?
A situação é bastante séria porque a Constituição Brasileira diz que o crime de terrorismo é imprescritível, mas simplesmente inexiste uma lei que especifique, afinal de contas, o que é “terrorismo”. E as razões por que ela não existe são de lascar. Já chego lá. Antes, quero chamar a atenção de vocês para o festival de desinformação e cinismo que cercou e ainda cerca essa história.
Na terça-feira, o inefável Tarso Genro tratou o terrorismo como uma variante de “corrente de opinião”. Ontem, sustentou que o país realmente não precisa tipificar esse tipo de crime porque a legislação comum dá conta do recado — o que é conversa mole por definição: crimes específicos pedem leis específicas, ou bastaria uma única lei. Lula acusou a interferência de estrangeiros no Brasil, e o Ministério Público se encarregou de divulgar uma nota um tanto rebarbativa e precipitada, que falava na “ausência de provas”. Bem, não é o que pensa quem é especializado em investigação: a Polícia Federal. E posso lhes assegurar que não se trata de algum araponga de Protógenes perdido lá na instituição. É gente séria. Ninguém precisa pertencer ao núcleo da Al Qaeda, em algum buraco no Afeganistão ou no Paquistão, para integrar a rede terrorista. Aliás, a sua característica mais marcante é justamente a descentralização. Existem “Al Qaedas”.
Por que tanta reticência em admitir isso? Porque o terrorismo já descobriu o Brasil. Encontra aqui um vasto território sem lei que trate da questão. A Tríplice Fronteira está no mapa como área infiltrada pelo terror islâmico — no caso, o Hezbollah. De novo, tenho de escrever: não é assim porque eu quero. É porque é.
Por que não tem?
E por que ninguém se ocupa de estabelecer uma lei específica para os crimes de terrorismo? Porque isso criaria dificuldades internas e externas. Sim, senhores! No dia em que uma lei criar punição específica, o primeiro grupo a ser enquadrado é o MST. Mais: quando o Brasil tiver tal texto, terá de parar de flertar com terroristas latino-americanos ou do Oriente Médio, como faz hoje em dia.
E não que o país já não tenha sido ou não seja permanentemente confrontado com situações que pedem essa definição: os atos do PCC, em São Paulo, em 2006 são considerados terroristas em eu qualquer país civilizado do mundo. O mesmo se diga dos narcotraficantes do Rio, que, freqüentemente, usam a população civil como escudo. Assim, Tarso está obviamente errado. Como sempre.
Essa é, diga-se, mais uma bandeira que as oposições poderiam e deveriam assumir. Até em benefício do combate ao crime organizado. Não ignoro todo o debate sobre a eficiência ou não da tal “Lei dos Crimes Hediondos”, que tanto divide juristas. Nem entro no mérito agora. O país precisa de uma legislação excepcional — como fazem, reitero, outras democracias — que puna, também com rigor excepcional, aqueles que expõem coletividades em risco (ou que “organizam” tais ações) para alcançar seus objetivos. E a excepcionalidade não deve estar apenas numa pena mais longa ou na imprescritibilidade do crime. Terroristas não podem ter os mesmos direitos de presos comuns.
E a tarefa é urgente. E não só para conter os terroristas nativos. Também para poder enfrentar os que vêm de fora. Porque, efetivamente, eles já estão ente nós. Como bem sabem a Polícia Federal e o FBI.
A mídia brasileira simplesmente omite, e a opinião pública nem se preocupa. Mas as FARC não são um problema meramente colombiano. É um problema para todo o continente, Brasil incluso, pois nossos governantes não só apóiam o grupo narco-terrorista, como dentre nós existem aliciadores como "Cienfuegos", cuja atividade era fundamentalmente recrutar jovens universitários para ingressar nas filas da narco-guerrilha. Para constatar esse fato, basta uma visita a Universidade Federal de Santa Catarina. A prisão do terrorista "Cienfuegos", pertencente à frente internacional das FARC no México, foi um dos mais duros reveses que a horda armada de traficantes comunistas sofreu desde a prisão dos "comandantes" Sonia e Simón Trinidad, tesoureiros do bando, presos nos Estados Unidos.
A recente captura no México do terrorista internacional das FARC, conhecido com a alcunha de Cienfuegos, é um golpe estratégico de grande transcendência para a diplomacia paralela e o recrutamento de delinqüentes de outras nacionalidades para engrossar as fileiras farianas.
A presença de células das FARC na populosa Universidade Autônoma do México (UNAM), tem sido um tema recorrente durante a última década. A morte de quatro terroristas mexicanos e a milagrosa sobrevivência de sua comparsa Lucia Morett, após o certeiro bombardeio contra o acampamento que Raúl Reyes tinha no Equador com a cumplicidade de Rafael Correa, somado à assistência de mais de 100 "estudantes" mexicanos aos eventos internacionais da Coordenadora Continental Bolivariana para respaldar às FARC, são parte do dossiê que compromete Cienfuegos.
"Inocente" como costuma acontecer com todo malandro flagrado com as mãos na massa, este personagem recusou-se a aceitar as denúncias, em que pese as graves evidências contra si. Filho de comunistas, do mesmo partido no qual militam Lozano, Caycedo, Gloria Ramírez, Borja e os demais "camaradas" que sempre atiram a pedra e escondem a mão, era "professor" universitário e "investigador em ciências sociais"... Qualquer um parecido com a terrorista mexicana, que chorou e posou para a imprensa com um ursinho de pelúcia e cara de boa menina, é pura coincidência.
Entretanto, os fatos históricos o enquadram dentro de outro esquema. Infere-se por seu perfil que Cienfuegos é um dos agitadores profissionais infiltrados nas universidades públicas, encarregados de recrutar estúpidos que crêem que abandonar as carreiras educativas e se meter nas montanhas para traficar coca, mentir, assassinar, enganar camponeses, seqüestrar, matar, roubar, extorquir, etc., vão mudar o velho modo de viver na Colômbia e ao mesmo tempo levar o país a um paraíso de bondades, semelhante ao que a ditadura cubana de Fidel Castro levou à maltratada ilha caribenha durante os últimos cinqüenta anos de opróbrios, negação das liberdades fundamentais e ascendente violação dos direitos humanos dos mal-governados cubanos.
Porém, os camaradas "amplos e clandestinos" não satisfeitos em bajular idiotas na Colômbia, ampliaram a base do conto-do-vigário em outros países, com a simpatia e apoio de Hugo Chávez, Rafael Correa, Luis Inácio Lula da Silva, Daniel Ortega, Fidel Castro e os dirigentes dos movimentos marxistas-leninistas latino-americanos filiados ao Foro de São Paulo, como por exemplo, os terroristas Narciso Isa Conde, Patricio Echegaray, Luis Merino, Quispe, María Augusta Calle, Osmar Martínez e outros.
Nessa ordem de idéias, o partido dos comunistas mexicanos se converteu em uma importante pedreira de jovens enganados que, soberbos com as palavras de ordem oportunistas anti-ianques que circulam em todo seu país, se vincularam aos projetos bolivarianos financiados pelo governo venezuelano, ideologizados por Cuba e operados pelas FARC, que produto da ação de sujeitos como Cienfuegos, hoje constituem o amplo reflexo do trabalho proselitista da diplomacia paralela do grupo terrorista, frente à nula ação da Chancelaria colombiana a respeito.
Bem diferente das trapaças de Correa, Chávez, Lula, Ortega e Kirchner, em cujos territórios se alojam e escondem terroristas das FARC dedicados a tecer conchavos para apoiar as ações armadas e facilitar o fluxo logístico do grupo delitivo, com muita sensatez e grande responsabilidade ética o governo mexicano expulsou o terrorista Cienfuegos de seu país, e o entregou às autoridades colombianas para que responda nas salas dos tribunais judiciais, pelos delitos cometidos contra a segurança nacional.
Como se diria em termos pugilistas, caiu um peso pesado. As células que Marco Calarcá, Rodrigo Granda, e os filhos de Jacobo Arena organizaram no México, acabam de perder um importante apoio. Este fato, somado ao sucedido aos terroristas mortos no Equador e à caça que desataram os organismos de segurança mexicanos contra as FARC, diminui o espaço de manobra ao grupo terrorista nesse país, no momento em que os cabeças do Secretariado insistem no manhoso convite à negociação política a partir do acordo humanitário, encabeçado e promovido por Piedad Córdoba.
É hora de o governo nacional ser claro e concreto ante o mundo inteiro. O que se tece por trás desta manobra publicitária, objetivando lançar Piedad Córdoba como candidata presidencial do governo de transição - do qual as FARC vêm falando desde a Oitava Conferência Guerrilheira em 1993 -, é nada mais e nada menos que o reconhecimento do status de beligerância aos terroristas por parte dos conspiradores do Foro de São Paulo, com a imediata abertura de embaixadas em Caracas, Quito, Havana, Manágua, Brasília, La Paz, Buenos Aires, e o apoio militar à ofensiva final das FARC.
Não é nada gratuito que Correa acabe de dizer que não é delito ser amigo das FARC. Que Lula se recuse a qualificá-los como terroristas. Que Chávez abrace Uribe enquanto tem um punhal pronto para cravá-lo em suas costas. Que os camaradas incrustados em "Colombianos pela Paz", tão dados a ver a palha no olho alheio e não a viga no próprio, andem de amores primaveris com os "odiados ianques capitalistas imperiais", que no caso do cabo Moncayo, graças à estupidez funcional do professor pastuso, tenha se convertido no substituto da comédia de Ingrid Betancourt, etc., etc.
A oferta de negociação de "paz duradoura" e "saída dos esquemas tradicionais do regime que combatemos" como acaba de sugerir Timochenco, a qual coincide com as deliberações do Plano Renascer de Cano; das panfletárias análises do Semanário Voz dos camaradas; e a "novidade" da proposta política do PCCC das FARC incrustado nos "Colombianos pela Paz", tende a buscar a legitimação fariana para lançar a ofensiva final contra a Colômbia, em concordância com o Plano Guaicapuro da Venezuela e da UNASUL de Lula.
Por isso lhes dói, e seria o pior para as FARC, como manifestou Ingrid Betancourt recém libertada, que Uribe fique mais um período, pois continuaria a guerra frontal contra o terrorismo comunista na Colômbia, cairiam mais cabeças, se incrementariam as deserções e com maior credibilidade os colombianos acrescentariam o alto repúdio contra as FARC. Mais do que já existe atualmente.
Dadas estas razões, o governo nacional não pode ceder ante os cantos de sereia dos pacifistas e dos sem critério mas com iniciativa, como o ex-presidente Samper, responsável pelos fracassos estratégicos de las Delicias, El Billar, Patascoy, San Juanito, La Carpa, Miraflores, Uribe, Puerres, pois Samper era o comandante supremo das Forças Militares e, por norma, todo comandante responde pelo que façam ou deixem fazer os subalternos. Não se pode esquecer que Samper foi o primeiro governante que se prestou à palhaçada de libertar seqüestrados em uma zona despejada, com o show midiático que incluiu a Cruz Vermelha e "amigos internacionais" da paz na Colômbia...
Aqui não vale o conto de que foi pelas suas costas, ou o estilo de comando do general René Pedraza Pélaez em Cali, ou do ministro da Defesa que acaba de sair. O êxito é virtude do chefe e o erro é culpa do subalterno imediato.
A para cúmulo da insensatez, o ex-presidente Pastrana, cuja debilidade de caráter e miopia estratégica permitiram que os terroristas que não só o manusearam como governante inepto, como violaram todas as leis nacionais e internacionais em um espaço cedido de propósito, agora tem o descaramento de dizer que Uribe viola a Constituição Nacional. É o mundo às avessas. Ou emQuac também há tempo para o humor, diria James Garzón.
Por situações tão comuns na folclórica paisagem política colombiana, é que para sair adiante dentro das liberdades democráticas, do desenvolvimento integral e da incorporação ampla no mundo da globalidade atual, a Colômbia requer continuidade pontual da Estratégia de Segurança Democrática, ação veemente da anquilosada Chancelaria para conseguir que os países do orbe sigam o exemplo do México contra os terroristas; e na ordem interna uma referência, para que as Cortes, a Procuradoria e demais entes encarregados de fazê-lo, atuem com prontidão e firmeza contra os vinculados na FARC-Política.
A captura do terrorista Cienfuegos no México é um grande passo, porém a "cobra continua viva", como diz o presidente Uribe. Necessita-se maior constância na guerra contra o terrorismo e a busca da verdadeira paz na Colômbia. Não a paz dos sepulcros caiados que jogam uma audaz carta estratégica com os autodenominados "Colombianos pela Paz", enquanto na ordem internacional seus delegados protegidos por governos pró-terroristas conspiram com Chávez, Correa, Lula e seu grupelho, empenhados em impor, por meio de trapaças, o paquidérmico Socialismo do Século XXI no país.
O viés socialista de quem escreve o jornal é de tal ordem que ficaram cegos para a realidade dos fatos, a ponto de se transformarem em tribunais de exceção de crimes inexistentes.
Não dá para deixar passar em branco o editorial da edição de ontem (25) da Folha de São Paulo (O drible do sonegador). Note, meu caro leitor, a linguagem e a má fé utilizadas pelo editorialista. Na edição de domingo o jornal tinha dado a notícia, com chamada de capa, informando que o mecanismo de substituição tributária inventado pelo secretário Mauro Ricardo, aquele mesmo que achou pequena a pena de 94 anos de prisão imposta à dona da Daslu, praticamente inviabilizou o comércio atacadista no território paulista. As empresas mais expressivas simplesmente estão se mudando para os estados em que essa violência tributarista ainda não foi implantada.
Entenda o mecanismo, caro leitor: o secretário Mario Ricardo impôs o recolhimento antecipado do ICMS na fonte, para tanto arbitrando o valor da mercadoria a ser vendido na ponta final do varejo. Quem é comerciante sabe que a coisa não funciona assim, mais das vezes mercadorias são vendidas abaixo do custo, seja por necessidade de caixa, seja por motivo de concorrência, seja ainda pelo simples fato de o consumidor rejeitar o produto. Mas os burocratas da tributação ignoram as leis de mercado mais simples. Assim, as mercadorias objeto da ganância tributarista passaram a recolher ICMS na fonte de 17%. Se o mesmo produto for comprado em um estado vizinho recolherá apenas 12% do preço de custo. Tudo dentro da lei. Qual a decisão mais racional do comerciante varejista? Comprar do estado vizinho, mesmo pagando frete adicional.
Pois não é que a Folha já julgou o ato racional e legal dos comerciantes como um crime de sonegação? Vejam o que escreveram: "Não tardou, porém, para que as incongruências da legislação do ICMS no país dessem margem à burla. Comerciantes paulistas logo descobriram que ficou mais barato comprar de fornecedores de outros Estados".
Caro leitor, não há nenhuma burla e nenhuma ilegalidade no ato de se comprar mercadorias em situação mais vantajosa. O editorialista cometeu crime de injúria e difamação contra todos os varejistas de São Paulo, além de ter faltado com a verdade para com o seu distinto leitor. O viés socialista de quem escreve o jornal é de tal ordem que ficaram cegos para a realidade dos fatos, a ponto de se transformarem em tribunais de exceção de crimes inexistentes.
Na verdade, estamos diante de um ato de rara incompetência da autoridade fiscal, que praticamente expulsou das terras paulistas um dos setores que historicamente fizeram a força de São Paulo, o comércio atacadista. E, como conseqüência, a arrecadação tributária minguou, provocando o efeito oposto ao desejado. Se o governador José Serra atentar para isso demite seu secretário de Fazenda por simples incompetência.
Veja que a Folha prefere bater no elo fraco, o contribuinte. Ignora os potentados da Fazenda estadual, tornando-se assim cúmplice e conivente com a má administração do senhor Mauro Ricardo.
Fernando Henrique Cardoso e seus seguidores socialistas serão os autores originais desse mal que ficará como nódoa por muito tempo na Nação brasileira, de fabricar-se o racismo com sinal trocado. O discurso da igualdade suportando o seu contrário semeou o germe da discórdia racial que terá desdobramentos imprevisíveis e de nenhuma forma positivo.
Sábado, 23, rodando os canais da TV no fim de noite, deparei-me com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fazendo o discurso de paraninfo da turma de formandos da faculdade de Administração Zumbi dos Palmares. O ex-presidente sublinhou na sua fala o mantra que está na boca de todos os socialistas, que é aquele cunhado por Rousseau: igualdade. O discurso até seria bonito se diante da câmara não tivéssemos precisamente o contrário da igualdade: um universo predominantemente de pessoas da raça negra. Eu me perguntei: onde a igualdade? Vi ali muitas exortações ao racismo oficial. Mas quero me referir aqui não à escola, mas ao discurso. FHC é um legítimo representante da nossa elite, seja ela a política, a econômica ou a acadêmica. Um discurso dessa natureza na boca de FHC merece um único adjetivo: demagogia. Toda a nossa política, desde 1985, tem sido isso, a demagogia pura e crua nascida dos delírios do genebrino. E, quando referida ao problema racial, essa demagogia resvala para o mais perigoso e contrário à realidade nacional: as tais políticas afirmativas, que têm feito aqui precisamente o contrário da busca da igualdade. Estamos a construir os muros dos guetos do apartheid social, não os mecanismos da igualdade.
Fernando Henrique Cardoso e seus seguidores socialistas serão os autores originais desse mal que ficará como nódoa por muito tempo na Nação brasileira, de fabricar-se o racismo com sinal trocado. O discurso da igualdade suportando o seu contrário semeou o germe da discórdia racial que terá desdobramentos imprevisíveis e de nenhuma forma positivo. A serpente inteira que está contida nesse ovo de peçonha. A figura do ex-presidente, a discursar esse monte de mentiras políticas, me fez lembrar do filme de Ingmar Bergman sobre a gênese do nazismo. O mesmo fermento do rancor, o mesmo populismo que permitiu que a figura nefasta de Hitler emergisse para o seu epílogo sangrento.
Não posso deixar de pôr nos ombros do ex-presidente a máxima responsabilidade sobre o que vier a acontecer. Ele tem os meios de saber que essa demagogia está prenhe dos piores propósitos. Mais que ninguém ele sabe que as ideais de Rousseau são imorais e irracionais. Ele sabe que tudo que é revolução, desde o século XVIII, congregou lunáticos berrando pela igualdade de fato, quando na verdade a igualdade única possível é a igualdade diante da lei, aquela defendida por Locke. Esses revolucionários mataram muita gente. Nesse sentido, tanto quanto Rousseau, FHC é um sociopata, um maluco que passa por bom mocinho e que tomou o comando da política nacional. De um ovo de serpente só pode nascer uma serpente, já pronta para realizar sua missão maléfica no mundo.
Não há qualquer atenuante para FHC. Ele tem plena consciência intelectual dos seus atos. Não percebo nele nem mesmo a fé dos acólitos dos delirantes seguidores de Rousseau, percebo o oportunismo daqueles que fizeram da política o seu vício mais devastador.
O discurso de FHC deve ser ouvido e estudado. É o silvo da serpente que se arrasta sobre a terra. Para se saber o caráter de alguém basta lhe perguntar o que pensa sobre Rousseau. FHC o disse e repetiu. É a amoralidade personificada.
“[A Besta] obrigou todas as pessoas, importantes e humildes, ricas e pobres, escravas e livres, a terem um sinal na mão direita ou na testa. Ninguém podia comprar ou vender, a não ser que tivesse esse sinal, isto é, o nome [da Besta] ou o número do nome [dela]”. (Apocalipse 13:16-17 BLH)
Sou um dos raros casos de pessoas que alcançam a maioridade antes dos vinte e um anos, eis que me formei, aos vinte, em curso de nível superior, como oficial da Marinha Mercante. Logo depois da minha formatura eu já comecei a trabalhar e, aos vinte e um anos, casei-me com o amor da minha vida, com quem permaneço até hoje. Este fato ressurge em minhas lembranças como uma espécie de privilégio após ter lido – e constatado – as palavras certeiras do artigo de Julio Severo, “A Marca da Besta: A Educação do Futuro”.
Com efeito, no seu texto, o articulista pró-familia evidencia o drama dos adultos jovens cristãos que, no auge da vitalidade, e tendo de estudar por anos a fio em busca da independência financeira, vivem o drama de ter de optar entre a abstinência sexual até o dia do casamento ou entregar-se antes dele.
A nossa abordagem procura dar um complemento, à luz do liberalismo econômico, a esta realidade que poucos hoje enxergam, mas que pode estar contribuindo decisivamente para a decadência de nossa sociedade. Como tenho escrito em outros artigos anteriores, a educação formal brasileira – na verdade de todo o mundo atual – acumula disciplinas as mais das vezes absolutamente inócuas para a formação de um indivíduo.
Quando eu era aluno do nível médio, eu era excelente em Química Orgânica: causava-me orgulho em declamar a fórmula da gasolina, assim como toda sorte de ligações covalentes, benzenos e fenóis. Hoje, à beira dos quarenta, constato que tudo aquilo não de serviu de absolutamente nada! Ora, se nem nas usinas petrolíferas é necessário saber a fórmula da gasolina para produzi-la, mas sim o seu processo de produção, será que os então organizadores do currículo esperavam que eu fosse produzi-la na minha garagem para a vender?
Do primeiro ano do meu curso de Direito, constatei que, de vinte disciplinas ministradas naquele período, apenas duas – isto mesmo – apenas duas (!) tinham alguma serventia. Analisando friamente, gastei um ano de minha vida a estudar assuntos que em nada me interessavam, assuntos sobre os quais inclusive mantenho discordâncias, e gastei nisso uma boa quantia em dinheiro, só porque – e só porque - era o estado quem queria que eu os estudasse.
Há quem venha defender que tais cursos sejam importantes para uma formação ampla e cidadã de um advogado, neste caso, ou de qualquer outro bacharel. Bobagem! Certo é que o domínio de conhecimentos gerais seja importante para qualquer pessoa, e que tanto pode se sair melhor profissionalmente quem os detenha. Contudo, estes conhecimentos podem ser consolidados no decorrer da vida e buscados espontaneamente em fontes especializadas; ademais, a presença de tais cursos nos currículos escolares e superiores tem muito mais a ver com reservas de mercado de trabalho, agregação de valor ao produto por parte das instituições de ensino e principalmente, ao projeto do estado, no sentido de doutrinar as pessoas a fazerem o que ele quer que elas façam, o que, segundo a pertinente interpretação bíblica de Julio Severo, significa carregarem “a marca da besta”.
As reservas de mercado dizem respeito aos profissionais que obtém vagas de trabalho por força de lei. Longe de prestarem um serviço voluntariamente contratado pela população, isto é, de oferecerem algo que as pessoas naturalmente procuram para satisfazer às suas necessidades mais urgentes, usaram do estado, por força de lobbies, para obrigar instituições de ensino a ministrar os cursos em que se formaram. Isto aconteceu recentemente com os cursos de Filosofia e Sociologia, por exemplo.
No texto de Severo, há uma referência ao fato de o mercado exigir qualificações cada vez mais complexas como condição de admissão. Embora tenha dito uma verdade, é preciso aqui fazermos uma análise criteriosa: o mercado não exige diplomas; o mercado exige competências. O problema é que é o estado quem exige, por lei, que determinadas empresas contratem determinadas profissões. Assim é que uma empresa com mais de duzentos empregados precisa contratar um nutricionista, por exemplo, ou uma empresa de administração de condomínios precisa contratar um administrador ou uma drogaria, um farmacêutico. Quando não há uma exigência explícita em lei, as competências estão insertas dentro de currículos abusivamente inchados.
Dentro de um regime hipoteticamente livre de mercado, naturalmente os melhores empregos restariam justamente aos mais capacitados. Isto é justo, na medida em que estas pessoas, ao fazerem as suas escolhas, também se submeteram a sacrifícios pessoais maiores do que a média dos seus concorrentes. Todavia, sempre haveria condições de emprego para as pessoas medianas, desde que as proibições de contratar ou a limitação ao exercício deste direito seriam inexistentes por parte do estado.
Daí concluir que o excesso de profissionais desempregados nunca foi um problema criado pelo mercado. Com o deságüe anual de dezenas de milhares de novos profissionais pelos cursos superiores mantidos pelas universidades públicas (e agora por instituições privadas subvencionadas por dinheiro público) em número divorciado e muito superior à emergência de empreendimentos econômicos, era natural que houvesse um contingente de não-empregados. Estes desempregados, logrados por falsas expectativas criadas pelo estado, provocaram a demanda política por alocações compulsórias no mercado de trabalho, e é por isto que pagamos mais caro por cada produto que adquirimos ou serviço que contratamos.
A marca da besta, aqui, também se constata de forma categórica por meio dos chamados conselhos de classe ou ordens profissionais, instituições sobre as quais também já escrevi a respeito, e que decidem quem é que pode ou não trabalhar.
O aumento do valor agregado ocorre por conta da situação de superioridade da instituição de ensino formal face ao indivíduo, já que esta detém a delegação de fornecer-lhe um diploma. Antigamente, em um mundo mais livre, uma pessoa estudava para adquirir conhecimento, para com ele oferecer um serviço mais eficiente e satisfatório aos seus semelhantes. Isto significava que esta pessoa, em geral, já se encontrava inserta em um ambiente de trabalho qualquer, e que procurava estudar objetivamente aquilo que interessava ao seu mister, sem desperdício de tempo ou de dinheiro. Atualmente, em via contrária, as pessoas não estudam para adquirir o conhecimento de que sentem necessidade, mas para tão somente obterem o direito de trabalhar! Trabalhar tornou-se não mais um direito inerente à pessoa, mas uma concessão do estado, do qual se torna refém o indivíduo, desde que ele tem de se submeter ao inchamento da grade curricular convenientemente e lucrativamente estipulada pelas instituições formais de ensino, se é que quer sair dali um dia com um diploma na mão.
Por fim, e principalmente, vem o interesse estatal, que ocupa a maior parte da grade curricular para doutrinar o estudante segundo a vontade da sua burocracia e segundo a ideologia da sua deificação e da anulação do ser humano. O aborto e a eutanásia entram bem neste esquema, desde que seja demonstrado que fetos e velhos doentes valham como engrenagens não desejadas ou já gastas, que não têm serventia à máquina. Controlar a natalidade e a mortalidade é uma necessidade para o estado, já que é ele quem controla também a produção, o emprego e o consumo e é ele também quem se encarrega de pagar a previdência e a saúde. Logo, é necessário evitar que pessoas novas nasçam em um mercado de trabalho para o qual ele não tenha criado novas vagas, bem como é preciso economizar recursos com aqueles que já não têm nada a contribuir.
Possivelmente muitas pessoas que tenham lido o que jaz acima procurem, mediante um esforço sadio e bem-intencionado de raciocínio, criticar as minhas posições. Contudo, vejam: por acaso, os maiores empresários do país necessitaram de um diploma de administradores para construírem seus impérios econômicos? E quanto aos maiores jornalistas, tiveram de obter o canudo previamente? E os maiores filósofos e inventores que a humanidade já conheceu, também passaram a vida sentados em bancos escolares?
Estas são provas concretas de que uma educação liberal é capaz de fornecer profissionais mais capazes, com uma notável economia de recursos e alocação dos profissionais no mercado de trabalho, de modo que se formem onde sejam necessários, e principalmente, que possam construir a vida privada logo no início da vida adulta.
Tente, por um minuto, cair em si para perceber o colossal desperdício que é manter improdutiva toda esta população estudantil que já poderia estar trabalhando desde os dezoito anos de idade ou até ainda mais cedo. Na melhor das hipóteses, uma pessoa se forma em um curso de nível superior aos vinte e três, e às vezes não pega o seu diploma até os vinte e sete ou vinte e oito anos. Considerado o tempo até que consiga seu primeiro emprego e o que é ainda mais difícil, consiga alguma estabilidade financeira, teremos um quadro normal de completa improdutividade que não raro beira os trinta anos de idade.
Ocorre que, nesta idade, a fertilidade das mulheres já começa a experimentar uma sensível diminuição, e isto explica em boa parte a baixa taxa de natalidade que hoje assola a Europa e até o Brasil das classes rica e média, com um sério perigo para o desaparecimento da sociedade, a começar por quem seria a elite que teria o dever de conduzir o restante da população mediante o exemplo e o empreendimento.
Em um regime de educação livre, as pessoas poderiam começar a trabalhar desde o início da adolescência, e ir assim conciliando paulatinamente a prática com a teoria, e aprofundando seu conhecimento com cursos livres. Dizer que adolescentes poderiam e mesmo deveriam trabalhar não é nada imoral, antes o contrário: grandes homens se formaram no aprendizado real que o mercado lhes apresentava. Aos seus dezoito ou vinte anos, eram pessoas responsáveis, habilidosas, seguras e confiantes, em muito diferentes dos pseudo-doutores de hoje que saem das cátedras sem saber como se aperta um parafuso, como se redige uma petição ou como se faz uma sutura.
Além disso, tais pessoas são mais imunizadas contra as teorias espúrias que o estado lhes tenta imputar, justamente porque aprenderam a ser pragmáticas e a confrontar a teoria com a prática. No ensino atual, interessa ao estado que esta conciliação não se opere, desde que este sabe o quanto são disfuncionais.
Quer o leitor uma evidência muito clara da dissociação entre o ensino formal e a função que este exerce para a sociedade? Olhe em torno das faculdades e me diga o que você vê: por acaso enxerga livrarias, sebos, ou empresas de tecnologia de ponta? Não, é claro! O que você enxerga são barzinhos, não é? Dezenas deles! E algumas máquinas reprográficas também! Este é um sintoma muito decisivo para demonstrar que as pessoas não estão com a cabeça nos estudos; não almejam os estudos como uma meta; estão ali é à espera do canudo, cumprindo as formalidades. De certa forma, elas agem de uma forma racional: fingem estudar para um sistema que finge lhes ensinar. Não raro, professores que bebiam nos bares adjacentes à minha faculdade vinham dar aula com sintomas de influência alcoólica, e voltavam aos copos após o cumprimento dos seus horários, junto com os demais alunos cabuladores. Ao fim de um curso, é mais provável que um acadêmico adquira uma cirrose do que algum conhecimento sobre a área em que pretende atuar.
Note o leitor como a educação formal faz com que tantas quantas figuras passem a decidir o que você tem de estudar, exceto o primeiro interessado, que, ora bolas, era pra ser você mesmo! Não é para menos que seus estudos formais atendam antes os interesses destas entidades do que os seus próprios.
A esta altura, alguns leitores poderão, atônitos, perguntar se defendo, por exemplo, que alguém sem o diploma de engenharia se ponha a assinar a planta de um edifício. Daqui afirmo: é isto mesmo o que digo, desde que seja mantida a condição essencial de que, em um regime de máxima liberdade, também tenha lugar a máxima responsabilidade. Em um regime de máxima liberdade e máxima responsabilidade, uma empresa há de contratar alguém que saiba construir um edifício, e não alguém que apresente um diploma que afirme ser engenheiro aquele que só aprendeu a construir “uma sociedade mais justa e solidária segundo Karl Marx” entre um copo e outro no bar ao lado da faculdade. Ela vai fazer isto porque, caso seu edifício caia, há de pagar por todo o prejuízo causado. Pois aqui pergunto: as vítimas do edifício Palace III já receberam as suas indenizações? Dos casos de negligência médica apresentados nos jornais, quantos destes profissionais tiveram o registro cassado? E quanto aos advogados que passaram trapacearam seus clientes, quantos?
Tenha-se claro aqui que não defendo a lulice como exemplo de comportamento. Defendo como ninguém que os jovens se preparem mediante o estudo sério, objetivo e comprometido. Porém, isto está muito longe de se alcançar por via do sistema de ensino formal.
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Revista O Cruzeiro publicou em 1964 o que TODA A MÍDIA ATUAL, AS UNIVERSIDADES e a "INTELEQUITUALIDADE" BRASILEIRA tenta esconder: a situação do Brasil pré-1964
FATOS: Revista O Cruzeiro e o MOVIMENTO CÍVICO-PATRIÓTICO DE 1964
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